Edílson de Souza [email protected]
O sofrimento continua Ainda não estou convencido de que o Paraná Clube será um dos times a serem rebaixados para a terceira divisão nacional. Há pelo menos oito times de baixa qualidade técnica, que não possuem o mínimo de recursos para permanecer na segundona. No entanto, para se manter nessa divisão, é preciso vencer em casa. Não pode nem pensar em empatar contra o Bahia, num jogo que deve ser dramático logo mais à noite na Vila Capanema.
O Paraná Clube precisa ganhar o jogo, a torcida precisa comparecer e apoiar o time e a diretoria não faz nada para colaborar. Em uma situação desesperadora como essa, com a terceira divisão batendo na porta, jamais um ingresso deveria custar o que está custando. Os portões deveriam ser liberados para a torcida lotar o estádio ou, no mínimo, cobrado um preço simbólico.
Em queda Comentei algumas vezes que estamos ficando muito exigentes com relação ao futebol paranaense. Os resultados obtidos e o nível técnico de futebol apresentado pelo Coritiba nesse Brasileirão fizeram com que o torcedor sonhasse com a possibilidade de disputar mais uma Libertadores. De repente, uma somatória de erros do treinador, escalando o time de forma equivocada, e a queda de rendimento de alguns jogadores importantes provocou uma queda vertiginosa de produção, vista na tabela de classificação. Ainda dá para chegar entre os quatro primeiro, mas o caminho está complicado. Detalhe: comissão técnica, jogadores e diretoria não podem nem pensar em reclamar da participação do torcedor, que cumpre rigorosamente a sua função.
Para crescer A chegada do técnico Geninho deu uma nova alma para o Atlético, trouxe novos ares para o grupo de jogadores e um pouquinho mais de inteligência para a equipe diretiva. Por mais que não tenha sido um primor de técnica contra a Portuguesa, foi diferente, venceu e voltou a sorrir.
Foi no primeiro tempo o mesmo time dos tempos de Bob Fernandes, sem alma, sem vontade. Também foi o mesmo time do Mario Sergio, correndo, suando, mas totalmente desorganizado. No intervalo, o treinador acertou o time. Foi visível a mudança de comportamento dos jogadores. São esses motivos que fazem de Geninho o xodó da torcida e da imprensa. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Primeiro passo Esta vitória contra a Portuguesa apenas serviu para podermos respirar um pouco mais. Depois de vários jogos, onde notávamos que os jogadores se entregavam ao adversário antes do término das partidas, percebemos que no sábado passado foi diferente. Um time que teve apenas uma semana com Geninho no comando, mas mostrou determinação e amor à camisa. Temos mais dois jogos em Curitiba, e eles serão o diferencial. Espero que continue a mesma determinação até o termino do campeonato. O comprometimento que os jogadores mostraram faz pensar que a nuvem negativa que insistia em permanecer no CT do Caju mudou de lugar e já parou em outro canto da cidade.
Parabéns Entramos na semana em que a torcida Ultras do Atlético, da qual estou presidente, comemora 16 anos. É muito bom fazer parte de uma família no qual o respeito e o companheirismo fazem parte de todos os associados. Para comemorar este grande feito, será realizada uma grande festa com futebol, churrasco, bandas, torneio de truco e homenagens. Para maiores informações, entre no site www.ultras1992.com e veja como participar da festa.
Emocionante Eu não vou te deixar cair, porque te amo! Só quem estava presente para saber o sentimento. Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Jogo de risco ou de recuperação? O Coritiba começa a dar sinais de cansaço no Brasileirão. Na hora de vencer os concorrentes diretos, nos famosos “jogos dos seis pontos”, o Coxa não vence. Foi assim contra o Vitória, em Salvador. Agora, o Verdão está em 9º, com 37 pontos, um a mais do que Goiás e Inter, dois adversários que ainda encararão o Cori no Alto da Glória. Agora, é enfrentar o Fluminense, neste sábado, no Maracanã. A torcida estará lá e fará a sua parte — a Império Alviverde organiza uma excursão ao Rio. Mas resta que o time faça a parte dele. Contra o Flu, o Coxa enfrentará um adversário desesperado, que precisa vencer e vencer a qualquer custo, e por isso pode ficar vulnerável na defesa. Ou seja, vamos aproveitar para pontuar no Rio. O Coritiba enfrenta agora um jogo que é 8 ou 80: ou de risco, ou de recuperação. Depois, é o AtleTiba e no clássico, sem desculpas: é vencer ou vencer.
Coritiba, a torcida que nunca abandona..
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David Formiga [email protected]
Torcer, analisar e entender O Paraná soma 24 pontos, um por rodada, o que representa 33% de aproveitamento. Até agora, por pontos corridos, quem teve tal desempenho “caiu”. Entendo, mas não aceito como alguns torcedores se afastaram do time, deixando de fazer sua parte, mas exigindo, cômoda e convenientemente que outros o façam.
Compreendo que seja difícil entender algumas opções Comellianas. Mas, se formos lembrar, ninguém concordava com Pintado, Saulo, Kleina, Sandri e Perrô. Logo, o problema parece ser quem contrata comandantes também limitados. Evitarei o estresse de justificar a possível opção de se improvisar Naves na lateral direita. Mas como contestar, se Naves, nesse setor, fez gol e foi para a seleção da rodada de um conhecido site de futebol? Naves é, no elenco, o volante de quem a torcida menos desconfia.
Analisemos a tabela. Com desempenho sofrível, o tricolor tem o pior ataque dos hoje rebaixados: um gol por jogo. Número até louvável se a defesa não tivesse sofrido 1,54 gol por partida — o que, com 37 gols sofridos, faz com que seja a melhor do “G4 de baixo”.
Ainda faltam 14 partidas e o Paraná não jogou no returno contra Gama, América, Criciúma, Brasiliense, CRB (de quem não pode pensar em perder pontos); tendo, ao menos, vencido Fortaleza e Marília. Contra esses times, o Tricolor disputa sua permanência na segundona e, o que puder somar sem perder partidas em casa, anulará os tropeços do primeiro turno.
Teu destino é Vitória!
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