Edílson de Souza
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O medo de perder tira a vontade de vencer. Esta frase é muito antiga no
futebol, mas poderia ser adequada neste momento. Realmente não sei se
faltou vontade de o Paraná vencer o Paranavaí, contudo o medo de perder
ficou evidente. Foi notória a busca de empate fora de casa. Numa
decisão, é inaceitável ter falta de vontade, sonolência e soberba,
principalmente contra uma equipe que provou saber jogar contra os
grandes da Capital. Embora não seja um primor de técnica, o Paranavaí
deve ser respeitado pela vontade que disputou a competição e pelos bons
jogadores que tem.
Reservas?
Alguns menos avisados vão se queixar dos desfalques. No entanto, os
jogadores que decepcionam o seu torcedor não foram aqueles que hoje
são chamados de reservas, e sim os mais famosos. Onde foi parar o
futebol de Dinelson, Josiel, Egídio?… Será que estão se preservando
para a Libertadores, na quinta-feira?
Ácido puro no laboratório
Comecei a entender neste final de semana o porquê da choradeira da
torcida coxa-branca, e dar razão a ela. Foram lamentáveis as
declarações do homem forte do futebol do Coritiba, João Carlos Vialle.
Dizer que o Marlos não fez falta é desconhecer futebol, e foi no mínimo
uma dor de cotovelo. Ele, com uma perna só, joga mais o Caico.
Muito se falou de planejamento. Mas que espécie de planejamento é
esse que nada dá certo? Foram cinco meses de trabalho jogados no lixo.
São erros e mais erros, e ainda eles têm a pachorra de batizar esses
erros de laboratório.
Imaginem um laboratório preparar uma fórmula com produtos como Caico,
Geraldo, Ozéia, China, Santiago, Eanes, Juliano. Por certo não seria
uma solução para curar as feridas da torcida,e subir para a primeira
divisão, e sim uma bomba prestes a explodir.
Gabriel Barbosa
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Determinação
Não posso querer enganar ninguém que este time do Atlético é bom.
Existem jogadores fora de série, como Marcão, Ferreira, Alex Mineiro;
outros meia-boca, como Alan Bahia e Dênis Marques, e existem aqueles
que nem deveriam estar aqui, como Michel, Erandir e Ricardinho. Agora é
decisão. Com determinação, jogadores que não tem um nível técnico
diferenciado conseguem se superar e aqueles que são os alicerces têm a
obrigação de chamar a responsabilidade para si.
Quarta-feira, no Maracanã, toda a família atleticana espera vontade de
vencer do primeiro ao ultimo minuto. E podem ter certeza que, assim
sendo, a retribuição acontecerá no jogo da volta, fazendo com que a
torcida rubro-negra e os jogadores entrem para mais um dia de glória
nas páginas da vida do Clube Atlético Paranaense.
Especulações
Já começam a circular na imprensa que alguns jogadores do Atlético
podem deixar o clube. O planejamento era a Copa do Brasil. Seis jogos
nos separam da disputa da quinta Taça Libertadores. Espero que seja
somente boato. Daqui a duas semanas, começa o Brasileirão, o que o
clube tem que fazer é reforçar e não se desfazer de seus principais
jogadores.
Eu vi
Nos dois jogos contra o time do puxadinho, tivemos jogadores expulsos.
No jogo contra o ACP, no lance em que saiu o gol, o zagueiro do Paraná
já tinha amarelo e o juiz da partida somente marcou a falta. Se o jogo
fosse do Atlético, com certeza o jogador seria expulso. Vamos ver quem
será o arbitro da final.
Um Ultra-abraço.
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Agora, não existe mais laboratório
A diretoria do Coritiba teve mais de quatro meses para iniciar e
desenvolver um planejamento capaz de montar um time minimamente
organizado para ficar entre os quatro melhores da Série B.
Até aqui, o time montado pelo Presidente Gionédis e sua diretoria,
sob as orientações de Vialle e assessoramento de Will Rodrigues, o
olheiro do Clube, fica bem aquém de um time competitivo. Se o Cori fez
um laboratório no Paranaense e na Copa do Brasil, concluo que as
experiências foram mal sucedidas. Nem era para fazer laboratório, pois
no ano passado, com esta mesma tese, o Coxa fracassou do mesmo jeito. E
pior, fracassou no Brasileirão.
Os indícios da montagem do time para o restante da temporada não são
nada animadores. Pior, são bem desanimadores. Lista de dispensa de um
lado, expectativa de contratações. Tudo esbarra no dinheiro para o
futebol, mal investido nos dois últimos anos e novamente mal investido
até aqui, neste ano.
Sem desculpas, agora é hora de montar um time e fazer o Coxa voltar! A
diretoria precisa se organizar rapidamente na montagem do time para o
Brasileirão, sob o alto risco de ficar contando novamente com a sorte.
E só sorte não basta para subir.
COXA eu te amo!
David Formiga
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Qual o discurso?
O resultado adverso frente à ACP pelo Estadual acendeu o sinal amarelo
para alguns paranistas. Dentre as teses, alguns discursos podem ser
ouvidos. Uns fazem a apologia à terra arrasada. Que o planejamento foi
falho, que perdemos jogadores, que nada presta e que o pior está por
vir. Outros encaram o fato como algo natural, decorrente de mais uma
arbitragem ruim, do excesso de jogos e de alguns desfalques.
Entendo que a política quanto ao elenco não é adequada, que
carecemos de melhores jogadores e que, ao invés de apostas, deveríamos
ter reforços efetivos; sigo ainda dizendo que o exemplo da derrota do
Santos não serve como referência, nem isenção para o que ocorreu.
Embora não consiga tolerar a derrota para um time limitado que tem
no antijogo sua estratégia, lembro que num jogo a vitória nem sempre é
do melhor e que temos todas as condições de comemorar o título na Vila.
Aliás, domingo na final e quinta, contra o Libertad, o paranista
DEVE comparecer para exercer o poder da “camisa 12”. É hora de o
torcedor levar seu amor a campo e, assim, ajudar o tricolor a confirmar
a bela temporada.
A “política da terra arrasada” deve limitar-se aos incompetentes que
não foram à final e que agora se limitam a nos secar no Estadual e na
Libertadores, fato que nenhum discurso conveniente pode mudar ou
desmerecer.
Quanto ao Estadual, nada está perdido, a não ser para os incompetentes que sequer tiveram capacidade para isso!
QUINTA E DOMINGO É HORA DA TORCIDA FAZER VALER SUA FORÇA!