Mais um ano para esquecer

Edílson de Souza

 

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

Mais um ano para esquecer
A derrota do Paraná Clube, na Vila Capanema, contra o Bahia, sepultou todas as esperanças de o time ainda sonhar com a possibilidade de subir para a série A do Campeonato Brasileiro. Mesmo com a derrota, pela combinação dos resultados, o clube afastou uma eventual queda para a série C. Menos mal.

É notória a dificuldade de manutenção do clube nas competições que participa pela falta de recursos financeiros. Existe uma herança considerada maldita que aumenta de tamanho a cada dia que passa simplesmente pela incompetência administrativa dos últimos mandatários. Por conta disso, a torcida sofre pela falta de perspectiva em termos de futuro.

Há, também, atualmente um visível afastamento daqueles abnegados torcedores que no passado, nas horas mais difíceis deram o seu apoio. Parece até que deixaram de torcer. Aquele amor tão propalado nas horas de glória, nos anos 90 se esvaiu, correu pelo ralo. O momento é de distanciamento e apenas críticas nas arquibancadas.

A inexistência de apoio, desse aporte financeiro, faz com o que o clube sobreviva apenas com a verba da televisão, de patrocínios esporádicos, o que entendo ser uma quantia insignificante. O futebol é um esporte muito caro.
O que fazer então? Fechar as portas e ir para casa chorar? Entregar o patrimônio para que terceiros possam administrar? Não, por certo esses não serão os melhores caminhos a serem seguidos.

Na verdade, o que vem matando o Paraná Clube, além de gestores desprovidos de capacidade é a falta de uma melhor adaptação na Lei Pelé. Aliás, uma lei que praticamente destruiu as bases das agremiações. Mas, ainda há tempo para retomar os caminhos das vitórias. Basta apostar nos talentos feitos em casa.

É inconcebível que um treinador, e agora falo do Marcelo Oliveira, passe tanto tempo dentro clube sem dar uma olhada nas categorias de base. Principalmente quando o clube precisa fazer caixa.

Então, a aposta deve ser em novos talentos, exatamente como o Roberto Cavalo fez com o Kelvin. Antes, porém, é necessário que haja uma fusão interna entre os dois administradores das categorias de base.

O Paraná Clube que se notabilizou por ser um celeiro de craques, por conta dessa gestão equivocada, nos últimos anos não tem passado de prateleira, ou melhor, vitrine de empresários.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br

Acreditar sempre!
Após a derrota para o São Paulo, muitos torcedores desanimaram e não acreditam mais na classificação para a libertadores. Veja bem como são as coisas. Em São Paulo todos acreditam que o tricolor vai chegar. Por que aqui tem que ser diferente?

Acho que mesmo sabendo que temos um plantel limitado, vemos que se existe a possibilidade nada mais justo acreditarmos.

Não podemos de maneira nenhuma se entregar. A vitoria contra o Palmeiras novamente nos colocará no topo de cima da tabela, e as esperanças continuarão. Agora para que isso se concretiza espero que Sérgio Soares de uma vez por todas para de tentar com Netinho. Mesmo tendo desfalques ele não e jogador para vestir o manto sagrado. Se não inventar Sérgio, a esperança continua!
Erros e acertos!

Essa semana Ocimar relatou que errou e acertou nas contratações. Não podemos reclamar, pois para quem estava acustumado nos últimos anos lutar para não ser rebaixado o rendimento foi espetacular. Só que se aprenda com esses erros. Quem um planejamento se comece para 2011. Não e jogar toalha, isso apenas demonstrar que o amadorismo não faz mais parte da vida do clube, pois não podemos esquecer que ano que vem não jogaremos na nossa casa.
Um Ultra abraço!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *  * * *

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Vacilo
O time do Coritiba vacilou e esquentou o jogo de terça-feira em Salvador. Perder lutando, com a cabeça erguida, buscando vencer, faz parte do futebol. Mas perder como foi em São Caetano do Sul, jogando sem determinação e obstinação de vencer, não.

Vacilaram os jogadores coritibanos e deram chance para o Bahia criar uma “fumaça” na terça-feira. Os boleiros usavam esse termo para jogos onde a torcida local criaria um ambiente muito competitivo em busca do resultado em casa. É aquele jogo em clima de decisão .

O problema foi criado pelos jogadores. Então, nada mais justo que eles resolvam!

Uma coisa é certa: o Coxa tem que sair de Salvador com pelo menos um ponto na bagagem.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Times de fases
Na atual temporada, após uma participação desastrosa no estadual (a exemplo de todos, desde 2006 – último título do tricolor), o Paraná Clube chegou a liderar a segundona e após problemas extra-campo, caiu vertiginosamente até a vinda do atual treinador Roberto Cavalo.

Com Cavalo (e alguns dos atrasados em dia) o tricolor retomou seu caminho, afastou-se da zona de rebaixamento e até venceu algumas fora de casa.
Assim, com alguma esperança em se aproximar do G-4, o Paraná receberia o Bahia em confronto de seis pontos sendo que, em caso de vitória, embalaria para enfrentar em casa outro rival direto, o América mineiro.
A derrota pelo placar mínimo contra o tricolor nordestino frustrou um dos melhores públicos do ano na Vila Capanema.

Pior que o resultado foi o que se viu depois: Juninho (o goleiro vendido por um real em sites da internet, pelas torcidas por onde passou) atacou a falta de presença do presidente junto aos atletas (como se isso fosse uma responsabilidade exclusiva do maior comandante tricolor) e concluiu dizendo que alguns atletas levaram à campo problemas de fora, trazendo novamente à tona a questão da impontualidade salarial. Pena que a agilidade ao disparar não o tivesse ajudado a evitar o gol baiano.

Na coletiva, outro vacilo, agora de parte da imprensa que, mal interpretando o depoimento de Carlão (fugindo ao propósito de informação apurada e responsabilidade que deve nortear também a imprensa esportiva), criou um mal-estar no comando do tricolor, situação já superada pela cúpula paranista.

Olhando para o calendário do Paraná, percebe-se que o ano de 2010 já passou, afinal, caso atue apenas pró-forma, o elenco tricolor não deverá mais correr riscos de subir ou cair.

Está, portanto, decretada a fase 2011 do Paraná Clube e, por tudo o que a recente história tricolor conta, elementos do planejamento para a próxima temporada (incluindo o estadual de 2011) já deveriam estar sendo praticados, sem as tradicionais desculpas da fase ou do momento, sob pena de novamente, fazer-se o necessário, após somente a troca de calendário.

Teu destino é vitória!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br