Edílson de Souza
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Mudanças
A demissão do técnico Paulo Bonamigo foi um péssimo negocio para o
Paraná Clube. De nada adiante trocar o treinador e continuar com jogadores de
péssima qualidade técnica como esses que estão ai. Se no começo do ano todos
aplaudiram as contratações feitas, hoje elas são questionadas. Acharam por bem
mudar, faz parte de nossa cultura tal conduta, alguma coisa deve ser feita
quando as coisas não estão bem.
A chegada de Rogério Perro significa a
criação de um fato novo, um novo discurso, mas não milagre. Sinto informar os
torcedores que nada mudará. Haverá uma empolgação natural nas próximas rodadas,
mas como falta qualidade, tudo voltará ao normal em pouco tempo. É preciso
contratar gente que faça gol, não quem aceite doar um percentual dos direitos
federativos ao clube.
Lembro isso porque o modelo administrativo adotado
pelo Paraná Clube está totalmente equivocado. Estou na duvida se os atuais
diretores do departamento de futebol agem com inexperiência ou são por demais
espertos. O que fazem é tudo em interesse próprio. O que fica claro é que existe
uma política de contratar jogadores, não para suprir as deficiências técnica e
sim para tentar satisfazer a um grupo de investidores. Esse procedimento
favorece apenas algumas pessoas e empurra o clube para o fundo do poço.
Na
verdade, as atitudes tomadas pelos mandatários transformarão um clube vencedor
em um arremedo de time como ocorreu com o time do Bahia há três anos atrás. Vão
mergulhar o time da Vila Capanema no inferno da Serie C do Campeonato
Brasileiro. Presidente Aurival Correia , se conselho fosse bom seria cobrado.
Mas tome cuidado com as pessoas que o cercam e busque aconselhamento com os mais
experientes e confiáveis. Quando a bomba explodir ela estará na palma da sua mão
e esse momento não está muito longe de acontecer.


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Gabriel Barbosa
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Emoção!
Domingo ensolarado a família atleticana se fazendo presentes na
baixada. Todos esperando uma vitória, quando trinta minutos antes de começar a
partida entra Ferreira em campo. De contrato renovado, um ídolo da galera, vai
até aonde se esta sendo feita a construção do setor Brasilio Itibere, e com uma
pá, da o ponta pé inicial para conclusão do nosso sonho.

Depois de tanta
emoção não teria como o resultado ser diferente, uma goleada. Se os deuses do
futebol estavam desacreditados com o Atlético, “eles” despertaram.
Presentearam-nos com uma goleada. Lembro-me quando Carlinhos Sabiá junto com
Farinhaque começaram as obras da baixada, e agora vejo Ferreira e Petraglia
fazendo a conclusão. Só quem e atleticano para saber a emoção de oito de Junho.
Parabéns a todos nós atleticanos

Profissional!
Existe uma insatisfação muito grande de
nós torcedores atleticanos com algumas pessoas que gostam de denegrir a imagem
do Atlético. Mas esta semana que passou, tive muito orgulho de saber o que
membros da imprensa paranaense fizeram em favor do nosso futebol. Ao juntar
alguns nomes importantes da nossa crônica, fizeram uma carta de repudio contra
arbitragem dos jogos do campeonato brasileiro, envolvendo os times paranaenses.
Fernando Gomes sempre lutou em favor do nosso futebol, junto com ele outros
guerreiros entram na batalha. A união entre “todos” está apenas começando, e
logo sentiremos o efeito de tudo isso.

Um
Ultra-abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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Vitória a qualquer custo
O Coritiba conquistou cinco
em quinze pontos, uma marca fraca para quem pretende a Libertadores em 2009.
Pegou uma tabela com alguns complicadores – Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e
agora o Botafogo -, mas o Brasileirão é assim mesmo. Tem que encarar a situação
– que é difícil – e partir para a prática de conquistar pontos.
A mesmice
histórica – contusões, suspensões, transações e más arbitragens – são comuns ao
Coritiba, vêm e vão na vida do Clube. O jeito é encarar isto de frente, montar
um bom time – algo que o Coxa não tem – e jogar bola.

O treinador
precisa fazer o simples, parar de insistir em erros na montagem do elenco que
vai para o jogo. O departamento de futebol precisa fazer uma ‘limpa’ no elenco,
existem jogadores que não tem a mínima condição de jogar no Coritiba e os
dirigentes precisam ter simplicidade nos seus atos, priorizando a bola, o time,
a vitória.

O Coxa enfrenta o Vitória da Bahia – que vem de vitória, mas
complicada sobre o Santos, que teve um jogador expulso – e que virá para o Alto
da Glória querendo ver o tempo passar mais rápido. Está com jeito de ser um jogo
complicado e o Verdão precisará da torcida para ganhar. Mas não só a torcida,
time e treinador também.

Coxa eu te amo!

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David
Formiga

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Manchetes possíveis
Como o ponto de vista, o foco, são
importantes para tudo na vida. Sexta-feira, antes das partidas válidas pela
quinta rodada do Brasileirão, algumas manchetes poderiam estar estampadas na
mídia: “O Paraná é o Fluminense da segundona”; ou, “Paraná tem ataque superior
ao do São Paulo” e “Comissão técnica paranista dá entrevista
disputadíssima”.

Na primeira manchete o paranista gostaria que fosse
sobre ao desempenho em campo, em alusão à final da Libertadores ou à vitória
sobre o Boca Jrs., no entanto, isso poderia ter ocorrido porque naquele momento
ambos eram lanternas de suas divisões.

A segunda manchete não
corresponderia ao costume do paranista acostumado em ver ambos tricolores na
mesma divisão, mas sim ao fato do São Paulo ter feito até então dois gols, um a
menos do que o Paraná.

A terceira manchete poderia ocorrer em caso de
bela campanha tricolor onde todos os jornalistas estariam ávidos para levar ao
torcedor informações sobre a campanha invicta, sobre a boa fase, e não para
testemunhar uma crise.

Atualmente as manchetes sobre o Paraná não são
muito alentadoras, ao contrário, os números do tricolor refletem a falta de
zelo, cuidado e atenção com a entidade, com o time, com o sócio, o
torcedor.
Muito disso vai da covardia de quem pode informar de direito e não
o faz, por se contentar com migalhas e favores. A imprensa séria, correta e
isenta tem que mostrar aos torcedores, à população, o que a falta de
transparência em atos diretivos não faz. Ao menos, os números não mentem e não
há como ignorar a lamentável realidade tricolor que só mudará, talvez, na
próxima eleição paranista.

Mas tem quem defenda a atual realidade,
afinal, não houve sequer oposição e os mesmos se perpetuaram com outras cores
mas claro, é tudo uma questão de ponto de vista.

Força
Tricolor!

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Edílson de
Souza
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