Edílson de Souza [email protected]
Mudanças No futebol, quando a bola não entra, o centroavante não faz gol, algo
deve ser feito, até o cozinheiro corre risco de demissão. O Paraná Clube não
iniciou bem a Série B e providências começaram ser tomadas. Um diretor de
futebol e a aposentadoria antecipada do volante Beto foram as medidas tomadas
para o time fazer gols, vencer as partidas e buscar a sua volta para serie A.
A centralização das responsabilidades pelo futebol nas mãos de apenas
uma pessoa — no caso, “Vavá” — não era o melhor caminho. A chance de cometer
equívoco aumenta significativamente e muitas das contratações efetuadas no ano
não deram resposta esperada. Os novos contratados poderão ajudar, mas não
farão milagres. Para melhorar o rendimento da equipe e subir na tabela, o ideal
é buscar reforços que vistam a camisa de titular e que tenham condições de
conquistar vitórias. O clube voltará para a elite, sim, mas precisa de jogadores
de qualidade, e não de discurso ou desculpas evasivas.
Erros e mais erros Pode até ser considerado choro de
perdedor, mas nas ultimas rodadas do Brasileirão as arbitragens têm feito a
diferença. As nossas equipes vêm jogando um futebol razoável e em muitas vezes
são superiores aos adversários e os resultados são adversos. Na ultima
rodada, a dupla “Atletiba” foi lesada pela arbitragem com anulação de gols
legítimos. É difícil saber quais os motivos que levam os árbitros a errarem
tanto contra o nosso futebol. Seria por falta de capacidade técnica? Despreparo?
Prepotência? Ou realmente eles estão a serviços de interesses desconhecidos por
nós?
Quando vemos o nome de Carlos Eugênio Simon na escala, preparamos o
nosso espírito para assistir a lambanças contra o nosso futebol. No Parque
Antártica, também foi assim. Giuliano Bozanno ganhou o jogo diante do Atlético.
É fato que não possuímos uma boa representação na CBF e engolimos todas
as determinações vindas da entidade sem questionar. Para o fortalecimento do
futebol paranaense, seria necessário que os clubes fossem parceiros nas
decisões.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Atitude? Depois do empate contra o Atlético-MG, o zagueiro Danilo cobrou mais
atitude do elenco, passando a impressão que algo errado está acontecendo. Na
realidade, o que falta para o elenco é qualidade, e isso ficou provado no jogo
contra o Palmeiras. No primeiro tempo, o comportamento do time foi além do que
esperávamos, mas no segundo tempo voltou aquele time preguiçoso das primeiras
rodadas. Enquanto contratações de qualidade não chegarem, o torcedor
atleticano vai começar a segunda-feira preocupado. Contra o Goiás, é obrigação
vencer, para podermos respirar. Um resultado negativo representará o sinal de
alerta, mostrando que chegou a hora da torcida ter atitude.
Olhos abertos O nível de arbitragem no Brasileirão já
começa a preocupar, principalmente a dupla Atletiba. Nesta rodada, as falhas
ocorridas nos dois jogos dos times paranaenses causaram um prejuízo muito
grande. Gostaria de saber qual será a posição da Federação Paranaense de futebol
sobre o assunto. Na Copa do Brasil quando o time “colorido” foi prejudicado por
Tardelli, o presidente da comissão de arbitragem da federação se manifestou a
favor do árbitro. Espero que durante a semana o presidente da federação venha a
público se manifestar sobre o caso, aparando seus filiados.
Um
Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Primeiras rodadas Com o regulamento dos pontos
corridos, o Brasileirão se mostra cada ano mais difícil e competitivo. O Cori
está em 8º lugar no Brasileirão deste ano, depois de vencer uma, empatar duas e
perder uma partida. São 5 pontos em 12 disputados.
Com 38 rodadas, quase
todas sempre difícieis, as menos difíceis costumam acontecer no início da
competição, já que nas rodadas finais praticamente todos os times disputam algo
— o título, a Libertadores, a Sul-Americana ou não cair. Então, é importante
para o Coritiba, que aspira a uma Libertadores, manter-se sempre entres os cinco
primeiros.
Nas rodadas finais, o
desgaste dos elencos na competição — seja físico, seja emocional — tende a
dificultar ainda mais a conquista de pontos. A tendência da competição, com
times cada vez menos capazes de segurar bons jogadores para o mercado
internacional, é a de que os pontos conquistados nas primeiras rodadas façam a
diferença.
Agora, depois do empate com o até aqui líder Cruzeiro, o Coxa
viaja até o Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo, que vem de maus resultados
e da necessidade de reversão do quadro. É, o Coritiba não tem tempo nem de
reclamar das más arbitragens. A tabela não deixa…
Coxa eu te amo!
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David
Formiga [email protected]
Falar pra quê?! Um ditado popular diz que “contra
fatos não há argumentos” e esses colocam o Paraná na penúltima colocação da
Segundona. O Tricolor tem a segunda pior defesa, com sete gols sofridos (melhor
apenas que o Gama, com doze), o segundo pior ataque (três gols, à frente de
Bahia, América e Gama) e ainda não venceu no torneio. Qualquer um que goste de
futebol prefere falar sobre a qualidade de jogadores, dribles, uma defesa,
brincar com torcedores adversários e não ficar se estressando com conversas,
assuntos extracampo que prejudicam o desempenho de um time dentro das quatro
linhas.
Logo, resignado, adoto outra postura, até em consideração ao
paranista. Doravante, buscarei tecer considerações apenas sobre o aspecto
técnico individual e tático da equipe como um todo. Assim, imagino que o
torcedor apaixonado poderá voltar-se apenas a questões sobre o “futebol”.
Os números estão aí. O Corinthians, pelo que tudo indica, pavimentará
sem problemas seu caminho para a primeira divisão de 2009. Times jovens e
planejados como o Barueri, ou mesmo tradicionais como Juventude e Fortaleza,
demonstram coerência na etapa inicial, enquanto isso, o tricolor que faz? OK.
Disse que ficaria no aspecto campo, mas, que temos para falar disso?
Dois garotos municiando jogadores que não transmitem confiança resumem o
setor ofensivo, enquanto um jovem goleiro vê outro menino tentando fazer o que
ninguém conseguiu nos últimos tempos, ou seja, proteger a zaga. Aí estão os
números e os fatos. E isso é o reflexo direto daquilo que ocorre fora do campo —
sobre o que, sinceramente, não pretendo mais falar.
Força (e
fé) Tricolor!
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Souza [email protected]
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