O final da era Petraglia pode trazer frutos positivos ao Atlético. Por mais que o cartola tenha transformado a historia do clube, em termos patrimoniais, as suas atitudes intempestivas mudaram a imagem do time — que era considerado “do povo” no seu início, mas virou um time antipático aos olhos dos demais torcedores brasileiros.
Com a entrada da nova diretoria, e por conseqüência o afastamento do antigo comandante do futebol (por mais que permaneça no clube), esse fato trará um novo oxigênio para todos que, de alguma forma, têm contato com time rubro-negro.
Se não houvesse o afastamento de Petraglia do comando atleticano, obviamente o clube não conseguiria trazer o técnico Geninho — por divergências particulares entre o técnico e o dirigente — e dificilmente teria se livrado da segunda divisão.
Com a manutenção do seu treinador, com um tempo mais adequado para planejar a temporada, com disposição para investir no futebol e não apenas em marketing e patrimônio, o Atlético entrará no próximo ano muito forte e em condições de disputar todos os títulos.
Não sei se vale como lembrança, mas um fato que ficou visível nessa temporada foi a incompetência do ataque atleticano. Outro ponto negativo foram as laterais Com a idéia de se investir mais no futebol, esses pontos deverão ser tratados com muito mais carinho pela gente rubro-negra.
Final
O sofrimento foi muito grande neste ano que está se acabando, mas um fator ficou bem claro. A força que a torcida atleticana demonstrou dentro da arquibancada ficou de lição para muitos que duvidavam. Mesmo com o time não correspondendo dentro de campo, a torcida fez sua parte, associando-se em massa e incentivando dentro de campo.
Na semana passada, os Amigos do Mirante fizeram um jantar na churrascaria Paiol, denominado “Jantar das Torcidas”, onde pude constatar que, se algum tempo atrás reclamávamos que a nossa torcida era de uma nova geração, que não conhecia o passado do clube e suas dificuldades, mostrou que a ideologia nunca morreu e o carisma que nossa torcida tem é muito grande. O que impressionou bastante foi a humildade do presidente Gláucio Geara, que parecia um simples torcedor em meio à multidão. E o que falar da festa do comandos, liderada pelo meu amigo Preto? Conseguiu juntar todos os comandos da torcida atleticana para uma confraternização de final de ano, com muita harmonia e diversão. Que 2009 seja diferente dentro de campo, e que na arquibancada continue crescendo cada vez mais.
Eleição
Sem nenhuma problema, na mais pura democracia, ocorreu a eleição atleticana. Mostrou que o clube não estava dividido pelo poder, mas sim unido em prol do Clube Atlético Paranaense. E, para todos aqueles que votaram, o meu muito obrigado, por mostrar que existe, sim, pessoas preocupadas com o futuro do clube.
Sugestão
Na coluna passada, escrevi que as paquitas deveriam guardar os foguetes para quando terminar seu “novo estádio”. Acho melhor soltarem agora no final do ano. Quem sabe pulando as sete ondas pedindo para não ser rebaixado no ano do seu centenário!
Um Ultra abraço!
O ano não acaba para a diretoria do Coritiba
Passado mais de um mês do anúncio de que Dorival Júnior não seria o técnico do Coritiba em 2009, o Coxa ainda não tem treinador para o seu centenário.
Neste período de fim de ano, o mercado fica mais restrito. Mais um complicador para a diretoria, que terá que encarar as dificuldades na formação do elenco de 2009, já que o mercado de treinadores está praticamente fechado.
Para o ano que vem, os integrantes do Clube dos 13 terão um acréscimo de receita em seus orçamentos, já que o contrato da TV foi renegociado. Ou seja, todo o mercado se mexerá. Assim como o Coritiba, outros clubes terão mais dinheiro para contratar. O reflexo no restrito mercado do futebol será imediato. Logo, apesar de mais dinheiro em caixa, os dirigentes terão mais problemas para formar um elenco competitivo, que é a exigência da torcida. É o ônus do cargo.
Um Feliz Natal Verde para a torcida que nunca abandona!
Gostando de ver
Se por um lado o final de ano para o paranista não foi aquele que se imaginava no início da temporada, não há do que se queixar acerca da celeridade da formação do elenco com o qual a equipe pretende iniciar o ano de 2009.
O desmanche ao final do ano nunca foi tão esperado como em 2008. Aliás, nunca o paranista apaixonado — que não agüentava mais ver alguns atletas usando o manto tricolor — torceu tanto para que o elenco fosse renovado.
Apesar de tudo, os nomes trazidos não têm ainda, “peso”, como para se afirmar que algo venha a render com a camisa do tricolor. Está de volta à cena a “política do barato”, que, espera-se, seja também “bom”, ao menos para ter um time competitivo no estadual e conquistar o acesso à divisão de elite do futebol nacional.
Algo parece ter mudado no reino da Dinamarca; no mínimo, sobre a celeridade em montagem do elenco, o que leva a crer que a lição de 2008 foi, ao menos, assimilada.
Avalanche tricolor
No próximo sábado, teremos a edição 2008 do já consagrado e apolítico evento paranista. Neste ano, paranistas colaboradores entregarão uma bandeira oficial sem precedentes na cidade para que seja posta no “mastro rei”, frente à entrada da curva norte.
A partir da 9 horas da manhã desse dia, paranistas já se encontrarão em quatro pontos: Região Sul, Vila Olímpica do Boqueirão; Região Leste, Sede do Tarumã; Região Oeste, Praça do Batel e Região Norte, defronte ao Palácio Iguaçu.
Às 11 horas haverá a já tradicional concentração na Boca Maldita, a qual sairá às 12 horas em direção à Vila Capanema.
Venha celebrar o amor ao Paraná Clube e vestir, com orgulho, o manto tricolor.
Teu destino é vitória!