Edílson
de Souza
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Mais
um ano de sofrimento?

Para quem teve um ano inteiro de tragédia, a chegada do ano
novo poderia ser um sinônimo de vida nova, de um encontro
com novos rumos, verdade? Pelo menos em termos de qualidade de futebol,
essa afirmação não está correta.

O nível de futebol apresentado pelo time do Paraná
Clube na largada do Campeonato Paranaense, contra o J. Malucelli,
foi simplesmente sofrível. Muitos erros de passes, posicionamento
equivocado e principalmente uma displicência que irritou até
o mais calmo dos torcedores tricolores.

Como resposta para tal falta de qualidade, ouvimos que não
houve tempo hábil para a preparação, que os
atletas estão com as musculaturas cansadas pelo excesso de
preparação física no início da temporada.

O que chama atenção, no entanto, se baseando nessas
declarações é que jogadores como Kleber Pereira,
do Santos, Keirrison, hoje no Palmeiras, Washington, do São
Paulo entre outros, parece que não sentiram tantas dificuldades,
marcaram gols e tiveram boas atuações como bem colocou
o comentarista Dionísio Filho.

Entendo que seja prematuro fazer uma análise definitiva desse
plantel olhando a primeira rodada do certame estadual. O treinador
Paulo Comelli, que atuou como um cartola para contratar o elenco
deve saber como superar essas primeiras adversidades.

Por falar nisso, em contratações, alguns dos jogadores
que atuaram na Copa São Paulo podem ser muito úteis
para o clube na seqüência da temporada. Possuem qualidade
superior àqueles que vestiram a camisa tricolor no ultimo
sábado, ou o goleiro Rodolfo não é melhor que
o Felipe? Aliás, a solução para os problemas
do clube pode estar dentro de casa. Esses jogadores formados na
base saberão honrar a camisa tricolor, diferentemente de
outros que tem apenas o interesse de cumprir os seus contratos em
um pequeno período de tempo.

A torcida paranista precisa acreditar nisso, ver no campo alguém
com identidade, se não for assim, toda e qualquer motivação
para ir a campo, que não é muito grande, desaparecerá
com em um toque de mágica.

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Gabriel
Barbosa
[email protected]


Adrenalina!
Nada de começar empatando ou perdendo. No Atlético
tudo começa na maior adrenalina. Depois de manter a base
que terminou o campeonato brasileiro, o time desceu a serra para
começar o ano com o pé direito.Se não jogou
muito bem, até é compreensível pela parada
de final de ano, mais o importante e começar ganhando, e
isto aconteceu ao natural. Quando se começa o ano com um
astral positivo e bom sinal. Que a alegria retorne a baixada.

Piazada!
Estão todos de parabéns por chegar a decisão.
Se no jogo contra os bambi, o juiz já inventou uma penalidade,
na final não iriam deixar barato. Muitos mostraram potencial.
Que fique de alerta ligado a raposas, por que se bobear a piazada
assume a titularidade.

Piada!
Comentários surgem sobre um suposto time de São Paulo
ter uma filial em Curitiba. Quero acreditar que são somente
rumores. Caso isso venha a se concretizar, as três torcidas
da capital têm que agir. Sugiro uma manifestação
em frente a Federação Paranaense de Futebol pedido
o afastamento do presidente em exercício. Ele já deveria
ter se pronunciado, e cortado o mau pela raiz.

Clássico!
Domingo temos atletiba. Um único pedido: Paz!

Um Ultra-abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Sem
meias palavras: Atle Tiba é vitória ou vitória!

O Coritiba voltou a campo no domingo, e voltou a decepcionar sua
fiel torcida. Depois da derrota de 1×0 contra o Fluminense, num
amistoso que abriu a temporada coritibana, neste domingo enfrentou
o Iraty e não passou de um empate sem gols frente ao Iraty,
do experiente e sempre incansável Reginaldo Nascimento. O
jogo contra o Azulão foi de baixo rendimento técnico
de vários jogadores, tidos como importantes na montagem do
elenco Coxa: Paraíba, Marlos, Ariel e Dinélson.

Agora, o Verdão joga em União da Vitória, contra
o Iguaçu, precisando vencer e daí, novamente vencer
ou vencer ou vencer o AtleTiba do dia 1º de fevereiro, no Alto
da Glória. Deste clássico, um desafio à parte,
para ambos os lados, já que é ano do Centenário
do Coritiba, o maior do Paraná.

‘Eles’ prometem ficar com o título, mas quem tem a verdadeira
obrigação do título é o Coritiba. A
diretoria do Verdão tem a obrigação de repetir
a dose dos anos 59, 69, 79, 89 e 99 em 2009! Nada além de
uma vitória, seja com ou sem dificuldades, será aceita
neste AtleTiba. Falar isto é o óbvio, mas é
necessário.

Coritiba, a torcida que nunca abandona!

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David
Formiga


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A
primeira impressão é a que fica?!

Após ter utilizado setenta e dois jogadores em 2008 o Paraná
surpreendeu e ao final do ano mandou trinta e dois atletas embora,
apresentando quinze, ficando Comelli. Teoricamente, a manutenção
do treinador e a definição do elenco demonstravam
que, enfim, o clube seria regido por um planejamento; o que nem
sempre aparece rapidamente, na prática.

Anos anteriores demonstraram ao paranista que vários jogadores
sem um mínimo de comprometimento (mesmo com qualidade) não
formavam um time e, o que se viu no último jogo foi um Paraná
lento, burocrático, sem nada de entrosamento, ou alguma jogada
ensaiada. Por isso, em apenas trinta minutos o time da casa já
tinha feito três gols sobre uma equipe nervosa, perdida em
campo e sem nenhuma tática.

Ao final da partida ouviam-se cantos de “vergonha” entoados
pela torcida que ainda ouviu desculpas prontas como “é
o primeiro jogo”, “nosso rival está treinando
há tempos”, etc.

O pior é que ainda existe torcedor que faz vistas grossas
e endossa essas desculpas. Mesmo assim, não se pode explicar
o porquê da mudança de goleiro em cima da hora ou porquê,
quando perdendo, entrou Agenor no lugar de Gedeon (o que se explicaria
caso os laterais subissem, o que não ocorreu no setor esquerdo),
ou mesmo, porquê o time insistia em alçar a bola num
campo pequeno com três defensores plantados. A impressão
que dava é que não havia ninguém no banco para
orientar o time. Muitos disseram ainda que nem a pior escalação
de 2008 atuou de forma tão sofrível. Concordo.
Se a primeira impressão se confirmar, 2009 será outro
ano complicado para os paranistas.

Teu destino
é vitória!

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Edílson de Souza
[email protected]