Edílson de Souza
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Bastou o Paraná Clube liderar as primeiras rodas do Campeonato
Brasileiro para começarem as retaliações. O que se viu na Vila Capanema
no ultimo domingo foi um ótimo exemplo disso. Será que a novela que
vimos no ano passado será reprisada? Esta pergunta fica na cabeça do
torcedor.
Infelizmente para o Estado do Paraná, o futebol não é feito apenas
daquilo que vemos dentro de campo. Os interesses que cercam esse
esporte apaixonante têm muito mais segredos do que nossa inteligência
pode imaginar.
Recordar é continuar vivo
Lembrei de uma história que ocorreu no Alto da Gloria há algum tempo
trás e o final não foi feliz. A insistência da diretoria pela
manutenção de determinado comando levou o Coritiba à segunda divisão.
Alguns pontos devem serem avaliados. O treinador é realmente o ideal?
Poucos entendem o seu trabalho? Ninguém tem interesse de assumir o time
do Coritiba neste momento turbulento? Ou então, o clube precisa de um
novo comandante, e agora de peso. Porém, as restrições financeiras
falam mais alto. Com essas perguntas sem respostas, quem sofre é o
torcedor.
Um pouco diferente
O Atlético e seu treinador continuam suas trajetórias de surpresas.
Pois, quando se pensava que perderia para o Galo no Mineirão, jogou bem
e conquistou um resultado expressivo. Pensava-se o contrário, até pela
forma apática que jogou contra o Santos.
Com as surpresas, Vadão conseguiu extrair de seus jogadores um pouco
mais de vontade. Para a torcida, nem precisa jogar bem, ter disposição
é indispensável.
Gabriel Barbosa
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Incertezas
Aos 47 minutos, o juiz da partida inventa um pênalti, o time mineiro
desperdiça a oportunidade e o contra-ataque atleticano com quatro
jogadores vê Denis Marques chamar para si a responsabilidade e chutar
para fora. Esse foi o Atlético em Minas Gerais. Um time que jogou
razoavelmente, sendo que o meio-de-campo ficou um amontoado de
jogadores e a partida em si foi de baixa qualidade. Não podemos nos
iludir com esse empate, pois o time mineiro não tem pretensão nenhuma
no campeonato — se conseguirem uma vaga para a Sul-Americana está de
bom tamanho. A ausência de Guilherme e Ferreira foi sentida de tal
maneira que, no gol do time mineiro, Viafara falhou. Ficamos na
angústia da permanência de Alex Mineiro e que o elenco mantenha padrão
de jogo. Passaram-se seis meses e até agora nada.
Contratações
A Baixada foi escolhida para ser uma das sedes da Copa. Isso pode até
ser bom para o clube, mas temos que nos preocupar na parte do futebol,
que há muito tempo está deixando a desejar. Infelizmente, já ouvi de
nossos amigos da imprensa que o Atlético terá que dar prioridade à
conclusão do estádio e que o time não ganhará reforços. Há algum tempo
atrás foi dita a seguinte frase: “o Atlético entra em qualquer
campeonato para ser campeão”. Só espero que isso continue no pensamento
de todos e, para que aconteça, reforços sempre serão bem vindos.
Rebaixado
Segunda divisão, décima segunda colocação, e faltando pouco tempo para
o centenário. Será que o presente será a terceira divisão?
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Passou da hora de mudar
Vialle é o responsável pelo comando do futebol Coxa e precisa avaliar
decidir e corrigir imediatamente o que está de errado no futebol do
Coritiba. É algo que vai além do comando técnico do time. Mas mudar
este comando já é um ótimo começo.
É preciso saber os motivos de tantas contusões e estresses musculares,
identificar se Caíco, Munõz e Anderson Lima estão sendo úteis ao elenco
— e se o custo-benefício valeu a pena. Entender o motivo de tantos
erros nas avaliações dos contratados também é necessário para se ter
melhores resultados no futebol.
Passou da hora de mudar algo na Mauá, Vialle. Lá, o coração do
Coritiba, algo está errado, e muito errado. Fracassos em seqüência, do
tipo efeito dominó, não são coincidência, imponderável, falta de sorte.
Isto é incompetência aliada a falta de conhecimento e capacidade.
Dizer que isto tudo não é falta de planejamento chega a ser motivo de
chacota dos adversários. Bom lembrar que até a torcida do Cianorte, que
foi ao CT Bayard Osna no domingo, na decisão da semifinal da Copa
Tribuna, cantava feliz “Fica Gionédis!”. Já que o pedido dos
adversários será atendido, pelo menos até dezembro, que se mude algo no
futebol da Mauá. Já passou da hora.
Coxa, eu te amo!
David Formiga
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Paraná Clube 0 (1) x 1 (0) Gaciba
Qual punição merece Gaciba, o “melhor juiz de 2006”, pelos erros no
jogo entre Paraná e São Paulo? Como tolerar que um “amador” tenha sido
o “homem do jogo” onde todos os demais são profissionais?
O limitado e sem pontaria time do São Paulo conseguiu segurar o empate
no primeiro tempo, em que Joélson não marcou ninguém e Vina Pacheco
perdeu um gol claro.
Pintado parecia gostar do empate e não foi pra cima como se esperava.
No segundo tempo, Neguete perdeu um gol dentro da área e depois, quando
Daniel Marques não estava no seu setor (pra variar); Marcos Leandro,
desnecessariamente, sai afoito mas não toca no são-paulino, que cai.
Gaciba marca equivocadamente a penalidade, convertida por Ceni.
O Paraná, que até então aceitava o empate, sai para o jogo e Pintado,
que deveria ter feito as duas primeiras alterações simultaneamente, viu
seu time um tempo sem ligação da defesa para o ataque.
Com o Paraná à frente, nos momentos finais Gaciba não concedeu vantagem
num lance claro de gol para o Paraná, marcando uma falta de cuja
cobrança resultou o gol de empate, indevidamente anulado pelas
“autoridades”.
Prejudicado pelo gol sofrido após penalidade inexistente e pelo gol
legal anulado, o Paraná viu Gaciba & Cia. negarem o empate; aliás,
a vitória e a manutenção dos 100%.
O Paraná não pode desanimar com o resultado, mas não pode novamente
entrar para empatar em casa. Deve, rapidamente, tomar as providências
necessárias para que Gaciba pegue um bom gancho e que não apite mais.
Força Tricolor