O clássico dos erros e acertos!

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

O clássico dos erros e acertos!
O clássico Atletiba do último domingo foi marcado por erros e acertos. Para quem esperava um arrojo do técnico atleticano, o que se viu, mais uma vez, foram incontáveis erros e uma dose exagerada de teimosia. Para quem uma atitude conservadora do técnico do time coxa branca teve uma surpresa agradável.
O futebol é um esporte de comparação, no qual, teoricamente os melhores deveriam jogar. Contudo, no Atlético Paranaense não funciona assim. Os melhores ficam no banco de reservas, por vezes até fora dele, no caso do Harrisson e jogadores são colocados fora de suas reais posições. O treinador Juan Ramom Carrasco adora fazer improvisações. Insistir com Marcinho como atacante já deixou de ser um erro e passa a ser teimosia.
Mas, como estamos tratando de futebol, é necessário considerar que, mesmo jogando com muitas improvisações, com escolhas equivocadas do seu técnico e jogadores improvisados, ainda assim, o Atlético Paranaense conseguiu equilibrar o jogo e em determinados momentos conseguiu ser superior ao seu adversário.
O futebol também é feito de acertos e gratas surpresas. Digo isso porque passamos a semana inteira debatendo e tentando descobrir uma escalação do Coritiba para atuar no clássico.
Nesta ótica, os acertos ficaram por conta do Marcelo Oliveira que deixou de ser teimoso. As apostas nas entradas do Everton Ribeiro e Lucas Mendes foram acertadas e deram o resultado positivo. Não houve invenção nem teimosia, apenas a utilização daquilo que se tem de melhor no momento.
Sem dúvida, pela forma pragmática que o Marcelo Oliveira gosta de trabalhar, o mais correto seria imaginar que o Coritiba entraria em campo para defender sua vantagem e passaria a responsabilidade de vitória para o seu oponente. Nada disso, todos nós estávamos errados, a sua opção foi pelo novo. Apostar no futebol do Everton Ribeiro, ao invés de Linconl foi uma medida acertada e ele foi o melhor jogador em campo.
Então, a partir de agora todos os pensamentos estão voltados para a final. Serão mais dois Atletibas eletrizantes. Como o Coritiba fez uma campanha melhor em termos de pontuação geral, o primeiro jogo acontece na Vila Capanema e a partida final acontece no Couto Pereira. Tomara que o bom senso prevaleça e possamos ter as duas torcidas em ambos os jogos.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Gabriel Barbosa
barbosagabriel@ig.com.br

Final!
Com dois gols impedidos, perdemos a oportunidade de ganhar o segundo turno e ser campeão antecipado. Além desses gols irregulares, Guerron conseguiu mais uma vez prejudicar o Atlético. O time jogou muito bem, pra cima como todos imaginávamos, mas com um jogador a menos facilitamos as “coisas” pra “eles”. Agora que venha a final em duas partidas com as duas torcidas e que viva o Atletiba!

Arbitragem!
Em mais uma má atuação da nossa arbitragem devemos pensar em nomes diferentes para a grande final. Depois de passado os noventa minutos o que fica e o choro e não se pode fazer mais nada. Então poderia nossa diretoria fazer algo a respeito disso. Por que não exigir arbitragem de fora? Já que briga com Deus e todo mundo, brigar por causas próprias seria o minimo!

Melhor!
O que seria do Atlético sem Paulo Baier!

Um Ultra abraço!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *  * * *

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com


Na final, AtleTiba para duas torcidas!

A história de AtleTiba de uma única torcida foi uma necessidade por questões de segurança. Mas a ideia na prática acabou “matando” o encanto do clássico. Foi um sentimento estranho participar deste clássico sem ter os adversários ao lado. Apesar da rivalidade enorme, faltou o tempero do clássico: a provocação. Ela faz o clássico esquentar.
Ao ver o setor visitante descaracterizado num AtleTiba – com funcionários do arquirrival lá sentados, policiais, seguranças e até um torcedor Coxa -, a ficha caiu: estão acabando com o AtleTiba se os clubes não conseguirem adotar políticas com ações fortes e concretas para fortalecer o clássico. Não se pode deixar só nas mãos das autoridades. A força política de duas torcidas com quase 3 milhões de pessoas (a nossa é a maior, claro!) tem que ser usada pelas lideranças dos clubes junto às autoridades. É necessário ter soluções.
Nas finais, quero AtleTiba com jeito e cores de AtleTiba, com verde de um lado, vermelho do outro. Na final, AtleTiba para duas torcidas!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

