Na ponta!
Sempre que há oportunidade, todos os cronistas indistintamente, falam que o estadual não vale nada, a não ser para preparar os clubes para as competições mais importantes do ano. Somos cruéis e implacáveis contra a falta de qualidade técnica dos jogos, das péssimas condições das praças esportivas e principalmente dos públicos para os espetáculos. Esquecemos que os clubes precisam de um tempo maior para preparação física e técnica e que os clubes necessitam de investimentos. Em geral são times montados às pressas para iniciar os trabalhos e que ficam em atividade apenas três ou quatro meses por ano. É muito complicado, com esse panorama que alguma equipe seja destaque.

No entanto, alguns aspectos positivos devem ser observados, como por exemplo, o início arrasador do Coritiba. Não que os números obtidos, mudem a minha opinião e que a competição passou a ser maravilhosa. Contudo, as vitórias alcançadas fazem com que passemos a olhar o time com outros olhos. É um fato incomum. São 100% de aproveitamento, jogando sempre fora de casa, longe do apoio de seu torcedor. Foram até aqui jogos sem muito espetáculo, mas, com todas as dificuldades enfrentadas, vencer já é um bom negócio. Algo de bom deve estar sendo feito. Nada acontece por acaso.

Como todos os demais clubes, o Coritiba tem carências e não são poucas. Procuro ver os erros do treinador como se fossem experiências para o futuro, as quais serão sanadas no decorrer do ano com a chegada de mais reforços. E sua falta de coerência deve ser vista como uma simples insegurança provocada pela ansiedade, ou seja, uma vontade excessiva de acertar.

Respeito excessivo!
O clássico Paraná e Atlético foi marcado pelo respeito mútuo. Os treinadores primaram pela marcação, os dois preferiram defender a atacar. Jogar no erro do adversário era a palavra de ordem. O contra-ataque era a melhor arma. Em termos técnicos foi feio de se ver, mas muito bem disputado em todos os sentidos. O resultado poderia ser outro, o mais justo, não fora a displicência do melhor jogador do Paraná Clube na hora de bater o pênalti. Marcelo Toscano, pela sua disposição e voluntariedade merecia melhor sorte.

Na próxima quarta feira começa a Copa do Brasil. O Atlético viaja para a distante Vilhena, em Rondônia.  O Paraná Clube pega o time do Cerâmica de Gravataí. Um time desconhecido por muitos e que disputa a “Segundona” do Campeonato Gaucho. Nessa primeira rodada, os times grandes, aqueles que têm obrigação de vencer são os nossos. O respeito excessivo que verificamos no último domingo deverá ser deixado de lado. Nem o mais pessimista pensa em uma desclassificação já na primeira rodada. 


ATLÉTICO
Gabriel Barbosa

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Contente!
Saímos embaixo de uma chuva abençoada do puxadinho. Mais uma vitória em cima de um clube que aos poucos está se acabando. Prova disso foi o público pagante; Cinco mil pessoas! Se a torcida paranista tinha três mil abnegados era muito.

Como ainda querem chamar de clássico um jogo desses. Referente ao jogo, existiu uma melhora no setor ofensivo, onde Bruno Mineiro mostrou que vontade não lhe falta,e Marcelo e habilidoso. Rodholfo depois de varias criticas voltou a jogar bem. Acho melhor continuar criticando o guri, quem sabe continue assim! A arbitragem do torcedor do Perpetuo Socorro, foi confusa, sendo que não foi penalti, e não deveria expulsar Valência. O gol atleticano que muitos falaram que o jogador do Paraná chutou de propósito a bola em Chico e mentira. Ele e ruim mesmo, deveria ser punido pela diretoria do clube, mais ai já não e problema nosso. Aos poucos vamos melhorando, mas não se empolgamos, por que o paranaense não e base para copa do Brasil e muito menos para o campeonato brasileiro.
 
Continue assim!
 Durante a transmissão e depois do termino do jogo muitos “comentaristas”, criticaram demais a maneira do Atlético atuar. Continue assim não vamos nós iludir. Existe time por ai que acha que jogando esse futebol voltará a primeira divisão. Cada um acredita no que pode!
 
Frase da rodada!
 “O campo e horrivél”
António Lopes/Técnico do Atlético.

 Um Ultra abraço!


CORITIBA
Luiz Carlos Betenheuser Júnior

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Méritos sim, mas sem ilusão
É merecedor de elogios o desempenho do time do Coritiba nas sete primeiras rodadas do Paranaense 2010. O time igualou as marcas históricas de 1976 e 2003, algo que não é fácil. Apesar de algumas instabilidades durante algumas partidas, o Coxa mostrou duas qualidades indispensáveis no futebol atual: obediência tática (em que se pese o questionamento do modelo tático) e determinação.

Méritos sim, ilusão não. Ano passado, Ney Franco quis jogar bonito e caímos. Ele parece ter aprendido com isto. O PR 2010 é fragilíssimo, o pior da década (qual jogador adversário chamou a atenção para ser contratado?).

O importante mesmo, mais do que a invencibilidade, um recorde histórico, ou o supermando, é o título. E muito mais importante que um título regional, será subir este ano. E o Coxa precisa de mais do que mostrou até aqui para subir.
Coritiba, a torcida que nunca abandona!


PARANÁ
David Formiga
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Duelos
A partida de domingo na Vila Capanema foi movimentada, disputada como há tempos não se via. Arrisco dizer que no embate principal entre o tricolor e seu adversário, tivemos vários duelos.

Camargo e Bahia fizeram jogo à parte, o primeiro foi um verdadeiro  “carrapato” (devendo ser mais explorado para marcar o “equilíbrio” do outro  time) e teve, nesse confronto, supremacia.

Murilo jogou contra Márcio Azevedo. Ambos, ruins defensivamente, tiveram seu  melhor momento quando iam pra frente. Murilo, sem “sombra” na disputa da  titularidade, vem sendo apenas mais um jogador, tímido, quase insosso.
Adriano (juiz) fez seu duelo com o lado “torcedor” e, talvez por isso, tenha permitido que o jogo “corresse”, deixando de marcar faltas, invertendo outras, duelando, inclusive, contra o espetáculo. Se por um lado não fez como outros que “picam” o jogo deliberadamente, errou em demasia, principalmente no aspecto disciplinar.

O campo da Vila Capanema fez embate direto contra o bom futebol. O calor idem.

Toscano brigou contra a solidão no ataque e com a seriedade no momento decisivo. Inventou e perdeu a oportunidade de se consagrar em partida que o árbitro Adriano, decidiu oferecer ao tricolor naquele momento.

Diego Correia travou luta direta contra sua falta de experiência. O garoto pode crescer muito. Tem vontade e qualidade, no entanto, ignora respeito à serenidade demonstrando a falta de maturidade, tendo o gol dos visitantes saído de precipitação sua primeiro na saída de bola e depois na batida de falta.

Juninho venceu a briga contra a desconfiança da torcida. Guarú, com a paciência do torcedor e Pará perdeu a briga com a improvisação.

Oliveira apanhou da lógica, manteve o 3-5-2 mesmo com superioridade numérica e perdeu.

Enquanto duelos em campo ocorrem, fora dele outros mais importantes para o
futuro tricolor seguem ocorrendo.

Teu destino é vitória!