Edílson de Souza
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No mesmo modelo!
Revivemos na tarde do último domingo, no Morumbi, uma daquelas jornadas sem graça. O confronto entre São Paulo e Coritiba esteve no mesmo nível do jogo no Olímpico, em Porto Alegre, contra o Grêmio e principalmente com aquela apresentação melancólica na Ressacada contra o Avaí. Então, poderia dizer um torcedor mais empolgado: menos mal que não perdeu
Será que pelo simples fato de não perder de um time que está em queda livre, totalmente desorganizado, sonolento e desmotivado foi mesmo um bom resultado? Nas declarações do técnico Marcelo Oliveira foi um feito excepcional. Afinal, o adversário era muito forte, com um grande elenco e jogava com apoio de sua torcida. Logo, nessas circunstâncias conseguir um empate fora de casa deve ser comemorado.
Contudo, nunca foi tão fácil vencer o São Paulo dentro de sua casa. O Tricolor teve um domínio estéreo e criou apenas duas chances claras para marcar. Pena que o Coritiba não estava disposto a jogar. Além de que seus principais jogadores, mais uma vez se esconderam, pois se eles jogassem um pouco, o Coritiba teria vencido até com certa facilidade. Na verdade, como diz um grande amigo, o jogo do São Paulo contra o Coritiba, no Morumbi, foi um espetáculo cheio de nada e vazio de tudo.

Respirando …
Vou repetir, em um momento de tanta preocupação com a possibilidade de rebaixamento, para o Atlético, o mais importante do que jogar bem foi ter vencido o Ceará, um concorrente direto, e somado três pontos fundamentais na disputa pela sua permanência na elite do futebol brasileiro.
É necessário repetir, também, que alguns jogadores atleticanos, mais uma vez deixaram muito a desejar. O Atlético Paranaense está nesta situação caótica pelo fato de entrar em campo sempre, no mínimo, com dois jogadores a menos que seus adversários. Lamentável!
A vitória deve ser sim, muito comemorada. No entanto, o torcedor atleticano precisa estar consciente de que a situação é muito complicada. Ainda é possível que o atlético consiga sua manutenção na primeira divisão. Porém, terá de fazer uma campanha de campeão. Nesta reta final, os confrontos serão de alto grau de dificuldade, seja jogando na Arena, quer seja jogando longe de seus torcedores. Aliás, vale lembrar que a torcida vem jogando muito mais que o próprio time dentro de sua casa.

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Gabriel Barbosa
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Respirar!
Foi no sufoco mais a vitória aconteceu. Mais uma vez o velhinho resolveu e o Atlético voltou a respirar no campeonato. Não jogou bem, mas ganhou e isso e o que importa. Só temos que avaliar o que esta acontecendo sempre na segunda etapa, quando o time cai de produção, mas se os três pontos vieram, por que acharemos problemas! Em uma rodada onde os concorrentes diretos tinham ganhado, não poderíamos sequer empatar, e com mais de quinze mil pessoas(essa torcida e demais), fizemos o goleiro do Ceara tentar fazer cena para ganhar tempo por que ele percebeu que todo o time cearense estava sentindo a pressão da arquibancada. Mas não teve jeito, final de jogo e a torcida saia aliviada da Baixada, acreditando sempre que estamos mais vivos do que nunca!

Vontade!
Sábado contra o Santos a dedicação tem que ser total. Temos que jogar sufocando o adversário os noventa minutos, buscado a vitória a qualquer preço. Se no final da partida acontecer um empate esta de bom tamanho, agora não podemos pensar em perder, mesmo por que esta na hora de ganharmos uma partida fora de casa. Com esses três pontos a Baixada ficaria pequena contra o xará goiano. Eu acredito!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Decepcionante

O zero a zero contra o São Paulo foi decepcionante. Não pelo resultado em si, pois jogamos fora de casa e o adversário está na frente do Coxa na tabela. Mas principalmente pela postura do time verde e branco. Foi um time que não procurou jogar ofensivamente e viveu, basicamente, de chutes de média distância, de fora da área. Se não fosse o ótimo desempenho do goleiro Vanderlei, o resultado tinha tudo para ser uma derrota. Para um time que tem como meta uma busca de vaga no G4 do campeonato nacional, a postura do time ficou aquém do esperado. Repito, foi decepcionante saber que o melhor do time, que precisava vencer para seguir sonhando acordado, foi o goleiro do time.
Ainda restam sete jogos, mas a proposta do time de Marcelo Oliveira cria um clima evidente de dificuldades sem fim para chegar ao G4. Se não mudar conceitualmente, colocar um time que arrisca sem medo de perder fora de casa, mesmo com as limitações individuais do time – que são evidentes -, o que restará ao Alviverde será vencer o AtleTiba na última rodada, para mandar o aquirrival para a Série B, pois uma Libertadores em 2012 não passou de um sonho diretivo.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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A bem da verdade
Muitos dizem que o Paraná, após a derrota diante da Ponte Preta não tem mais condições de regressar à primeira divisão neste ano. A bem da verdade, a chance até existe em face da distância entre o tricolor e o quarto colocado não ter se alterado, embora, a cada rodada desperdiçada, fique mais difícil de se lograr tal feito. O site “chance de gol” diz que o Paraná tem apenas 1,7% de chances de subir. Obviamente, tal percentual se altera de acordo com os resultados de cada rodada.
O fato é que o Paraná ainda tem seis partidas, dezoito pontos a disputar e não apenas precisa tirar a diferença de seis pontos para o Americana como também torcer que Sport, Bragantino, Criciúma, Vitória e Boa terminem à sua frente.
O Paraná vai enfrentar São Caetano (casa), Barueri (fora), ABC (fora), Guarani (casa), Sport (fora) e Bragantino (casa). Ou seja terá as quatro próximas partidas contra times que estão abaixo do tricolor na classificação. Suponhamos que conquiste os doze pontos diante desses adversários, poderá muito bem enfrentar Sport e Bragantino em disputa pela quarta vaga. Mas precisa fazer os doze pontos. Os oponentes de Americana serão Criciúma (c), Ponte Preta (f), Vitória (c), Sport (f), Vila Nova (c) e ABC (f). Americana pode muito bem perder diante da ponte e empatar três dos seus primeiros quatro jogos. Ou não? Sport terá folga apenas na última rodada, vez que enfrentará Náutico(f), Boa (c), Portuguesa (f), Americana (c), Paraná (c) e Vila Nova (f).
O Bragantino talvez tenha a tabela mais fácil dos que disputam a quarta vaga: Icasa (c), Duque de Caxias (f), Salgueiro (f), Goiás (c), ASA (c) e Paraná (f), o único dos oponentes que tem alguma pretensão. Criciúma enfrentará quatro jogos difíceis diante de Americana (f), Portuguesa (c), Ponte Preta (c) e Vitória (f) enfrentando após Barueri (c) e São Caetano (f). Vitória tem uma tabela razoável, enfrentará Boa (f), Salgueiro (c), Americana (f), Criciúma (c), São Caetano (c) e ASA (f).
O Boa terá folga nas rodadas 35 e 38, vez que enfrentará Americana (c), Sport (f), ASA (c), Ponte Preta (f), Náutico (c) e Duque de Caxias (f). É difícil? Obviamente. Existem chances? Certamente, e não são melhores graças às últimas partidas sob comando de Fonseca. Macuglia no entanto, para conquistar os pontos que precisa, tem que encontrar uma forma de fazer gols, não ter “apagões” defensivos e lutar a cada partida como se fosse a última. No mínimo, terá o torcedor alento para 2012.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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