Edílson de Souza
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O povo em campo
Um verdadeiro show, não só no campo, mas também nas arquibancadas. O
futebol paranaense tem mostrado a sua cara e sua força nas ultimas
rodadas do campeonato brasileiro. A disputa proposta por alguns
torcedores para saber quem tem a maior torcida, quem possui a torcida
mais vibrante e que vai mais aos estádios tem dado certo e os campos de
futebol têm estado muito mais coloridos, muito mais bonito.
Pena que a disputa chegou numa hora inapropriada, não é para
colocar o nosso Estado numa posição de destaque, numa condição que o
esporte paranaense merece.
As torcidas têm dado a sua colaboração, mas, infelizmente, para os
torcedores, esta força não foi colocada, nem praticada anteriormente,
só agora com a pressão do rebaixamento. O preço abusivo dos ingressos
que eram praticados pelos clubes no inicio da competição afugentou os
amantes do futebol, os campos estavam desertos, aqui falo do Atlético.
Esse procedimento, além de afastar o publico empurrou o rubro-negro
para fundo do poço. Para buscar uma reação, os preços caíram, as faixas
foram liberadas, a alegria voltou e as vitórias também. Por que não
fizeram isso antes, não valorizaram o verdadeiro amor do torcedor?
O Coritiba mostra todo o seu potencial em campo e nas arquibancadas,
que lindo estava o Couto Pereira no Sábado. A resposta da torcida é
simplesmente fantástica, mas não podemos esquecer que o time faz
esforço sobre humano para voltar a elite do futebol brasileiro. Parece
ter aprendido a lição no ano passado.
Agora quem precisa dar a sua resposta e carregar o seu time é a torcida
tricolor. Nem com as promoções o torcedor tricolor tem colaborado com a
sua equipe. O time do Paraná Clube não é ruim, joga de igual para igual
com todos os times da Serie A, apenas falta um pouco de sorte e de
apoio das arquibancadas. Outro fato a ser analisado é a questão
política. Nesse momento de crise e a possibilidade clara de
rebaixamento, a união de todos é imprescindível. Diretoria e oposição,
jogadores, torcida devem pensar nisso. Uma dica: É muito mais fácil
manter-se na Serie A, do que ter de subir da Serie B vide o sofrimento
do Coritiba.
Gabriel Barbosa
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Resumo II
Cinco minutos de jogo e o Atlético já tinha desperdiçado duas chances
claras de gol. O resto do jogo todo mundo sabe, superioridade
atleticana os noventa minutos. Nas poucas vezes que o time do puxadinho
tentou pressionar a família rubro-negra não deixou, fazendo um barulho
que os próprios jogadores do colorido, tremeram. Se alguém dúvida disso
que pergunte pro Neguette.
Foi feito um desafio sobre quem levaria mais público. A baixada
comporta vinte e sete mil e o campo do rebaixado trinta e sete mil.
Mesmo nosso estádio não estando concluído mostra por que somos a maior
do estado. Se o que vale e o público pagante, que não me venham com
choradeira. Não precisamos distribuir ingressos de graça em empresas
para poder colocar mais pessoas, nossa torcida sempre foi e sempre será
a maior, e não queremos esmola para provar isso.
Como será que foi o final da noite de domingo do professor “laranja”.
Refletiu sobre tudo que aconteceu, com certeza teve que engolir todo
aquele veneno despejado contra seu inimigo. Mas não se preocupe o seu
clube sempre será isso que estamos vendo agora.
A segunda divisão e pouco, eu quero mesmo e vê-los na terceira.
Quando se enxerga o erro e tenta superar mostra que a pessoa tem
virtude. Depois de tudo que aconteceu, ficou provado que torcida e
diretoria seguindo o mesmo caminho deixa o Clube Atlético Paranaense
forte. Ainda falta planejamento, quem sabe com o tempo isto aconteça
que a vaidade fique de lado e a humildade prevaleça.
O que a família atleticana fez no domingo foi muito emocionante. O dia
em que outra torcida da cidade fazer metade, eu paro com torcida.
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Compromisso Coxa
Sexta-feira à noite o Coritiba enfrenta o Ipatinga, vice-líder da Série
B, a três pontos atrás do Verdão. Neste confronto direto, a torcida
coritibana tem um compromisso: ir ao Couto e convencer mais gente a ir
ao jogo contra os mineiros.
Quem esteve no Alto da Glória no sábado, vivenciou a verdadeira festa
do povo. Sem enrolação, sem propaganda enganosa, sem pesquisas furadas:
além da maior é a torcida do Verdão. Ponto final. Gostem ou não gostem.
Naquela partida, quando mais de 28 mil pessoas começaram a cantar “Sai
do chão, sai do chão, é a torcida do Verdão!” o Couto Pereira
literalmente tremeu. O que foi emocionante, para todo o sempre se
tornou emocionante. O maior estádio paranaense foi palco de uma das
mais empolgantes manifestações populares já vistas em todo estado. Na
sexta, a história se repetirá. A força de uma multidão em verde e
branco empurrando seu time de coração à vitória.
Na noite de sexta, o Cori encerra o mês de setembro jogando em casa.
Data para a fiel torcida se encontrar com seu time de coração, o
valente Coritiba. Data para a maior torcida do Paraná – disparado! –
voltar a fazer o Couto tremer. Tremer com a força da torcida que nunca
abandona. Iremos recolocar o Coritiba no seu lugar.
Coxa eu te amo!
David Formiga
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Adianta continuar falando?
Numa partida onde nenhum time entrou para vencer, as falhas
individuais, a exemplo do que ocorrera no confronto do primeiro turno,
definiram o placar. Não me refiro aqui apenas às duas falhas de
Neguette (que resultaram nos dois gols do time do fim da rua), mas
também ao gol inacreditavelmente perdido por Josiel no segundo tempo e
a mais uma tendenciosa arbitragem de Simon, que não marcou, no mínimo,
uma clara penalidade para o tricolor.
Mas como culpar individualmente Josiel (o artilheiro da competição),
Simon (que recorrentemente falha, às vezes motivadamente) ou o próprio
limitado Neguette? Não tem “mais culpa” aquele que arruma seu time para
“entrar em campo visando o empate”, sendo a vitória apenas mera
resultado possível?
Sandri tenta em 2007 reeditar a fatídica dupla que fizera com Kleina no
Criciúma, e teima em não aprender elementos básicos no futebol, como a
máxima onde “quem covardemente busca o empate, invariavelmente perde”.
O treinador é mero funcionário da agremiação e não um
filósofo-doutrinador com poderes absolutos. A entidade Paraná Clube é
maior que o temor de treinadores e deve exigir que seu time busque
sempre os três pontos, sob pena de ser mais do que conivente com a
falta de resultados. A postura cautelosa e defensivista do time
paranista desta temporada (que não tem um mau elenco, comparando com os
demais do certame) irrita seus torcedores e demonstra que, ou o Paraná
muda a forma de “ver” a situação, inclusive exigindo cobrança do
comando da entidade para a empáfia do treinador, ou, nem a força que
Goiás, Flamengo, Corinthians, Náutico, Sport e os Atléticos estão
fazendo para acompanhar o América de Natal, irá salvá-lo.
Força tricolor!