Edílson de Souza [email protected]
Para respirar! Com a vitória em cima do xará goiano, o Atlético ainda respira no Campeonato Brasileiro. Porém, como a fase é muito complicada, os seus principais adversários também conseguiram sucesso e o número de concorrentes ficou muito mais reduzido. Ao que tudo indica serão três times, Atlético Paranaense, Cruzeiro e Ceará que disputando a única vaga que resta na briga contra o rebaixamento. Assim, ao vencer o jogo no domingo e igualar a pontuação com Cruzeiro, o campeonato que o furacão passou a disputar resume-se a superar um dos dois adversários. De um lado, a notícia ruim é que não haverá mais confronto direto contra o Ceará e a decisão poderá acontecer contra o Cruzeiro nas Minas Gerias. Essa é a boa notícia. Lembra da seletiva para Libertadores de América? Contra o Corinthians, no Pacaembu, mais sofrimento. Qualquer resultado é aceitável. É um jogo para mudar a história. Pois, uma vitória fora de casa seria fundamental, principalmente, pelo fato de seus concorrentes diretos, mesmo tendo jogos muito difíceis, jogarão dentro de casa, com apoio de seus torcedores e poderão vencer. Imposição Tudo mundo conhece de futebol e se arvora a dar palpites. O que mais se ouve dos críticos e de torcedores é que se o Coritiba fizesse diferente, obviamente, os resultados também seriam completamente diferentes. Há uma lamentação muito grande pela perda de pontos dentro de casa, contra times de menor expressão, como por exemplo: Atlético Goianiense e Bahia. São cinco pontos que colocariam de vez o time na briga pela Taça Libertadores da América. Porém, a falta de vitórias fora de casa e o respeito excessivo pelos adversários é que estão fazendo a diferença. No jogo contra Palmeiras, em Barueri, bastou que houvesse uma imposição coxa branca, que tivesse coragem de enfrentar de igual para igual o seu adversário, da mesma forma que encara seus visitantes dentro do Couto Pereira, para conquistar a vitória fora de casa. Como é difícil ter coragem, acreditar no seu próprio potencial. É, mais uma vez fica claro que o medo de perder tira a vontade de vencer.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Superação! Quando o xará goiano marcou o gol, o torcedor atleticano achou que o ano acabava naquele momento. Com a escalação de Fransérgio que até hoje ninguém sabe por que ele as vezes surge do nada, o Atlético Paranaense deixou uma lacuna muito grande no meio de campo, e até levar o gol foi uma questão de tempo. Com a saída do citado e a entrada de Adaílton o time foi pra cima e conseguiu a vitória no segundo tempo, com o criticado Nieto. Estamos respirando por aparelhos, mas vivos, e almejando logo sair da U.T.I.Será! Pode ter pressão, pode o Pacaembu estar lotado, e muitos ainda dizem que tudo isso influencia na arbitragem, mas domingo o Atlético vai surpreender o Corinthians. Lopes já avisou que vai pra cima, e nessa altura do campeonato não há outra coisa a fazer, tentar a vitória a qualquer custo. Jogar no 4-3-3 seria o ideal, que Antônio Lopes seja iluminado novamente!
Chapa! Quinta feira a chapa Paixão pelo furacão será formalizada para concorrer a eleição no 15 de dezembro. Composta por Diogo Fadel Braz e Énio Fornea. Como a chapa de Petraglia todos já sabiam de sua existência, a democracia prevalecerá na vida do Atlético!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
É para ser um jogo quente no Alto da Glória! O Coritiba voltou a vencer fora de casa. Foi um bom resultado, 2×0 sobre o Palmeiras, um time que vem numa fase complicada. O Coxa aproveitou e somou mais três pontos, merecidamente. Agora, são 48 pontos, na 10ª posição e na próxima rodada, o Alviverde enfrentará o Flamengo, no Couto Pereira. Será um confronto direto na busca do G4 do Brasileirão, pois o time carioca é o quinto colocado na tabela, com 55 pontos. Ao Coritiba, só a vitória interessa e por isto a expectativa é de ver o time verde e branco jogando ofensivamente, buscando a vitória, desde o primeiro minuto da partida. A expectativa é uma só: um jogo quente no Alto da Glória. O time do Rio tem um futebol de toque de bola, com alguns atletas de nível individual. No banco, um treinador que analisa bem o jogo. Do lado do Cori, a força de uma fiel torcida (que precisa se mobilizar durante a semana, pra ir ao Alto da Glória, fazer sua parte e ajudar o time do coração) e a expectativa dela em ver um time que jogue com alma, acreditando que é possível chegar mais alto na tabela, rumando ao G4 do Brasileirão. São cinco jogos até o fim do ano. A matemática ajuda, mas sem coração e alma, só a matemática não será suficiente.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
A era Macuglia O atual treinador paranista debutou no empate em 1 a 1 diante do Goiás, em plena Vila Capanema, pela 24ª rodada da Segundona. De lá para cá, sob seu comando, o Paraná Clube venceu o Náutico (2 a 0, em casa), perdeu para o Icasa (3 a 1, fora), empatou com o Vitória (1 a 1, em casa), com o Duque de Caxias (0 a 0, fora), venceu o ASA (3 a 1, em casa), o Vila nova (1 a 0, fora), empatou com o Criciúma (0 a 0, em casa), perdeu para a Ponte Preta em partida com arbitragem polêmica (4 a 3, fora), empatou com o São Caetano (2 a 2, em casa) e perdeu para o Barueri (1 a 0, fora). O Paraná Clube de Macuglia disputou 11 partidas e, dos 33 pontos que disputou, conquistou apenas 14 pontos, tendo um aproveitamento de pontos de 42%, menor que o aproveitamento do Tricolor em toda a competição, considerando também as campanhas de Ricardo Pinto e Fonseca. Nessas 11 partidas o Paraná fez 14 gols e sofreu 13, tendo saldo um. A última derrota e os resultados dos oponentes acabaram com a esperança dos paranistas que ainda esperavam o acesso nesta temporada. Pior que isso é constatar que o Icasa (o primeiro a cair), está a apenas cinco pontos. Não acredito que o Icasa consiga fazer nas quatro rodadas restantes o que não fez na temporada inteira. Logo, os cinco pontos de vantagem dão ao Tricolor alguma folga. Mesmo assim, fica ligado o sinal amarelo, dando o alerta a quem de direito para uma melhor atenção na montagem do elenco da próxima temporada. Aliás, em época de eleições muito se fala em planejamento para o próximo ano, no entanto, ainda existem jogos válidos e qualquer desatenção nesta reta final pode ser fatal. A dispensa de atletas durante o ano (Léo, Kelvin, Dieguinho, Cris…), a já anunciada saída de Lima (para o Vitória, via Internacional) e a incerteza sobre o elenco que começará o paranaense demonstram que o futebol no tricolor ainda se faz com o que se pode, limitando qualquer pretensão de organização ou planejamento. O Paraná até o final do certame enfrentará ABC (fora), Guarani (casa), Sport (fora) e Bragantino (casa). Nessas partidas ao menos a equipe tem que mostrar sua determinação e buscar uma posição mais honrosa. Lembremos, desde a queda, o Paraná, mesmo tendo corrido riscos, jamais acabou a segundona depois do décimo-primeiro lugar. Apesar do estilo não-retranqueiro de Macuglia, fica este estudo para refletirmos se um treinador que consegue menos de 50% de aproveitamento deve ser mantido.
Força Tricolor!!!
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