Edílson de Souza [email protected]
Mais uma do Atlético A demissão do técnico Geninho, do comando do Atlético Paranaense, na manhã da segunda feira foi uma covardia cometida contra um dos maiores ídolos na história recente do clube. É notório que este treinador de longe seria a primeira opção quando da sua contratação, basta rever o histórico de contatos realizados pela diretoria com os profissionais disponíveis no mercado. Ele não figurava entre os cinco primeiros. O técnico Geninho, em um momento tão conturbado, seria como uma resposta á torcida que adora o treinador. A sua chegada serviria muito mais para dar uma resposta à torcida que estava cansada de sofrimento, que propriamente para dar resposta técnica. Para falar em termos práticos, na realidade, existem profissionais em melhor fase, com trabalhos mais qualificados e ele não seria a melhor opção para comandar o Atlético. Contudo, usar um ídolo do clube para se proteger, para encobrir os seus erros, evitar cobranças e principalmente para transferir responsabilidades foi uma atitude reprovável e sem precedentes. Os problemas do Atlético Paranaense são de ordem técnica e não de técnico. Pois, quando o time precisou de uma atuação mais efetiva de seu treinador, como ocorreu no jogo contra o Roma de Apucarana e Paraná Clube, Geninho foi decisivo. Não sou muito de usar números estatísticos para referenciar minhas análises. Mas, no caso especifico do Atlético, vale a pena recorrer. Em dez partidas sob o seu comando, o Rubro-Negro teve 83% de aproveitamento, com oito vitórias, um empate e uma derrota. São ruins esses números? Agora, jogar bonito, com esse elenco, por certo será muito complicado. Mesmo assim, fruto da incompetência administrativa o treinador teve o seu contrato rescindido. Adilson Batista é a bola da vez. Porém, com esse elenco não haverá solução independentemente de quem seja o treinador. O que esse grupo de jogadores pode dar como resposta é exatamente isso que temos visto. Nos seus dois últimos trabalhos, os números de Adilson foram menos expressivos que o próprio Geninho. Na sua passagem pelo Corinthians, por exemplo, que durou dezessete jogos, foram sete vitórias, quatro empates e seis derrotas. No Santos, Adilson comandou o time em onze jogos, venceu cinco, empatou em outros cinco e perdeu uma partida. A sorte está lançada outra vez!
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Gabriel Barbosa [email protected]
Obrigação! Na década de 90 era uma alegria muito grande qualquer vitória em cima do Paraná Clube. Domingo foi diferente, o time da Vila Capanema não e nem sombra o que foi no passado. Começando pela torcida que a cada dia se afasta mais do clube, também como não tirar sua razão. O time mesmo muitos “comentaristas” quererem afirmar que agora Ricardo Pinto tinha deixado o time encorpado e outras asneiras, ficou provado que futebol sem dinheiro não se chega há lugar nenhum. E o estádio Durival Britto e Silva este e o único que marca mesmo. Onde nós visitantes ficamos e muito ruim a visão do jogo, mas e o que sobrou de um clube que tem quatro partidas pela frente e tem que sair vitorioso em três para não cair para a segunda divisão do forte campeonato paranaense. Então se não e obrigação ganhar…!
Geninho! Quando foi contrato todos sabem que foi mais para apagar o “fogo”. Eu mesmo fui um que apoiou e sempre apoiarei qualquer técnico que venha a dirigir o time. Logo que chegou tive uma conversa com Geninho, mas já sentia que quando as coisas são feitas a pressa não daria muito certo. Geninho deixa o Atlético com um aproveitamento muito bom. Por tudo que Geninho já fez no clube será sempre colocado como ídolo, até acho que se ele pretendesse poderia muito bem trabalhar no futebol atleticano. Boa sorte meu camarada!
Madson! Fez dois gols, foi expulso pela maneira como comemorou. No atletiba onde “eles” ganharam o jogador verde comemorou de uma maneira muito mais forte, e nem cartão levou. Ou a lei e para todos ou não é para ninguém. Só o seguinte Madson, não sou de fazer criticas por ler reportagens, sabemos muito bem as “coisas” que estão acontecendo com jogadores extra campo, e nossa torcida não admite brincar com o manto sagrado. Conseguiu se levantar então continua de pé guri!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Faltam quatro… logo, faltarão três O Coritiba tem mostrado o melhor futebol no estado. Tem o melhor ataque, a melhor defesa, o artilheiro e fez a maior goleada. Quebrou vários recordes e tem jogado ofensivamente há muitas rodadas. O time do Alto da Glória mostrou o melhor desempenho em campo. Mas o maluco regulamento – pasmem, o Coxa pode perder o título mesmo ficando invicto – requer cuidados. O Cori precisa seguir a regra de trabalhar em silêncio. Um jogo por vez. Faltam quatro. Mas é no ritmo do uma partida de cada vez. Agora, o adversário é o ex-J. Malucelli, um time que já complicou para o Verdão no Couto. O Alviverde está num momento muito melhor, mas não pode deixar de fazer o simples: jogar sério. E manter o mesmo estilo de jogo. A ansiedade é grande, mas precisa ser controlada. Faltam quatro… logo, faltarão três…
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Repensar para evoluir Uma das propostas da atual gestão tricolor era a de conseguir manter um elenco adequado, algo competitivo, sem ônus à entidade. Assim, o tricolor iniciou a temporada, não conseguindo resultados expressivos diante de equipes com tradição e estrutura inferiores. A série negativa e as más atuações dispararam o sinal vermelho na Vila Capanema, culminando com a queda de Cavalo e a dispensa de alguns jogadores. Para mudar tal panorama chegaram bem-vindos patrocínios, mas também Ricardo Pinto (que não disse a que veio), Kerlon (sempre machucado) e Ricardinho o rei do drible (pouco utilizado). Apenas com a volta de Kelvin, a chegada de Léo e de dois defensores razoáveis, o tricolor passou a não apenas perder, saindo da lanterna e passando a brigar diretamente contra o Rio Branco contra o rebaixamento no estadual. Do elenco desmanchado de 2010, ficaram apenas alguns jogadores, dentre eles, Luiz Henrique Camargo, o novo capitão, graças à experiência e aos anos de clube. Um capitão deveria ser exemplo de seriedade e responsabilidade para o grupo e um profissional, sempre engajado com a causa, ofício. Deveria. Luiz Camargo não atua convincentemente há tempos e, graças às bolas perdidas, aos passes errados, à falta de postura e às recorrentes expulsões em momentos delicados das partidas, viu a torcida perder de vez a paciência consigo, pedindo, inclusive, seu desligamento. Mas não apenas Camargo precisa repensar seus atos para seguir tendo oportunidades profissionais. Kelvin e Diego precisam entender que o futebol de alto rendimento não é showbol e deveriam adotar a objetividade como regra. Ricardo Pinto deve incorporar como verdade a máxima de Wanderlei Luxemburgo que reza o medo de perder não pode ser maior que a vontade de ganhar e assim, jogar para vencer o oponente, com uma estratégia plausível e não na esperança de que algo, por sorte ou dádiva divina, dê certo. A vida cotidiana e a profissional exigem o repensar contínuo para atualização e evolução. E, embora não se consigam ganhos da noite pro dia, muito do conquistado pode se perder num piscar de olhos. Assim o tricolor vem perdendo espaço no cenário nacional e a confiança de sua torcida; Luiz Camargo, na mesma senda, deverá perder não apenas a braçadeira de capitão como até o lugar no time. E sobre as propostas ou soluções encontradas para o time, serão estas repensadas?
Teu destino é vitória!
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