Para aqueles menos avisados, a primeira rodada do Campeonato Brasileiro foi uma tragédia para os times paranaenses. Foram três jogos e nenhum ponto conquistado, além da péssima qualidade apresentada por eles. Porém, para quem vive intensamente o futebol do nosso Estado, os resultados não causaram surpresa. Os erros foram de toda sorte, o desde comando diretivo, passando por treinadores e, para fechar, erros individuais dentro do campo do jogo.
A conquista do titulo paranaense pelo Atlético e a bela exibição contra o Corinthians na Arena mascararam um quadro que se apresentava cristalino. Ninguém mais lembrava das dificuldades que o time teve para vencer esse torneio. Mesmo com o absurdo do supermando, algumas de suas apresentações dentro de casa foram desastrosas. Só foi campeão pelo bônus conquistado na primeira fase. Bastou uma derrota em casa frente ao Vitória para serem reabertas as discussões sobre a qualidade técnica do time. No entanto, não há recursos financeiros e a torcida terá de se contentar com isso que ai está. É muito pouco.
O Paraná Clube apostou em um projeto que não deu certo e abortou. Paulo Comelli fez um estrago muito grande. De forma correta, a diretoria executou uma mudança de rota e apostou no novo. Wagner Velloso não deu certo e quatro meses foram parar no lixo. Veio Zetti, mas seria impossível esperar um outro resultado com um time montado em 24 horas.
O mais preparado, em tese, seria o Coritiba. Mesmo com muitas carencias no elenco, vem cumprindo uma campanha boa na Copa do Brasil. Perdeu o Paranaense é verdade, mas poderia ter vencido se acreditasse nessa possibilidade.
Muito bem, todos esses fatores colocariam o time do Alto da Gloria com muitas chances de vencer o misto do Palmeiras, no Parque Antártica. Engano. O xodó dos coxas-brancas, Renê Simões — que não é um mau treinador, mas às vezes comete erros primários —, deu de bandeja três pontos que já estavam praticamente contabilizados para o Coritiba. O “Trio de Ferro” que se cuide e tome providencias. As torcidas não suportarão ser motivos de chacotas nesse “Brasileirão”.

O que esperar?
Mais um Brasileirão começa de forma decepcionante para a torcida atleticana. Depois da faixa de campeão, veio a desclassificação na Copa do Brasil. Muito mais por falta de qualidade nossa na conclusão de gols que mérito para o time da poderosa.
Voltando ao Brasileirão: podemos ver um time preguiçoso em campo, onde apenas no segundo tempo o time jogou (por alguns minutos) honrando o manto sagrado. A pergunta que fica é a seguinte: como podemos pensar em disputar um campeonato com Jairo, Gustavo e Julio Cesar? Será que a torcida não entende nada de futebol? Quanto tempo deixaram Netinho se queimando, para depois sacá-lo do time?
Com a palavra a diretoria.

Mais dois anos
Na sexta feira passada, foram nomeados mais alguns nomes para completar o conselho deliberativo do Clube Atlético Parananense. A mim foi informado que os nomes escolhidos foram de quem pertenceu à chapa que ganhou a eleição.
Até ai, tudo normal. Mas se existe a palavra união, onde todos querem o bem do clube, por que não escolher nomes de pessoas que fizeram parte da oposição? Todos estão com a missão de levar o clube pelo menos para disputar uma vaga na Libertadores.
Se o pensamento for diferente disso, vamos parar de teatro.
 
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Por que ninguém quer jogar no time dos verdes?
Um Ultra abraço!

Jogo quente em Campinas
Depois da má estreia no Brasileirão 2009 — algo que já serve de alerta para a diretoria da necessidade imprescindível de reforçar o time —, o Coritiba volta a São Paulo, onde hoje joga em Campinas, pela Copa do Brasil, contra a Ponte Preta. A Macaca está na Série B, mas vem de um bom momento no Paulistão, onde foi campeã do interior, está invicta há mais de um mês e vem muito motivada. Sinal de alerta para o Verdão: tem que ter muito cuidado com este jogo.
O time Coxa-Branca encontrará uma Ponte que encarará o jogo como sendo o jogo da vida deles. E é assim que o time coritibano tem que encarar o jogo, na mesma moeda: muita raça e determinação. Apesar de ter um time com mais jogadores com qualidades individuais, o time pontepretano tem mais qualidade coletiva. O time do Cori — pasmem! — está em maio e ainda está formando uma identidade.
O importante é voltar para Curitiba sem ter uma desvantagem. Tem que encarar com seriedade e muita determinação. A Ponte será um adversário jogo difícil para o Verdão.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona.

Sinal dos tempos
Antes os dirigentes paranistas buscavam o poder da realização. Hoje, eles se manifestam em entrevistas lamuriosas com tom de desculpa. Noutros tempos, o torcedor via seu time na parte de cima da tabela, agora, mal começa um campeonato e já o vê na zona do rebaixamento. Houve um tempo em que as rodas de paranistas apenas comentavam sobre os gols dos seus garotos. Atualmente os assuntos versam sobre expulsões, falhas de atletas, empresários. O torcedor, num passado recente, quando queria saber sobre o Paraná, buscava informações nas páginas de esportes. Hoje (aliás, de algum tempo pra cá), pode-se ler nas páginas policiais.
Tudo o que ocorre é reflexo de muita coisa jogada sob o tapete. Como trocar ao léu não é uma solução definitiva, a faxina se faz mais do que necessária, sendo um ato visando a própria sobrevivência.
O paranista quer falar sobre futebol, ver suas “descobertas” entrando no time e participando dos certames de forma competitiva. Hoje, os burrocratas do futebol apenas impõem temas como empresários, ações trabalhistas, parcerias, vídeos obscuros, perda de patrimônio. E se esquecem do esporte.
Um time que, com vinte anos de existência, tem sete Estaduais, dois Nacionais, participação em Libertadores passando de fase de grupos (coisa que o Fluminense, por exemplo, só fez em sua terceira participação) e que tem como maiores fregueses equipes como Flamengo, Inter e Cruzeiro não pode se resumir ao que vem ocorrendo.
Teu destino é vitória!