Edílson de Souza
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Na mesma toada
Depois de vencer de goleada o Operário de Ponta Grossa, o Atlético voltou a vencer no Campeonato Estadual. No ultimo domingo, a vítima foi o Rio Branco de Paranaguá. Aparentemente, a largada com derrota na Copa do Brasil, em São Luis, contra o Sampaio Correia, não abalou em nada o time atleticano.
Mesmo sem haver a necessidade de vencer o segundo turno para decidir o título, e jogar desangue doce, o time do técnico Juan Ramom Carrasco tem se comportado como um time que busca a conquistar o título sem que haja a decisão.
É obvio que o fato de ter tropeçado na cidade de Londrina deixa o Atlético na dependência de outros resultados. Mas, para quem pensava que o time usaria o segundo turno para treinar e abriria mão da disputa, por certo se enganou.
É hora de deixar de lado o Campeonato Paranaense e concentrar as forças na Copa do Brasil. Nada tem de especial o adversário de quinta-feira. Contudo, ao comparar todos os adversários domésticos já enfrentados, vejo no Sampaio Correia um time mais qualificado.
Porém, não creio que jogará da mesma forma que jogara nos 30 primeiros minutos dos jogos de ida. Além disso, o preparado físico do Sampaio Correia é muito deficiente, o que poderá ser decisivo para a vitória do Atlético na Vila Capanema.

Dentro da normalidade!
Por apenas um detalhe, ou seja, um ponto, o Coritiba deixou escapar a possibilidade de ser campeão do primeiro turno. A perda gerou muitas cobranças nas rodadas iniciais do returno. O futebol apresentado não agradou aos torcedores e aumentou demais as desconfianças. Entretanto, mesmo não convencendo, conseguiu vencer.
O torcedor do Coritiba deverá sepultar a idéia ver um time semelhante àquele que brilhou no ano passado. Pois o atual é um novo time e tem outro jeito de jogar — e aqui podemos até discutir se é bom ou ruim, depende do gosto de cada um.
Vencer é sempre muito importante, de goleada é ainda melhor. Assim, a vitória contra o Iraty era uma obrigação, mas a forma que venceu de goleada chamou atenção. Dá mais personalidade para o grupo de trabalho enfrentar uma viagem desgastante como é esta para estréia na Copa do Brasil.
Amanhã em Manaus, contra o Nacional, a expectativa é de vitória. E, mesmo sendo muito difícil, uma eliminação precoce de seu adversário é o mais esperado pelos torcedores.


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Gabriel Barbosa
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Momento
Se pelo lado do Campeonato Paranaense vitórias aparecem, na Copa do Brasil não podemos dizer o mesmo. A derrota no Maranhão foi uma grande decepção para a torcida. Aqui, ganhamos de maneira tranquila e folgada do fraco e querido Rio Branco de Paranaguá, pois quando começou o jogo já abrimos o placar. No Maranhão, contra um time que sequer disputa a terceira divisão nacional, fomos surpreendidos e derrotados justamente. Por aqui, só domingo, contra o Roma, que não faz um bom segundo turno. Já na Copa do Brasil, quinta-feira é dia de mostrar que a derrota lá foi apenas um tropeço normal — e, como os jogadores falaram ao final da partida, aqui tudo será diferente. Só é bom fazer uma observação: jogamos o segundo tempo todo com um jogador a mais e não conseguimos ao menos empatar. Que na quinta-feira dê tudo certo

Não é não
O estádio e o CT do Caju como garantia, não! Quando no Atlético existia democracia, foi colocado em pauta o assunto, e quem sensibilizou os conselheiros na época com sua proposta — e ganhou — deixou bem claro que o patrimônio não iria servir como garantia.
Então, nada mais justo cobrar o que foi combinado.

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Outra boa oportunidade

O Coritiba goleou o frágil Iraty, pior time na tabela do Campeonato Paranaense. Foi 5 a 1, com facilidade. Mas o Coxa não fez um bom primeiro tempo e levou 25 minutos do segundo tempo vendo o adversário ter a maior posse de bola. Depois, aparentemente cansados, foram goleados. Venceu, é importante. Mas não convenceu. É necessário mais.
É necessário ter maior apoio dos laterais, ver os volantes saindo com mais velocidade e ver os dois meias jogando bem. Ambos. Há altos e baixos, por vez Renan jogando bem, por vez Lincoln jogando bem. Na frente, Marcel não acertou. E dificilmente irá acertar com este modelo tático. Chegou a hora de Marcelo Oliveira mudar o modelo tático e avaliar um Coritiba com dois atacantes (sem Marcel entre eles).
Contra o ACP, que também vem mal na tabela — está em penúltimo no cômputo geral —, uma outra boa oportunidade para o Coritiba vencer. E, desta vez, convencer.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Volta à Vila
O Paraná Clube, na sua história recente, saiu e voltou algumas vezes da Vila Capanema, passando pela Vila Olímpica e pelo Pinheirão. Na volta mais marcante, a última, até a Gralha, mascote da equipe, desceu voando ao gramado, em evento que apresentou a Nova Vila, com a inauguração de novos camarotes e da Curva Norte.
A volta que se fará amanhã é uma volta mais pela ausência do que por outro motivo e talvez seja a do recomeço. O templo tricolor não é palco de uma atuação paranista desde a última rodada da segundona de 2011, diante do Bragantino. Assim, a torcida anseia por ver o esquadrão de Ricardinho em campo e também, para ver de perto e conhecer seus atletas para a temporada.
Muito se falou sobre o resultado de estréia diante do Luverdense (2 a 2) mas, na verdade, pouco se pode realmente analisar sobre a equipe, principalmente por não ter sido tal partida televisionada — ou seja, à exceção dos presentes em campo, não há como alguém elaborar uma análise adequada da real atuação tricolor. Mesmo assim, teve membro da imprensa que palpitou sem ter visto a partida.
Analisando apenas o resultado e os fatores da partida, alguns pontos podem ser levantados: tratou-se de jogo na casa do adversário; o Paraná atuou oficialmente pela primeira vez na temporada, com elenco ainda em formação e buscando entrosamento; marcou, mas sofreu dois gols e, por isso, joga por uma vitória simples e pelo empate mínimo ou sem gols. Isso dá certa tranqüilidade, vez que o oponente, caso pretenda seguir de fase, precisará lançar-se ao ataque.
O Paraná apenas não segue adiante na Copa do Brasil com uma catástrofe, lembrando que a repetição do placar da primeira partida leva às penalidades.
O Paraná tem tudo para, mesmo em formação, mostrar sua força e conquistar um lugar na fase seguinte. A presença do torcedor é fundamental para dar a esse novo grupo e comando, carinho e respaldo necessários.
A partida terá ainda a estréia, neste ano, da Rádio Paraná Clube, que transmitirá a partida via internet em seu site (www.radioparanaclube.com.br) e pela FM 87.5, direto da Vila Capanema.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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