David Formiga
davidformiga@terra.com.br

Uma surpresinha ao final
Quarta-feira passada, antes da partida diante do Ceará, cheguei antes na Vila Capanema e, como de costume, cumprimentei amigos, colegas da imprensa e adentrei ao campo para sentir o clima da partida. Paro para conversar com Heros Saldanha, nosso repórter de campo, e nesse momento passa ao lado o João Kitéria da Fúria. Cumprimento o mesmo e, após uma breve conversa, pergunto o que a Fúria tinha preparado para aquela partida. “Luzes, bateria de fogos e uma surpresinha ao final”, modestamente respondeu.
Subi às cabines de rádio e iniciamos a transmissão pela rádio mais tricolor que existe. Jogo tenso e nervoso com o Paraná no campo do adversário desde o início. O Ceará, até pelos desfalques, limitou-se a atuar de forma viril, muitas vezes anti-esportiva. O primeiro tempo acabou sem gols mas mesmo assim a Vila inteira apoiava o tricolor.
Começou a segunda etapa e vimos mais do mesmo (inclusive o péssimo desempenho do trio de arbitragem) até que, após uma bola na trave de Fernando Henrique, a equipe nordestina contra-golpeou e abriu o placar. Inacreditável! Após dois belos duelos, o tricolor, em casa seria desclassificado.
Eis que, de repente, mesmo em desvantagem, surgem luzes num belo espetáculo da torcida e após, uma fumaça que tomou conta do Dorival de Britto e Silva. O Paraná corria contra o tempo e esperava que a fumaça fosse dissipada para que a partida tivesse reinício. Então, ainda com alguma fumaça em campo, Douglas, o “Tanque”, recebeu dentro da área e, sem medo de ser feliz, fez seu primeiro gol como profissional com uma bicuda furiosa, empatando a partida, dando a classificação ao Tricolor.
Ao final da jornada, o mesmo Heros, eufórico como todo paranista, entrevistou o Paulão que arrematou: “Até a fumaça ajudou”.
A classificação daquela forma lavou a alma dos paranistas que não sentiam emoções tão fortes há tempos. Meu pai (um senhor de sessenta e cinco anos, segundo meu irmão, chorou no momento do empate.
Fatos, emoções e sentimentos como esses tornam o Paraná e sua torcida algo muito especial. Que neste ano, ao final, a exemplo dessa última partida, tenhamos também uma surpresinha.

Paraná e Palmeiras
Felipão, sinônimo de títulos e conquistas, é sempre vinculado à Copa do Brasil Lembremos, o treinador gaúcho apareceu no mundo do futebol levando o Criciúma a vencer esse torneio. Apesar disso o Palmeiras vem perdendo força. A equipe paulista liderou seu regional mas perdeu força ao final da fase classificatória a ponto de cair para o quinto lugar tendo que disputar a vaga em Campinas diante do Guarani.
Eliminado pelo bugre, o Palmeiras vem em baixa e vai apostar suas fichas diante do Tricolor para não perder o primeiro semestre.
O que a princípio poderia levar a crer em maiores dificuldades para o Paraná pode ser um ponto fundamental para sua classificação. Desesperado por resultados, o Palmeiras buscará o jogo e certamente deixará espaços. Ricardinho, no entanto, tem que melhorar seu sistema defensivo e pode fazê-lo simplesmente colocando um volante a mais, pedindo que seus atletas não façam faltas, afinal, um terço dos gols palmeirenses saem dos pés de Marcos Assunção em bolas paradas.
Caso Ricardinho insista numa formação com três meias e sem proteção à uma zaga frágil (onde seus laterais são, na verdade, alas), poderá se complicar.
O Tricolor, caso não sofra gols em casa, p assa a ter um grande trunfo na mão para a segunda partida, principalmente porque obrigará o limitado e em queda Palmeiras, a sair pro jogo, diante de uma torcida que reconhecidamente joga contra o time em adversidades.

Força Tricolor!!!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br