Edílson de Souza
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Mais leve na decisão
Havia no último domingo, no Couto Pereira, por parte dos torcedores do Coritiba, um misto de ansiedade e preocupação. Afinal, qualquer resultado poderia ser recebido de forma distorcida. Por exemplo, uma vitória do Vasco da Gama poderia significar a liderança do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, uma vitória dos donos da casa poderia até transpirar uma facilidade que inexiste na decisão que acontecerá na quarta feira.
As duas equipes finalistas da Copa do Brasil, Coritiba e Vasco da Gama optaram por atuar com equipes formadas por atletas considerados reservas e mesmo assim fizeram um grande espetáculo de futebol. E o Coritiba venceu de goleada.
Para uma equipe que desde o inicio deste ano vem apresentando uma campanha irretocável, mas que nas suas últimas apresentações colecionou alguns insucessos, vencer seria fundamental. Agora, imagine uma vitória de goleada e com grandes apresentações individuais.
Com certeza o ambiente de trabalho de preparação no Couto Pereira para enfrentar o Vasco será outro. Não que a vitória possa significar qualquer tipo de facilidade para o vencedor, porém, em termos emocionais, o confronto realizado no domingo pode ser decisivo.
Verifica-se que o Coritiba recebeu com tranqüilidade o resultado em São Januário. A derrota com um placar mínimo deixa a decisão totalmente em aberto. O placar alcançado fora de casa é perfeitamente reversível com a força de seu torcedor. Dentro de campo, basta jogar mais que jogou no Rio de Janeiro e fora dele o torcedor desempenhará um papel fundamental.

Mudanças por perto
Mais uma derrota do Atlético Paranaense contra o Palmeiras, a terceira consecutiva, e já começou a balançar as estruturas internas. Ouço burburinhos que tudo está errado e mudanças profundas deveriam ser promovidas. A se julgar pelo que fizeram com técnico Geninho, com seus números expressivos a frente do time, o atual treinador deveria ser demitido.
Não vejo que o comandante seja o mais culpado. Contudo, ele, colabora em muito para os insucessos com sua teimosia. O Atlético é um time desorganizado dentro e fora de campo. É uma somatória incontável de falácias e ações nulas. Quais são os jogadores contratados pelo novo diretor para montagem de um time campeão. Muita conversa e pouca ação.

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Gabriel Barbosa
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Hora de agir!
No começo do campeonato brasileiro esperava no minimo cinco jogos para a torcida cobrar uma postura do time. Agora na quarta rodada já se faz necessário isso. Não podemos mais ficar quieto, vendo o time não demonstrar nenhuma vontade dentro de campo. Adílson fez o que a torcida queria. Colocou dois atacantes, deixou o meio de campo mais solto, e mesmo assim mais uma derrota aconteceu. Paciência e a palavra de momento, mas um pouco de cobrança se faz necessária. Paulo Rink em sua nova função deverá agir, cobrando todos os que não estão interessados em permanecer no clube. Guerron e o primeiro que deseja sair, então já afasta de uma vez e vende para não influenciar mais o grupo. Paulo Baier com toda sua experiência deveria se reunir com o grupo, e ver quem realmente quer ver um Atlético vencedor, já para aqueles que acharem a missão difícil que comuniquem a diretoria, e procurem outro clube. Ano passado tivemos no CT, e o nível da conversa foi basicamente essa. Cobramos e o resultado apareceu. Será que mais um ano teremos que dar um “passadinha” pelas bandas de lá?

Vitória!
Contra o Flamengo a vitória nós tira da degola. Então vamos lá torcedor mesmo com todos esse retrospecto negativo, apoio na hora da partida e fundamental. Depois caso o resultado não apareça, cada um protesta do seu jeito. Agora nos noventa minutos nós somos o décimo segundo jogador!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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O jogo da paciência
Na quarta-feira, o Coritiba decide a “vida” na Copa do Brasil. Noventa e poucos minutos para vencer o Vasco por dois gols de diferença e ficar com o título. Ou então, vencer por o “Um a zero” e decidir a Copa nas cobranças de penalidades. Seja como for, a obrigação é vencer. E para vencer, além de raça, o time Coxa terá que ter paciência.
O adversário terá uma enorme pressão: a de precisar do título para reverter o insucesso nas últimas decisões. Dono de uma torcida nacional e de uma forte imprensa no Rio de Janeiro, esta expectativa gera pressão para os cruzmaltinos. E isto tem que ser aproveitado pelo time alviverde.
Os jogadores coritibanos precisam fazer um jogo da paciência: atacar na hora certa, defender sempre que necessário. A defesa precisa estar super atenta, pois um gol sofrido em casa, o trabalho ficará triplicado para o ataque.
A vantagem de jogar em casa é muito importante e a torcida precisa ter paciência, pois o gol, mesmo surgindo nos minutos finais, seria importantíssimo. É confiar em que o time tenha Alma Guerreira, pois a torcida quer muito este título!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Quem é o da vez?
Ricardo Pinto não é mais o responsável pelos treinamentos e armação da equipe do Paraná Clube. Digo assim porque técnico ele nunca foi. Não bastasse a covardia demonstrada na partida diante da lusa, a postura da equipe diante do Americana sacramentou sua saída para, esperam os paranistas, não mais voltar.
Uma equipe com tradição, mesmo com time ainda em formação, não sai para enfrentar uma itinerante em campo neutro visando trazer apenas um ponto na bagagem. Lembremos, nessa partida, havia mais paranistas que torcedores do Americana, ex-Guaratinguetá. Essa equipe, aliás, no jogo anterior, colocou cinqüenta e quatro pagantes.
A pífia e covarde postura em campo vinha respaldada com o projeto de RP, que importava em conquistar sete pontos a cada quatro jogos. Ora, quem assume perder um jogo na segundona, ou mesmo empatar com uma equipe risível, por estar no planejamento, nada pode exigir no tangente a respeito de seus comandados e torcedores. Aliás, em coletivas, Ricardo demonstrou que não lida bem com críticas, nem com torcedores.
Assim, sem comando o tricolor fez um horrível primeiro tempo e um lastimável segundo, tendo sido derrotado sem ter oferecido alguma resistência ou algo tentado ofensivamente.
Até que o tricolor apresente outro técnico, no entanto, será comandado por Ageu e Ednélson, que infelizmente, apesar de todo o carinho que a torcida tem pelos mesmos, já demonstraram não ser solução efetiva para comandar uma equipe com maiores pretensões.
Com poucos nomes no mercado e com valores estratosféricos envolvidos, a diretoria tricolor vai atrás do impossível: conseguir um nome adequado e competente, dentro dos padrões do clube. Que não venham mais Cavalos, Pintados ou mesmo burros; que o tricolor consiga apresentar seu treinador definitivo para o regresso à primeira divisão pois, uma nova aventura pode não apenas desviar o Paraná desse caminho, como condená-lo a passeio em sendas perigosas.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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