Com as vitórias obtidas no ultimo final de semana, os grandes clubes da
capital encaminharam as suas classificações para a fase final da
competição. A luta agora será entre Paraná e Coritiba para fugir da
segunda colocação, e por conseqüência evitar um confronto com o
Atlético antes da final.
Pra lavar a alma
Por falar em Atlético, a derrota acachapante em Salvador poderia deixar
a equipe numa depressão profunda, contudo, venceu o time do Rio Branco
de Paranaguá de goleada, praticamente assegurou a sua classificação
para as semifinais e deixou um alento para o seu torcedor. Será questão
de honra vencer o Vitória e passar para a próxima fase da Copa do
Brasil. Afinal esse era o primeiro objetivo do planejamento, ou não,
será que o planejamento furou? Vamos esperar.
Mais um erro
Foi uma choradeira só. Diretores, comissão técnica, jogadores, afinal o
jogo contra ao Galo/ADAP estava muito difícil, igual, e o pênalti mal
marcado foi o diferencial. Para o torcedor o mais importante é vencer,
não interessa como. O Paraná não tem nada a ver com isso. Porém, um
erro desses joga no lixo um grande trabalho realizado com dificuldades
pela equipe do interior.
Só cansaço
Parecia interminável. Viajar para Rondônia, se possível para o Coritiba
nunca mais. Mesmo com todo o cansaço da viagem para o Norte do Brasil,
um calor muito forte em Cascavel, o time do Coritiba conseguiu uma
vitória que poderá ter sido o diferencial para o clube. Poderia ser
melhor e mais fácil à seqüência, infelizmente não terá refresco na
seqüência, Na quarta terá de despachar o Galo no Couto Pereira.
Os donos
É lamentável que profissionais de imprensa sejam agredidos fisicamente
como ocorreu em Londrina ou impedidos de exercer a sua profissão, como
tentaram fazer com a equipe da Radio Transamérica na Arena no domingo.
Primeiro fecharam as portas do CT do Caju e ninguém falou nada, hoje
tenta fechar a boca de uma pessoa correta, séria como é Airton
Cordeiro, o que podemos esperar da diretoria atleticana no futuro.
Reflexão!
Um relacionamento entre o ódio e amor, alegria e tristeza, são apenas
alguns sentimentos que acontece com o torcedor atleticano. Em uma
partida ao mesmo tempo em que a derrota vai fazendo com que o coração
fique amargurado, em questão de minutos ela pode desaparecer e dar
lugar à emoção, consolidando a vitória fazendo com que a semana comece
diferente, que ao chegar em casa a paz e felicidade tome conta do
ambiente. Quantas vezes deixamos de lado nossos afazeres para
acompanhar aquele que por muito de nós e mais de que uma religião, e
mais do que um sentimento de amor e simplesmente o Clube Atlético
Paranaense.
Parabéns meu Atlético, parabéns nosso Atlético, que independente de
todas as divisões entre torcida, entre diretoria, você e real em nossas
vidas, e que alegria continue forte dentro do nosso coração, pois
somente quem e atleticano sabe o privilegio que temos.
Copa do Brasil!
Perdemos de uma maneira ridícula, sem luta sem vibração. Já tinha
alertado que em Cianorte o time tinha relaxado, mais ganhou a hora que
bem entendeu. Na Bahia novamente achou que iria ganhar fácil. No jogo
de volta sem promoção de ingressos, a responsabilidade será dos
guerreiros; Torcida mais jogadores.
Arbitragem!
Na Baixada o arbitro foi péssimo, cartão era apenas para um time. Agora
no puxadinho conseguiu se superar. Ou coloca-se na geladeira e vai para
escolinha, ou a decadência a cada dia que passa fica mais evidente.
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa – [email protected]
Josiel 4 x 0 ADAP
O futebol desperta distintas emoções. Não existe linha mais tênue entre
o céu e o inferno daquela traçada por qualquer torcedor, mesmo pelos
mais comedidos.
Como estava fora de Curitiba e não conseguia nada saber do jogo que não
fosse uma “bolinha” não aparecendo na tela (para minha agonia), liguei
para um amigo que estava na Vila a fim de que me passasse suas
“impressões”.
No intervalo, Celso, sempre correto e discreto, me demonstrou certo
descontentamento e arrematou: “Algo precisa ocorrer!” O pedido foi
atendido!
Pênalti, um deles pra fora… gol de Josiel.
Mais um dele… um de Goiano… outro dele.
Ao amigo e aos paranistas digo que o evento ocorreu. Nosso “homem-gol”
fez as pazes com a rede e agora mostramos que não somos reféns apenas
do talentoso Dinélson.
Os céticos que não me falem ter sido o resultado decorrente das justas
expulsões! Fizemos o placar em condições de jogo, resgatamos Goiano,
nosso artilheiro e a certeza de que o tricolor é muito mais forte
quando suas estrelas estão bem, o que também é reflexo precoce do bom
trabalho de Zetti.
E o título da coluna, apesar de terem sido três, os gols de Josiel,
comprova que até mesmo o mais descrente torcedor, permite-se,
corretamente, levar pela emoção do que viu, leu ou ouviu.
Para quem não sabia…
1 – Paraná e Flamengo podem cair na mesma “chave” do mata-mata na próxima fase da Libertadores.
Sinceramente, poucas coisas me deixariam mais feliz do que isso!
2 – Tem gente que aparece mais em bares aos sábados de tarde do que (Felizmente!) em jogos seguidos.
Força Tricolor!
David Formiga – [email protected]
Vencer e corrigir erros.
Vencer é importante. Tão importante quanto corrigir os erros, mesmo nas
vitórias. Tolerância zero, buscar reduzir os erros. O Coritiba não pode
viver sempre no fio na navalha, é preciso mais. O time precisa ser
consistente em todos os jogos, durante todo o tempo do jogo.
O Coxa venceu o Cascavel, mas mostrou falhas em todos os setores do
campo. Macuglia vem de uma séria invicta, mas contra times limitados
tecnicamente. Na Série B, nem todos os times serão como um A.
Paranaense, que levou de quatro na Bahia. Lá, encontraremos times mais
fortes do que o da Baixada.
Até lá, teremos um Paranaense e uma Copa do Brasil pela frente. Vacilo
defensivos que vêm ocorrendo em muitos jogos, um meio de campo com
altos e baixos, e um ataque que muitas vezes deixa K9 isolado não é um
bom sinal. Macuglia tem seus preferidos, em geral, os mais experientes.
Acaba por deixar os Piás do Couto de fora, gradativamente, com o passar
dos jogos. E coloca em campo, alguns intocáveis.
O treinador do Coxa está arriscando e arriscando alto. Tem sorte, é
verdade. Que ela continua acompanhando, como uma sombra. Mas fica o
recado: nem só de sorte é feito um time vitorioso.
Coxa eu te amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]