Mais um passo

edilsondsouza@hotmail.com

Edílson de Souza
edilsondsouza@hotmail.com

Ao ver os números na tabela, os menos avisados poderiam até pensar que
o jogo seria muito mais fácil. Mas, como foi difícil vencer o time do
Ituano, o lanterna da Serie B do campeonato brasileiro. Não que o
adversário possua uma qualidade técnica invejável, pelo contrário, e
sim pela fragilidade do Coritiba. Mais uma vez o verdão não conseguiu
manter um bom rendimento durante os noventa minutos. Será que o preparo
físico está adequado e os jogadores estão se cuidando?

Logo mais a noite o adversário será o São Caetano, outro jogo
complicado. O Coritiba pensa em subir e tem de voltar a vencer fora de
casa.  Se jogar como jogou no primeiro tempo tem todas as chances de
voltar com uma boa vitória, pelo contrário, perderá mais uma vez, pois
não terá o seu torcedor como o seu principal jogador.

Um desastre
Não foi só o resultado como pode sugerir uma goleada histórica no
Morumbi. Foi a maneira apática que atuou o time do Paraná Clube contra
o São Paulo. Alias, não só a apatia, falta de vontade de alguns
jogadores, mas, também o equivoco na escalação. Jogar fora de casa,
contra o líder da competição sem marcação, por certo a derrota ficaria
muito mais próxima. Agora, ser goleado de forma inapelável, como foi
ninguém esperava. Que a derrota não insira uma crise no time tricolor e
que o Náutico pague essa conta.

Nos ombros
A vitória em casa contra o time do Galo foi de fundamental importância.
Não apenas pelos pontos obtidos, mas pela segurança que passou para a
sua torcida. Por falar em torcida, a “falácia” fez a sua parte e 
carregou os seus jogadores nos braços rumo a vitória. Seria muito bom
que a diretoria aceitasse a força de sua torcida e não mais a tratasse
como se fosse um estorvo.  Um time rende muito mais com a torcida
incentivando o tempo todo, no domingo, ela fez a diferença.
 


Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br

Força da Arquibancada!
A vitória contra os mineiros começou antes do ponta pé inicial. Duas
horas antes a movimentação intensa de torcedores demonstrava que seria
um domingo diferente. O povo atleticano estava se fazendo presente, com
imensas filas para compra de ingressos, o sorriso no rosto de uma
torcida que tinha uma magoa muita grande contra aqueles que queriam ver
ela longe dali, mas por força maior tiveram que se curvar. Dentro da
baixada não foi diferente, noventa minutos de pura energia, e estava
definida mais uma vitória no campeonato, respirando um pouco mais
aliviado, e saindo da zona de rebaixamento. O caminho e longo e cada
jogo será uma nova batalha, mas existente uma arma secreta para essa
guerra que se chama torcida, e com ela permaneceremos na primeira
divisão, por que cair e para os incompetentes.

Determinação!
Em muitos jogos cobrei vontade de muitos jogadores, e no domingo
mostraram que estão realmente focados no objetivo de tirar o time da
degola. Ao termino do jogo vi Viafara batendo no peito e indo de
encontro com a torcida, mostrando toda sua alegria com a vitória. O que
falar de Valencia que foi um verdadeiro guerreiro. Parabéns! Espero que
essa determinação continue amanhã em Goiânia, onde mais três pontos nós
levaria a uma posição mais tranqüila na tabela.

Bolinha!
Essa vitória foi para você meu camarada!
Um Ultra-abraço!



Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Pontuar fora é preciso
O Coritiba jogou pro gasto para vencer o Ituano, que com os reforços e
o novo treinador pode sair do sufoco atual. Já o Cori, mostrou que
ainda precisa de laterais para jogar contra times que atacam no Couto
Pereira. Os treinadores mais matreiros já perceberam que esta dinâmica
de jogo – ofensivo pelo lado direito – dificulta as ações do Coxa.

Se Caíco não jogar – o Verdão não tem um meia de armação além ele no
elenco – contra o São Caetano, as coisas complicam mais para o
Coritiba. Com Caíco jogando no campo ofensivo e não no campo defensivo,
o time coritibano mostra um maior volume de jogo. René, prestigiado
pela torcida Coxa-Branca, precisa definir isto como estratégia de
jogo. 

Jogar pra frente será importante para vencer na terça-feira. Pontuar
contra o Azulão é importante para manter-se na cola do líder e também
para colocar um time paulista mais distante do G4. Na reta final, o
poderio dos paulistas nos bastidores pode ser um fator determinante
para que pelo menos um deles conquiste uma vaga na Série A.
A entrada de Veiga no meio-campo qualificou o time, especialmente na
saída de bola, o que é bom para um futebol ofensivo. O Coxa precisa
jogar pra ganhar do time do ABCD. E a torcida Coxa estará lá para
apoiar.

Coxa eu te amo


David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Tentativa e erro
Uma “hipótese”, na prática, é ou não confirmada através da utilização
do procedimento de tentativa e erro; no futebol, ciência “não-exata”,
ocorre o mesmo.
Os comandantes paranistas, desde a saída de Zetti, vem
inexplicavelmente insistindo no 3-5-2. Por essa teimosia, Pintado,
Kleina e a campanha de 2007 pagaram um preço alto. Se o Paraná jogou
melhor contra o Juventude e Cruzeiro no 4-4-2, por quê insistir num
esquema distinto? Não foi para mudar, corrigir o padrão tático que
Sandri foi contratado?

As últimas apresentações paranistas comprovam que Alex, Toninho e
Daniel Marques não podem seguir atuando; que Adriano e Beto, juntos,
deixam o meio aberto, facilitando as adversárias e que, na ala esquerda
o Paraná não tem opções; logo, por quê seguir insistindo no erro?
Existem outros motivos para a inexplicável escalação de determinados
atletas? Sandri na sexta disse que Elvis não tinha condições de jogo e
mesmo assim foi escalado. Por quê?!

O Paraná viu com soberba a temporada de 2007 e está deixando escapar a
possibilidade de fazer uma bela campanha. O elenco não é notável mas
adequado ao certame, no entanto, equívocos seguidos e “teimosos” não
permitem ao tricolor encontrar um padrão de jogo.

Para Sandri, que no sábado teve seu dia de Kleina, fica a dica: “faça o
fácil, o que funciona”. Buscar o resultado desde o início é melhor do
que dispor de 45 minutos para correr atrás do placar adverso. O 4-4-2 é
uma necessidade num campeonato de pontos corridos nivelado por baixo.

Força tricolor!