Edílson de Souza
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O improvável
O futebol é um espetáculo diferenciado pelas incertezas. É único esporte que o mais fraco tem todas as possibilidades de vencer o mais forte. E não são poucas as experiências que temos verificado ao longo da sua história.
Senão vejamos, o Coritiba pela sua tradição, pela sua estrutura, pelo elenco que possui na atualidade, seria em tese o mais forte e assim teria a obrigação de ir a Florianópolis e vencer o Figueirense. Contudo, não conseguiu vencer o seu adversário e praticamente deu adeus à possibilidade de participar da Taça Libertadores de America no ano que vem.
Porém, penso que ninguém viu no empate fora de casa um resultado fora do normal. O que vimos, mais uma vez, foi um time extremamente cauteloso e frágil. De longe foi aquele time que joga no Couto Pereira, muito bem estruturado, forte na busca dos seus objetivos. Então, desta forma empatar fora de casa pode ser recebido como resultado acima do esperado. Pena a torcida coxa branca, que acreditava ainda ser possível aproximar-se dos ponteiros da competição.
Na contramão dessa idéia está o Atlético Paranaense. Também com uma estrutura invejável, com história para contar, mas, que não leva para dentro de campo todo o seu potencial. São muitos os erros e desmandos, os quais estão sendo amplamente divulgados pela imprensa ao longo deste ano e reconhecidos até mesmo pelo seu presidente.
A torcida já esta ciente que tais equívocos provocaram um estrago incomensurável. Que trouxeram por conseqüência o real fantasma do rebaixamento. Aliás, já faz bastante tempo que o time do Atlético figura entre os piores da competição e para tentar a reabilitação teria pela frente o Campeão do Mundo.
Difícil a situação não é? Que nada. Mesmo não jogando um grande futebol no primeiro tempo o Atlético segurou o seu adversário. O Internacional, por mais que tenha um elenco poderoso e um time muito bom não trouxe muitos riscos para o furacão. E no segundo tempo, com a entrada do Marcinho o time foi outro a venceu com todo mérito.
Para quem pensava que o Coritiba tinha tudo para disputar a Libertadores esta vendo o aumento da dificuldade. E, para quem pensava que o Atlético já estava rebaixado pôde depois da vitória ainda sonhar com a permanência na serie A. O futebol é feito de lances inesperados, de resultados improváveis, recheado de surpresa e por isso é apaixonante.

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Gabriel Barbosa
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Estaremos contigo!
Muitos não acreditavam já tinham jogado a toalha, mas atleticano de verdade não desiste nunca. Mais de quinze mil pessoas na nossa amada baixada para ver um belissíma vitória em cima do time do Internacional que quando empatou com “eles” , chegaram a argumentar que agora a Libertadores estava a um passo, se lembram? Mas voltando ao que interessa que e o furacão, o time com Marcinho, Baier e Cleber Santana, fica um meio de campo criativo e se Nieto foi escolhido uma das piores contrações como saiu por ai, a torcida atleticana está pouco se importando. O gringo foi lá e fez gols que era o que nós estávamos precisando. Foi uma vitória que fez o torcedor continuar com há esperança que ainda podemos continuar na primeira divisão, e o elenco pode ter certeza que sempre estaremos contigo!

Floripa!
Domingo o torcedor atleticano tem um grande compromisso com o clube. O jogo em Florianopólis e fundamental para subirmos mais um degrau n classificação. Eu sei que e complicado pagar 80 reais por um ingresso, mas acredito eu que algo será feito. Ingresso a parte fica o convite para todos aqueles que tiverem condições de comparecer na Ressacada que apóiem os noventa minutos por que nossa voz sempre fez a diferença e nessa hora ela será fundamental!

Amor!
Quinze mil pessoas acreditaram no Atlético, essa torcida e apaixonada demais! (Carneiro Neto).

