Não Informado – 49988

Bem Paraná

Edílson de Souza
edilsondsouza@hotmail.com

Festa adiada
A festa estava preparada, faixa no peito, o chopp gelado e muitos
convidados para uma noite de gala. O resultado não poderia ser outro, o
titulo era dado como certo. Afinal enfrentar um time sem aspirações
maiores na competição, dentro de casa e com o apoio de um mar gente, a
vitória viria na força e no grito da galera. Só esqueceram de um
detalhe: Combinar tudo isso com o adversário. Imagino que nem o mais
pessimista torcedor alvi-verde esperava uma derrota frente ao time do
Marilia. O excesso de confiança, sem duvida, prejudicou o time do
Coritiba.

Tudo aquilo que ocorria nas arquibancadas, ou seja, uma festa enorme,
foi transportada para dentro do gramado. Temos dois culpados por essa
situação: Os jogadores e principalmente o seu treinador. Os jogadores
pela soberba, por acreditarem que já eram os campeões e que venceriam o
jogo a qualquer momento. O treinador pelo discurso fácil, as palavras
bonitas e de efeito que desviam os ouvidos dos menos avisados e não
serviram para colocar um time bem posicionado em campo. Aliás, para se
colocar um time bem posicionado em campo não precisa falar bonito, é
necessário, apenas saber de tática de futebol, nesse aspecto tivemos um
problema. O comando foi testado e não passou no teste. O treinador não
conseguiu reverter um quadro de já ganhou que ecoava nas arquibancadas.

Podem alguns sábios dizerem que René Simões é o responsável direto pela
volta do Coritiba á elite do nosso futebol, que ele sabe muito de
futebol, não vi isso em campo em nenhuma partida do campeonato. Digo
que, até com Guilherme Macuglia subiria, tal a fragilidade dos
adversários. O Coritiba teria por obrigação ser campeão e com uma larga
vantagem de pontos. Analisem com quem o coxa disputa o titulo e o
tamanho do medo de não conquista-lo. Aquilo que era contado como muito
fácil e já estava nas mãos pode estar escapando entre os dedos por
simples indolência
 


Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br

Solução!
Hoje vou fugir um pouco do tema Atlético para descrever sobre os fatos
ocorridos no jogo de sexta feira do time do banana de pijama.

Primeiramente não se pode achar culpados, sim uma solução para que
cenas como aquelas não aconteçam mais. O que está faltando e uma
integração entre o comando da policia e as torcidas para que no dia de
jogos com grande público aconteça um planejamento. Um exemplo bem claro
a ser citado foi a final da libertadores de dois mil e cinco. Toda a
logística feita em reunião com a policia, torcida, imprensa foi um
fator extremamente positivo.

O que deveria ser feito e um segmento dentro do comando da policia,
sendo este responsável por partidas de futebol e grandes eventos, como
acontece no estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Seria nomeado um
major para está função, na qual sempre com reuniões e planejamento,
para todo o ano, para isso bastava verificar a tabela de jogos e a
programação seria feita. Hoje o Major Dabul se encaixaria neste perfil,
para que junto com seus subordinados, presidentes das organizadas e
imprensa, desenvolvem-se um trabalho serio, com um único propósito de
mostrar que todos são capazes. A idéia só ganhara força com a ajuda de
todos, no momento difícil e que vemos quem realmente são as pessoas em
quem podemos confiar. Paz a todos!

Um Ultra-abraço!



Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com

Últimos dias
O Coritiba voltou. O maior do estado, dono da maior, mais vibrante e
mais fiel torcida do Paraná está de volta à Primeira Divisão. Estes são
os últimos dias do Coxa na Série B e neste período os jogadores
precisam estar conscientes de que o dever agora deverá ser feito fora
de casa, contra o Santa Cruz.

Vencer o Santa garantirá o título da Série B, que vale bastante para os
jogadores – seria um prêmio ao trabalho deles durante a temporada -,
assim como vale bastante à garotada mais jovem da torcida Coxa-Branca,
a piazada que veste a camisa, canta sem parar e faz o Couto tremer. Se
bem utilizado, pode ser muito útil para os planos futuros dos futuros
dirigentes coritibanos. Seria um impulso aos torcedores, uma marca de
que a torcida ajuda o time a ganhar pontos preciosos em casa, pontos
que garantem uma boa colocação na tabela e tranqüilidade para os
jogadores buscarem mais vitórias jogando longe do Alto da Glória.

O título seria também motivo para impulsionar um plano de sócios para a
próxima temporada, um ano em que o Alviverde precisará de reforço em
caixa para aplicar não só no futebol, mas também no seu patrimônio,
pois o Couto Pereira já ficou pequeno para a maior do Paraná. Nestes
últimos dias de Série B, o Coritiba terá a oportunidade de vencer mais
um título e encerrar o capítulo de dois anos de Série B, abrir a porta
para a Série A com um título que fará diminuir – mas nunca esquecer – o
quanto foi difícil ter caído.

 Coxa eu te amo!


David Formiga
davidformiga@terra.com.br

A hora do Camisa 12
A dona do futebol (e não apenas disso) no país mandou que fossem
alteradas as partidas de Corinthians x Vasco, Atlético MG x Goiás e
Figueirense e Náutico, no intuito de “cobrir” a lacuna da sua
programação, visto que nenhum time nacional segue na Sul-americana, o
que dá uma idéia da baixa qualidade do brasileirão deste ano. Isso faz
com que Corinthians e Goiás saibam exatamente de que resultados irão
precisar na quarta-feira, após o jogo do Paraná contra o Santos, no dia
25 próximo. Mesmo sendo imoral, existe uma brecha que isso permite.
Aliás, os “beneficiários” ainda terão mais três dias de folga. Saulo e
seu elenco, independentemente disso, precisam apenas pensar em vencer o
Santos em casa e para isso, uma “ajudinha” dos “camisas 12” seria muito
mais do que bem-vinda, necessária até.

Todos os paranistas estão convocados para empurrar o elenco tricolor
para cima, buscando a vitória sempre com ambos os pés nos chão, sem
nunca descuidar atrás, afinal, o time do Santos tem qualidade e é
dirigido por ninguém menos que Luxemburgo, embora ele esteja no seu ano
menos inspirado. Se fora de campo a torcida certamente fará sua parte,
dentro, os atletas deverão demonstrar afinco e Saulo tem que,
obrigatoriamente, deixar de insistir com Róbson, isso, claro, se tiver
a pretensão de vencer essa partida.

Quinze dias podem não permitir que Saulo dê ao elenco um padrão tático
ofensivo, no entanto, vitorioso como é o Tigre, certamente passará
noções de entrega, comprometimento, dedicação e a maior virtude de um
jogador tricolor, a raça e, mostrará aos mesmos que, quando as pernas
eventualmente não responderem, devem eles acompanhar o embalo da Fúria
e da torcida paranista, do camisa 12 que tanto ama seu time.

Força Tricolor!