Edílson de Souza
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Com a vaga assegurada nas semifinais do Campeonato Paranaense, o Paraná
Clube concentra suas forças para enfrentar uma difícil missão em
Potosí. Para muitos, pode ser uma missão impossível, pois terá que
vencer primeiro a altitude, o adversário mais poderoso, depois o time
do Real, não tão poderoso assim. Não considero uma missão impossível.
Se assim fosse, os times que jogam na altitude venceriam todos os seus
jogos em casa e seriam campeões todos os anos. O jogo será difícil,
sim, mas pelas deficiências que o Paraná tem demonstrado nos últimos
jogos pela Libertadores. O time marca muito forte e cria varias
oportunidades, contudo, não traduz isso em gols. Vale lembrar os jogos
contra o Flamengo, uma total falta de capacidade de definição dos seus
atacantes. Se houver uma superação e um mínimo de acerto, o torcedor
poderá contabilizar mais três pontos e por conseqüência a classificação
para a próxima fase.
Quase lá
Aquilo que parecia uma classificação fácil demais poderá ser confirmada
e conquistada apenas na ultima rodada. Para a sorte do Atlético, a
partida que definirá a classificação será realizada na Arena e, na pior
das hipóteses, o time praticamente já é o segundo colocado. Porém, Se
terminar assim, não teria as vantagens de decidir em casa no segundo
jogo.
Para escolher
O Coritiba é hoje o segundo colocado no seu grupo. Decide a liderança
no clássico Paratiba. Vencer para os dois é imprescindível, em que pese
um empate ser muito bom para o Paraná Clube. Não seria nem um pouco
confortável para ambos enfrentar o Atlético neste momento, por isso o
jogo na Vila Capanema será eletrizante e recheado de emoções.
Sem consideração
Não consigo entender o que a federação está fazendo. O Paraná joga hoje
à noite na Bolívia, volta amanhã de viagem e, para relaxar, terá um
clássico importante na quinta-feira. Será que na ótica dela os
jogadores do time da Vila são de ferro? Ou os dirigentes que aceitam
essa situação são realmente desprovidos de inteligência?
Gabriel Barbosa
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Serra
Final de feriado e lá estávamos nós, a torcida mais apaixonada do
Estado, descendo a serra para acompanhar o nosso Atlético. Foi um time
totalmente diferente daquele de quinta feira, os jogadores estavam um
bagaço. Em algumas oportunidades criou-se jogadas aéreas, mas não foram
aproveitadas. O único destaque negativo ficou por conta das
substituições, com Michel e Cristian, juro que não entendi. Tirar Pedro
Oldoni seria normal, agora Evandro, não. Em seu primeiro lance, Michel
conseguiu jogar a bola no Porto de Paranaguá. Contra o Cianorte,
precisamos golear e nos preparar para a semifinal.
Guerreiros
O jogo pela Copa do Brasil foi um espetáculo dos jogadares, torcida,
imprensa, dirigentes e corneteiros. Escutei que seria impossível. Pela
televisão, em determinado programa esportivo, um torcedor do puxadinho
ficaria de tanga rosa no programa caso o Atlético se classificasse.
Para todos os que não acreditavam, só posso lhe dizer que nunca duvidem
do Atlético e de sua torcida. Nós fazemos a diferença, não é por acaso
que todos os meios esportivos enaltecem a nossa torcida. Muitos tentam
ser igual, agora, nos superar, nem que se intitule de fiel torcida!
Desafio
Depois da vitória contra os baianos, todos os jogos da Copa do Brasil
terão que ser a quinze reais. Um presente que a diretoria daria a uma
torcida que realmente é o décimo segundo jogador.
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Agora, é com o Coxa!
O time, a comissão técnica, o departamento de futebol e a diretoria do
Coritiba precisam ter algo em mente: vencer a qualquer custo o clássico
de quinta-feira, na Vila. O P. Clube virá de uma viagem lá sabe-se de
onde e vai encarar o Verdão de frente. A vitória é imprescindível para
um time que quer ser campeão. Este é o enfoque que os atletas do Coxa
têm passado.
A vitória permitirá que o Cori tenha a vantagem até o final do
campeonato regional, caso faça o serviço, ou seja, vença. Chegou a hora
da torcida, da camisa e do time jogarem juntos. Nada de receio. Time
grande, no Paraná, é o Coritiba. Tem que arriscar para ganhar, para
conquistar.
Guilherme Macuglia precisa estar muito atento ao jogo de quinta-feira.
Cuidar de todos os detalhes, caprichar na escalação e na composição do
banco. A torcida alviverde está ansiosa por ajudar o Clube. Agora, é em
campo, pois nas arquibancadas, a torcida dará conta.
Chegou a hora do time do Coritiba mostrar serviço, provar para que
veio, ganhar na bola, na raça, no grito, na camisa. Ganhar a qualquer
custo. Se há uma oportunidade ideal nesta temporada para arriscar, esta
oportunidade é esse clássico.
Coxa, eu te amo!
David Formiga
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A semana paranista
Classificado à fase final do estadual e no aguardo do Paratiba desta
semana, o tricolor já se encontra em Potosí, na Bolívia, onde
enfrentará logo mais o time do “Real” local pela Copa Libertadores da
América. Zetti não contará com dois de seus tirulares, Josiel e André
Luís, lesionados. Mesmo assim, tem a consciência de que uma vitória
garante a classificação dentre as dezesseis agremiações que seguirão no
certame. Exatamente por isso, o Paraná provavelmente terá um 3-5-2,
fortalecendo sua retaguarda, e buscando, nos 4.000m de altitude, atuar
de forma cerebral, explorando as falhas de um adversário que ainda não
venceu na competição.
Com a presença de Dinélson confirmada, a única dúvida do comandante
paranista reside na escalação de Gérson ou de Vina Pacheco. Com o
primeiro, o time ganha taticamente, já com o segundo, fica mais
ofensivo, devendo ser esta última opção adotada apenas para a segunda
etapa.
Ver para aprender
No domingo de Páscoa, amigos de infância se reencontraram no “Gigante
do Itiberê” para ver o local Rio Branco jogar contra o “time dos
poodles”. Numa festa com mais de doze mil presentes, este paranista
parnanguara testemunhou como se deve anular um time cuja única jogada é
o contra-ataque, algo que o Paranavaí já tinha feito.
Força Tricolor!