Edílson de Souza
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Mudança de rota
Foram erros em cima de erros no inicio da temporada. Não que toda culpa
dos resultados negativos deva recair sobre os ombros do antigo treinador,
afinal, quem manda tem a sua parcela de culpa. Não que seja Saulo de Freitas um
incompetente, o que falta á ele ainda é o brilho de um técnico
vencedor.

Mas como são dinâmicas as coisas no futebol, aquilo que
precisava ser feito, foi feito. Com o mesmo grupo de jogadores, no mesmo local
de trabalho, porém com um novo comandante, o ambiente do Paraná Clube já é
outro. É um ambiente de vitória.

Paulo Bonamigo venceu o clássico contra
o Coritiba, empatou num jogo atípico contra o Trem no Amapá e atropelou a Lusa
de Cambé. É inquestionável que houve melhoria. Jogadores que eram marginalizados
estão jogando bem e isso é mérito do treinador
Se a torcida estava apreensiva
com a possibilidade de não se classificar para a segunda fase, esse risco pode
ser descartado. Com duas partidas em casa, o Paraná tem todas as chances de
melhorar em muito a sua condição no campeonato. Obviamente se não ocorrer nenhum
acidente no percurso.


alegria

Mesmo um time de muitas carências, o Atlético está
dando show no campeonato regional. Não possui muitas estrelas é verdade, mas o
seu conjunto impressiona. Ao falar em conjunto, entrosamento, posicionamento
tático, preciso falar do trabalho do treinador Nei Franco. Bom mineiro chegou
sem fazer muito barulho, trabalhou quietinho. Com a força e a qualidade do seu
trabalho ganhou a confiança e o coração da torcida rubro-negra. Hoje, ele possui
sob seu comando, não uma gama exagerada de craques, mas possui um conjunto
invejável.

É cedo
pra se fazer previsões, ate mesmo porque, o nosso campeonato regional tem uma
qualidade discutível. Mas dá para dizer que esse time do atlético pode dar
muitas alegrias ao seu torcedor nas competições que realizará nesse ano. A
primeira prova real será na Copa do Brasil.


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Gabriel Barbosa
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Conquista!
O dia 16 de Fevereiro de 2008 ficará marcado no livro dos
recordes. Os oitocentos torcedores atleticanos que estiveram em União da Vitória
farão parte dessa história. Uma campanha como esta, não e para qualquer equipe,
mesmo muitos querendo fazer comparações com o furacão de 49. São momentos
diferentes. É impossível dizer qual o melhor elenco, o que realmente interessa é
a quantidade e as vitórias alcançadas. Do jogo mesmo a determinação dos
jogadores para alcançarem o recorde, foi algo impressionante, mesmo após o
empate e a pressão do time do Iguaçu eles tocaram bem a bola e os gols
aconteceram naturalmente. Valeu Atlético!

Na quarta feira na baixada o
número de vitórias poderá aumentar. Esse dia ficará marcado para todos que lá
estiveram, e sempre quando mencionarem tal feito, o orgulho de ter participado
junto da conquista ficará guardado dentro da memória de todos. Valeu Atlético!

Mais um!
O recorde alcançado não pode servir de ilusão, e muito bom
ganhar, só que muitos se esquecem que no campeonato estadual a baixa qualidade
técnica dos adversários e evidente. Temos um elenco forte mas mesmo assim
contratações se fazem necessárias, ainda mais quando se começa a se desfazer.
Primeiro foi Ferreira, agora pode ser Jean, quem será o próximo? A torcida está
de olho, só não se esqueçam disso.

Essa história de Jean Carlo não jogar
por que estava machucado, não suou bem para a torcida atleticana. Ao indagar
funcionários que estavam em União da Vitória sobre o jogador, todos diziam que
ele havia se machucado no treino de quinta. Não existe jogador fundamental
dentro do Atlético, todos podem ser negociados, agora da mesma maneira que
vendem, tem que contratar.

Vergonha!
O time do
puxadinho conseguiu a façanha de empatar com o Trem. E mesmo assim teve
comentarista colocando tal façanha como heróico. Já as paquitas voltaram para
realidade, ao empatar com a Tuna Luso. Ainda querem discutir sobre
futebol!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Falta muito
Empatar em zero
contra a Tuna, ganhar de 1×0 do Cianorte, com o atacante deles perdendo um gol
na pequena área é sinal de que o Coritiba de Dorival Jr. precisa melhorar e
muito.

O time é limitado individualmente. Melhor, muito limitado. Para
um Campeonato Brasileiro da Série A e até para a Copa do Brasil este elenco aí
terá muitas dificuldades. A diretoria precisa rever seus conceitos. Se o mercado
é limitado para contratar, não deveria ter dispensado tantos jogadores. Agora
que os dispensaram foram descobrir que o mercado iria ficar frio? Agora, os
times dos eixos RJ/SP e MG/RS estão reforçados com atletas nacionais e ainda
buscam jogadores fora do país.

Que a diretoria do Verdão pecisa corrigir
os erros de planejamento na montagem do elenco é algo óbvio. Como fazer? Não
sei, mas justamente por isto que os sócios elegeram aqueles que julgavam ser os
mais capazes para tal feito.

Onze jogos, treze gols marcados. Pouco para
quem quer mudar o conceito do time Coxa-Branca, de defensivo para ofensivo, como
foi prometido na campanha, pela chapa do atual presidente Jair Cirino.
O
atual time é limitadíssimo e encontra dificuldades já no torneio regional. Isto
basta para alertar que o caminho seguido está errado. Com ou sem Dorival
Jr.

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David
Formiga

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Uma nova fase?
O empate sem gols
contra uma risível equipe no Amapá (embora tenha o tricolor atuado com dois
jogadores a menos) e as recentes vitórias no paranaense (com vantagem numérica
em campo e diante de equipes de nível questionável) não deveriam iludir o
torcedor mediano que acompanha o Paraná Clube.

Mesmo assim, é clara a
diferença de qualidade no comando paranista. Bonamigo deu ao time, com os mesmos
jogadores, um certo padrão que permite não correr riscos em partidas tidas como
“mais fáceis” e diante de adversários sem qualidade.

Com o “Bona” o
tricolor passou a ter um mínimo de organização tática. O novo comandante ainda
não teve tempo de solidificar seu trabalho, mas mesmo assim já começa a dar um
padrão diferente ao time.


A
tendência é que o tricolor venha a se classificar para as fases seguintes das
competições que disputa e que “seu jogo” cresça a cada
partida.


Com
Bonamigo o jovem Éverton (inexplicavelmente preterido por Saulo) passa a ter uma
função mais ativa em campo e começa a despontar como o novo maestro tricolor;
aliás, os “Garotos da Vila” (Éverton, Giuliano, Róbson e Jeff) podem aproveitar
a amizade e o entrosamento para criar um diferencial que permita ao tricolor ter
uma bela temporada em 2008, objetivando seu retorno à elite do futebol nacional,
de onde jamais deveria ter saído.

A “nova fase” por hora ainda não é uma
realidade, mas será, caso Bonamigo acerte a defesa atrás e deixe os “meninos”
fazerem a parte deles. No entanto, para que isso ocorra, os melhores deverão ser
sempre escalados e certos jogadores não podem mais ser “impostos” como vinha
ocorrendo.

Força Tricolor!

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Edílson de
Souza
[email protected]