Edílson de Souza
edilsondsouza@hotmail.com
Algumas questões ficaram bem claras na ultima apresentação do Coritiba
em Fortaleza. Apesar de ter uma melhora sensível no seu futebol, Caico
não possui condições de ser titular de qualquer time de nível no
futebol brasileiro. É obvio que ele pode ser uma peça importante para o
grupo, incentivar os mais jovens e servir como uma espécie de
referência, jogar não. Outra é que Keirrison deve ganhar a
titularidade, neste caso Renê Simões deverá achar um espaço para
Henrique ou colocá-lo no banco. Para fechar, Anderson Lima não é a
melhor opção como líbero. Ou joga diferente, com um novo esquema ou
substitui os jogadores para evitar o sofrimento do seu torcedor
coxa-branca.
Hoje a noite uma vitória contra o Ipatinga é fundamental, pois na
seqüência joga em casa, terá o apoio da sua massa torcedora e poderá
assumir a ponta da competição.
Para repensar
A vitória apertada contra o time do Sport valeu não apenas pela
conquista dos pontos. Teve importância fundamental para mostrar ao
treinador Pintado que o numero de jogadores com características
ofensivas não significa um time ofensivo. Quatro atacantes em campo não
deram certo.
Engana-se quem pensa o contrario, mas o principal fundamento de uma
equipe de futebol não é a técnica, nem a tática e sim o equilíbrio. Se,
o Paraná Clube tivesse sido um time equilibrado contra o Náutico e
Corinthians estaria bem melhor classificado no campeonato.
Com a sua cara
Quando saiu a escalação do Atlético no Parque Antártica, levamos um
susto. Um time totalmente alterado. O técnico Antonio Lopes ressuscitou
algumas peças que estavam encostados no CT do Caju e deu certo. As
apresentações de Valencia, Gustavo, Michel, Alex Mineiro e Denis
Marques foram acima da expectativa. Parece que o treinador começou a
colocar a sua cara e o Atlético teve uma outra postura. Bom para a
torcida que verá um outro time e com os mesmo jogadores. Méritos totais
para o treinador.
Gabriel Barbosa
neibarbosa@terra.com.br
Simplesmente certo!
O Atlético de domingo foi um time onde os jogadores foram colocados
para jogar em suas verdadeiras posições. Assim a vitoria aconteceu ao
natural. As chances desperdiçadas ocorreram devido ao trabalho
realizado durante a semana. Cobraram-se toques rápidos e uma marcação
acirrada. Lopes em alguns dias fez mais que Vadão e um ano, e o
espírito guerreiro voltou aos atletas, pois a panela foi quebrada e
jogadores que não estavam sendo aproveitados mostraram que existe
futebol de sobra para ser titular. Agora e continuar neste ritmo para
que o time pegue confiança e o futebol venha crescendo gradualmente.
Provocação!
Sábado no “maravilhoso” puxadinho, o Atlético busca mais três pontos
para se firmar na tabela. Miranda foi muito infeliz com suas
declarações, quando mencionou que iríamos jogar para fugir da zona de
rebaixamento e que nossa torcida não compraria todos os ingressos.
Ganhando passaremos a frente do time dos milagres, e referente há nossa
torcida só gostaria de lembrar que faça um levantamento nos estádios de
Curitiba, e veja quem tem o recorde de público em todos eles. Se com
promoção de “sopão” só conseguiu onze mil pessoas, deveria seguir
aquele ditado: Boca fechada não entra mosca!
Perguntar não ofende!
Se o Atlético e ruim, ganhou só de dois do Palmeiras, o que dizer de um
time que consegue empatar com o horrível Ceará. Depois dessa só
entrando no site do Atlético e ler uma coluna de um torcedor do
rebaixado.
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com
Para subir, tem que ganhar em casa.
A receita para o Coritiba subir este ano é a de vencer am casa. É a
mesma receita histórica da Série B, da qual outros times adotaram nas
últimas temporadas.
O Cori joga na terça em Minas, e na sexta, volta ao coração da sua
torcida, no Alto da Glória. Independente do resultado contra o
Ipatinga, que é um time que pode e deve ser vencido pelo Cori, o
torcedor precisa se conscientizar que seu papel é fundamental para
Alviverde.
Nosso trato é entre nós torcedores e os jogadores e comissão
técnica. Nada de diretoria, nem de intermediários. O trato é entre o
time e a torcida. O time tem lutado, jogado com raça. É óbvio que falta
muito, mas o trabalho que iniciou com o René já traz bons sinais.
O caminho é ir ao campo e cantar o jogo todo. A torcida que nunca
abandona, estará ao lado do time do Coritiba nesta temporada sempre que
o time mostrar vergonha na cara, raça, vibração. Para voltar, o Coxa
terá que vencer em casa. E para vencer em casa, principalmente contra
as péssimas arbitragens, o Verdão precisa do apoio da sua galera.
Torcedor Coxa-Branca: vamos fazer o nosso papel, leve amigos e parentes
ao Couto e vamos colocar ‘fogo’ no jogo. Nós vamos subir time &
torcida unidos! E nada de diretoria para atrapalhar!
Coxa eu te amo.
David Formiga
davidformiga@terra.com.br
Venceu, e daí?!
O Paraná enfrentou em casa o Sport, time que se encontra na zona do
rebaixamento, e o venceu pelo placar mínimo; façanha apenas razoável
para quem é hoje o vice-líder do campeonato.
Incomoda a dissonância entre o discurso adotado e a postura que os
atletas paranistas apresentaram dentro de campo. Antes do jogo
falava-se em “busca da vitória com três atacantes”; houve até quem no
embalo tivesse relembrado do nefasto termo “quarteto” para enaltecer a
postura ofensiva paranista.
Com a bola rolando o que se viu foi um Paraná cauteloso, com receio em
impor seu melhor futebol diante de uma frágil equipe; pior, as
alterações de Pintado foram inadequadas, “deram” o campo para o Sport,
o que gerou um clima de suspense na Vila Capanema ao final do jogo.
Pintado tem que decidir o que quer. Caso objetive a retranca, atletas
de meio-campo e zagueiros farão melhor a função de defender do que
atacantes. De nada adiantará escalar aventes para atuarem como
volantes. Éverton jogou fora de posição, Vandinho surpreendeu e Vina
Pacheco até que tentou. A permanência de Joélson no elenco tem que ser
repensada, assim como a postura paranista, cujo nervosismo refletiu-se
em cartões para Beto e Everton, que por isso não jogam contra o
Atlético (ou digo Paranaense?!).
O Paraná atingirá neste ano sua maioridade e seria bom se já passasse a
agir em campo com o mesmo juízo que demonstra ter quando das
contratações e planejamento, mas para isso precisa ter no comando algo
que Pintado não mais parece ser; nada que não possa ser resolvido com a
vitória frente um rival local.
Força Tricolor!