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Seis e meio

É cansativa a mesmice burocrática do time do Coritiba nos jogos fora de casa. Em casa, joga na base da pressão da torcida. É mais no grito do que na bola, a torcida faz o time jogar para frente. E isto é histórico para o Coritiba. Não é desta temporada, vem de muito, muito antes. Isto tem que ficar muito claro para os torcedores coritibanos, pois só assim poderemos cobrar resultados e rendimentos dos jogadores, visando termos um time realmente competitivo no cenário nacional.
O empate sem gols numa fraca apresentação em Florianópolis mostrou mais uma vez as limitações individuais e coletivas do time verde e branco. É um time nota seis e meio. E um time seis e meio, para chegar numa Libertadores, só com uma grande ajuda dos deuses do futebol. E a pressão por melhores resultados só não é maior porque temos o arquirrival da Baixada, um time nota três, sofrendo horrores na Zona do Rebaixamento e com isto a rivalidade ameniza a situação no Alto da Glória.
Jogadores importantes, como Marcos Aurélio e Donizete têm apresentado um futebol inferior ao que sabem jogar. Rafinha, contundido, Luccas Claro na Seleção Sub-20. Com esta combinação, para chegar no G4, só com uma superação muito grande. Ou uma ajudinha dos deuses do futebol.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Como será o amanhã?
O Paraná Clube iniciou a segundona ainda preocupado com o recente rebaixamento no estadual sem ter, naquele momento, outra preocupação a não ser a de evitar a queda.
Com Ricardo Pinto ainda no comando e com jogadores contratados para o brasileiro, o time não rendia a contento mas apresentava-se melhor do que no segundo turno do estadual.
Não foi o suficiente, veio Fonseca e com ele uma nova concepção tática, que privilegiava a defesa. Dessa forma, povoando a meia-cancha com três volantes e esporadicamente colocando um zagueiro numa das laterais, a equipe conseguiu alguns resultados interessantes e, mesmo sem apresentar um bom futebol, principalmente no quesito ofensivo, ficou por grande parte do primeiro turno no G4.
Tal fórmula, no entanto, tinha prazo de validade e Fonseca, além de perder Léo, Kélvin e Dieguinho, perdeu também pontos importantes, a confiança do grupo e dos torcedores.
Com a queda no rendimento e o afastamento do G4, Macuglia fora contratado para buscar retomar a luta pela primeira divisão, apesar da rejeição da
torcida.
O novo treinador paranista surpreendeu com uma postura ofensiva, mesmo com os desfalques por lesões e cartões, e, com as peças que tinha, pôs sua equipe à frente, dando certo contra o Náutico mas, graças à vacilos defensivos nos primeiros momentos diante de Goiás e Vitória, não obteve melhores resultados.
O fato de ter passado quinze rodadas no G4 iludiu os torcedores sobre as reais possibilidades paranistas nesta temporada. O elenco, embora mais competitivo que os dos anos anteriores desde a queda, é limitado, principalmente no quesito ofensividade, o que prejudica maiores pretensões tricolores.
Como será o amanhã paranista? Não sei, Sei que 2011 marcará ainda a permanência na segunda divisão, fato frustrante para a torcida mas adequado à realidade da entidade.
Se lembrarmos que em 2008 e 2009 a luta foi pela não-queda, em 2010 o tricolor conseguiu liderar por uma rodada e em 2011, até agora, foram quinze rodadas entre os quatro, temos uma evolução. É suficiente para os anseios da torcida? Não creio, no entanto, o torcedor mais comprometido com o futuro da instituição saberá que é melhor sedimentar o porvir passo a passo do que se iludir com a venda da alma a empresários e viver numa recorrente gangorra de sobe-e-desce de divisão.
Quando o Paraná subir, que o faça para ficar na primeira, com uma base que lhe dê suporte, sem concessões a interesseiros e oportunistas. Resta apenas saber se o torcedor ufanista vai compreender o momento da instituição Paraná Clube.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
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