O primeiro objetivo do Atlético era se classificar numa boa posição no Campeonato Paranaense. Com a conquista dessa etapa (com sobras), as forças estão agora concentradas na Copa do Brasil.  
A impressão que tive na cidade de Maceió era de que o time queria mesmo jogar a segunda partida. Jogou mal e as desculpas foram de toda ordem: calor, campo pequeno e adversário de qualidade. Que o empate com gols foi um bom resultado fora de casa e que na Baixada tudo será resolvido.
Realmente, o estádio Nelson Feijó é simples, parece muito pequeno porque não tem muitas arquibancadas. Pelo tamanho, nem poderia ser aprovado pela CBF para as disputas de um torneio de tamanha envergadura.
Então, tive a preocupação de ver o press-kit do Corinthians Alagoano. As dimensões do gramado informadas (98m x 60m) estão dentro das normas exigidas pela regra do jogo. Além do mais, com tantos campos que possui o CT do Caju, seria muito fácil diminuir um campo para fazer adaptação. Ou não seria?
O que preocupa a torcida rubro-negra é que, nas ultimas participações na Copa do Brasil, o Atlético se enroscou com equipes de pequeno porte. Pior, foi eliminado algumas vezes dentro da Baixada.
Alguém já se esqueceu das ultimas participações do Atlético na Copa do Brasil? Eu ainda me lembro. Já foi eliminado dentro da Baixada contra Sport Recife, Volta Redonda e o fraco Fluminense. Esse último foi aquele que, no ano passado, derrubou o Furacão, embalou e foi  campeão em cima do Figueirense. É bom tomar cuidado e não achar que já passou dessa fase.

História
Sabe quando a criança está sem sono e, para ela dormir, você precisa sentar ao lado dela e começar a contar histórias infantis? A diretoria atleticana está se comportando da mesma maneira. Na entrevista coletiva de Mário Celso Petraglia no site oficial, tudo aquilo que foi escrito todos nós já sabíamos; agora, novidades sobre contratações de jogadores, nada. Ninguém está cobrando a diretoria o porquê das negociações, sendo que fica muito evidente a não negociação. Essa história que o mercado é difícil e que novas contratações são em longo prazo não condiz com a atual realidade do clube.
O título Estadual se tornou obrigação. Não aceitaremos desculpas. O que não pode acontecer é chegar à metade do Campeonato Brasileiro e abaixar o preço do ingressos para chamar o décimo-segundo, a torcida. Se isso acontecer, ficará provado que a diretoria só pensa em lucros, não em títulos.

Últimos jogos
Nos últimos jogos, Pedro Oldoni fez alguns gols importantes para o time. Na partida contra o J. Malucelli, além do gol, tirou a camisa, correu pra galera e beijou a camisa. Tudo isso é muito carismático, mas a paciência que a torcida tem com esse jogador é muito grande. Não gosto do futebol dele. Mesmo sendo esforçado, acredito que uma negociação seria o mais justo. Seria bom para ele e para o clube.

Meio
O meia que o Atlético contratou para dar mais criatividade no meio de campo não está atuando bem. Irenio veio cheio de crédito pela diretoria e de muita confiança da torcida. Acredito que seja apenas uma fase, e que logo passe, pois precisamos muito do futebol desse jogador.

 Rodada dupla
Qual será a novidade?
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa – [email protected]

“Fumaça”
O Coritiba joga amanhã feira contra o Londrina, que precisa vencer duas partidas e contar com tropeços do Engenheiro Beltrão para ficar com uma vaga no G8 na segunda fase do Paranaense 2008. Historicamente, o Coxa encontra dificuldades diante do Londrina — assim como o Cascavel, o Londrina é um dos times que têm melhor desempenho contra o Cori, em jogos de seus mandos no campeonato regional —, e desta vez a tendência não deve ser diferente.
Se em Cascavel, o clima de calor prejudicou o time — foi o que alegaram os atletas —, em Londrina, a “fumaça” (pressão) deverá aparecer. É um jogo para um bom público no Estádio do Café e a torcida do Verdão estará presente. Os consulados da Torcida Coxa no norte do Paraná e a Império Alviverde estarão lá.
Contra o Cori, eles deverão jogar mais ofensivamente, pois precisam da vitória a qualquer custo. O Coxa precisa redobrar os cuidados defensivos, já que os volantes e os zagueiros não são velozes. Precisa aproximar mais o meio-campo dos atacantes para sair com a vitória. Bom lembrar que a posição do Alviverde, seguido de perto pelo Iraty, não é nada confortável.
Coxa eu te amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior, [email protected]

Foco
O Paraná está em sexto lugar e ainda não garantiu sua classificação à fase seguinte do Estadual. Embora Bonamigo esteja invicto, o time não permite a confiança necessária no sentido de que a temporada de 2008 possa culminar com o retorno paranista à primeira divisão. Muito disso se deve à política (ou falta de) sobre os atletas que defendem as cores do tricolor.
Pelo país afora vemos, em clubes do “eixo”, atletas que já atuaram pelo tricolor. No Palmeiras, Gustavo e Pierre; no Fluminense, Washington; no São Paulo, Borges; e ainda Tiago Neves, Lúcio Flávio, etc.
Hoje, a entidade paranista, apesar dos negócios com as categorias de base, parece preferir jogadores de empresários e de “amigos da corte” a desenvolver ou projetar atletas. Aliás, cabe também a ressalva de que a entidade tricolor vem se especializando em dispensar e perder atletas que, para o atual nível do futebol nacional, poderiam sim, fazer alguma diferença. Assim, o tricolor se vê hoje sem Xaves, Ângelo, Henrique Dias e insiste em manter no elenco nomes como o de Joélson, um dos maiores salários do elenco.
O Paraná é um clube para seus sócios ou para quem o dirige? Qual o foco do Paraná Clube? Clênios, Ratinhos, nomes de fora, verdadeiras apostas, teriam mais serventia que um Xaves, um Éverton, ou mesmo que o questionado Vandinho, hoje artilheiro do Catarinense pelo Avaí? Pode todo o poder do departamento de futebol ficar na mão de um único homem ou de um empresário-dirigente?
O foco paranista deve ser para 2008, o retorno à divisão de elite, de onde jamais deveria ter saído como ocorreu, em face de ingerências que foram, infelizmente, apenas burocraticamente apuradas e penalizadas.
Força tricolor
David Formiga, [email protected]