Um dado da Associação Comercial informa que a maioria das empresas que são constituídas todos os anos não conseguem sobreviver após o seu primeiro ano de vida. Essa falta de longevidade das companhias é fruto da incompetência administrativa dos gestores que se arvoram a conquistarem postos de comandos por pura vaidade.
Os comandantes são na sua maioria, pessoas preocupadas, primeiro com o seu bem estar, em detrimento da saúde financeira da instituição. O importante é colocar a cara na mídia e empurrar os problemas para debaixo do tapete. E quando os ‘pepinos’ aparecem, depois de certo tempo é claro, eles estejam bem longe. Ainda, assim, se acham no direito de achar um culpado pela situação caótica que se apresenta.
Faço esse comentário para ilustrar a situação política, econômica e futebolística que vive o time do Paraná Clube. Mesmo que tenha havido um saneamento de suas dividas trabalhistas nos últimos anos, ainda está mergulhado na falta de dinheiro para que possa fazer investimentos e montar um time competitivo.
É de doer. Um clube tão jovem e que nasceu em berço de ouro, jamais poderia estar em um estado de petição de miséria em tão pouco tempo. A evidente calamidade atual é fruto da forma que os últimos gestores dilapidaram o patrimônio do clube.
A solução encontrada pelos seus gestores, para continuar respirando e vender a sua alma para agiotas que sugam o pouco sangue que ainda corre nas veias do clube. As parcerias são desastrosas e beneficiam apenas um lado, ou seja, o dos empresários. Sem contar é claro não falta de comprometimento dos atletas que são colocados á disposição pela parceria.
Um pouco desse naufrágio do clube se deu pela incompetência administrativa que é comum ao noviciado. A esperança é que nas próximas eleições, os eleitores lembrem que são os atores que lesaram o clube.
Contraste!
Se contra o Sport de Recife o time não jogou nada e conseguiu a vitória, não se pode dizer o mesmo contra o Palmeiras.
Perdeu jogando muito bem e o mais justo seria sair com um resultado positivo. Mas no futebol nada acontece como queremos ou tentamos. A pegada e determinação do time foi os noventa minutos. Então por que perdeu?
Por falta de qualidade. Somente isso. Não podemos querer esconder nossas difilculdades. E isto todos sabem, que a falta de peças de reposição a muito tempo e uma problema na vida do Atlético. Podemos citar o segundo gol dos “porco”. Aquele zagueiro que se achava “estrela” aqui, estava sozinho quando fez o gol. Se todos observarem a jogada, dois jogadores atleticanos apenas ficaram olhando, deixando o “estrela” livre. Mas mesmo tomando o segundo gol o time continuou em cima, até o final do jogo.
O torcedor fica aborrecido pela derrota, mas esperançoso pela determinação do time. Só esperemos na proxima partida a mesma vontade, que conseguiremos no minímo em empante contra o time da poderosa.
Reforços!
Para a proxima partida todos os jogadores estarão a disposição do delegado. Só espero que independente de quem entre, o time continue jogando pra frente. Lopes está fazendo o melhor para o time, e isto ninguém pode negar.
Coincidência!
No mesmo dia do jogo em casa uma festa diferente na cidade. Qual foi o destino desses após a partida?
Um Ultra abraço!
Decisão
O Coritiba venceu um jogo importantíssimo para fugir do cenário assolador da zona do rebaixamento: 2×0 sobre o Náutico. Foi uma vitória tão burocrática quanto importante. O jogo foi fraco tecnicamente, mas os jogadores mostraram determinação em campo. Foi na luta, na raça. O 2×0 traz tranquilidade para o time Coxa-Branca na semana onde o time terá mais uma complicada tarefa: vencer o Internacional, no Alto da Glória.
Com uma semana de trabalho, que inicia sem desfalques por cartões ou contusões, Ney Franco terá que armar boas estratégias táticas para auxiliar o time rumo à vitória. O Inter é o 4º colocado, ainda luta pelo título – em que se pese estar pecando em momentos decisivos, continua no G4 e tem um elenco de alta qualidade individual – e vem para Curitiba precisando vencer a qualquer custo.
Este necessidade é mútua, já que o Cori também precisa vencer a qualquer custo. Bom panorama para um jogo franco, com dois times buscando a vitória. É uma decisão e daquelas decisões difíceis. A simbiose Time & Torcida precisa estar bem afinada. Os torcedores precisam fazer a parte que lhes cabe e lotar o Alto da Glória para empurrar o time. E o time precisa ser guerreiro, pois esta será mais uma “decisão” para o Coritiba.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Via-crucis tricolor
O calvário instaurado em 2007 quando o comando paranista decidiu, após a Libertadores, desmontar o segundo time em quatro meses segue refletindo sobre o Paraná Clube. Com vinte e seis rodadas completadas o tricolor aparece em 12º. Lugar, distante a apenas quatro pontos dos dois primeiros rebaixados (América de Natal e ABC), sendo que os dois últimos no certame somam 26 pontos, logo, não muito longe. Com 32 pontos o tricolor tem parcos 41% de aproveitamento, tem o sétimo pior ataque (33 gols), a terceira pior defesa (44 gols) e está a quatro pontos do décimo primeiro colocado e a doze do Ceará, o último dos que ganham o direito a disputar a elite do futebol nacional em 2010.
Eleições
A Paranautas (tão logo se definam as chapas que concorrerão à presidência paranista) convidará formalmente todos os “presidenciáveis” a uma entrevista. Parte das perguntas serão selecionadas dentre as enviadas pelos foristas, visando dar a todos os candidatos a possibilidade de discorrer acerca de seu projeto de governo, bem como a oportunidade para tratar de pontos eventualmente controversos.
Coice
O comando do futebol tricolor segue contratando treinadores por folha corrida, não por currículo. Os dados dos últimos seis trabalhos de Roberto demonstram que seu melhor aproveitamento foi de uma passagem com saldo “zero” e o restante, com saldo negativo. Não se pode dizer que o atual treinador foi “escolhido a dedo” para comandar uma equipe com a terceira pior defesa de sua divisão.
Teu destino é vitória!