Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Passeio I Não poderia ser melhor a largada do Atlético na Série B. Até descarto os números da goleada sobre Joinville, prefiro ficar com a forma pela qual a vitória foi conquistada. Mesmo que o Atlético tenha se utilizado de improvisações, quer seja por falta de jogadores específicos, ou simplesmente por opção do treinador, o time conseguiu desempenhar um bom futebol. Venceu e convenceu. E o melhor, a vitória foi fora de casa. Um resultado tão expressivo poderia sugerir que houve facilidades, que o adversário não impôs resistência. Pelo contrário, a partida foi disputada em alta rotação e muito complicada. Contudo, pelo melhor futebol, foi um passeio. Alguns pontos devem ser destacados, por exemplo, Paulo Baier ainda é o melhor jogador do elenco. Foi disparado o melhor. E pode muito bem jogar ao lado de Liguera. Outro ponto positivo, Bruno Mineiro se deu muito bem dividindo a responsabilidade do ataque com Fernandão, o qual, mesmo fazendo uma estréia discreta, cumpriu uma função tática importante e abriu espaços para outros jogadores. O Joinville tem alguns jogadores de qualidade: Eduardo, Ricardinho e Lima.
Passeio II Para o Coritiba, pior que perder, foi a forma que perdeu. O que vimos no domingo, principalmente no 1º tempo foi um time totalmente ausente. E levou um passeio. O sistema defensivo, que era o ponto alto da equipe, teve inúmeras falhas. Demerson e Emerson foram mal. Mas, como zaga boa é zaga protegida, onde estavam os jogadores com incumbência de protegê-los? O Coritiba não marcou e não conseguiu jogar. Isso se deu pelo simples de fato de o meio campo ser totalmente inoperante, tanto ofensivo quanto defensivamente. E tudo estourou na zaga. Sem Tcheco e Everton Ribeiro o time perde suas referências técnicas. Sem Rafinha perde sua criatividade em termos ofensivos. Assim, com esses desfalques, o Coritiba esteve abaixo da crítica. Preciso reforçar que sem um centroavante o time continuará sofrendo com a falta de gols. Aliás, quando chegará o matador? Também, que, de nada adiantará contratar jogadores inexpressivos que cheguem apenas para encher a prateleira. Então, para quem ainda comemora o título do estadual, informo que chegou a hora de colocar os pés no chão. Mesmo respeitando e reconhecendo a importância da conquista de um título de tricampeonato, pois, isso não acontece a toda hora, todos sabem que há um abismo entre a competição local e a de nível nacional. Então, jamais alguém em sã consciência poderá ter como parâmetro de qualidade a conquista do estadual. Que se prepare para ter frustrações, em breve, quem pensa ao contrário. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Positivo1 E começamos a segunda divisão de uma maneira tranquila, como o torcedor atleticano queria, ganhando de goleada e sobrando em campo. Como pode muita pessoas não reconhecerem o futebol de Paulo Baier. O velhinho joga muito e sem invenções de Carrasco, o time jogou o suficiente para largar com os três pontos. Não pode afirmar que já subimos, mesmo por que além de ser apenas a primeira rodada o time do Joinville se continuar com esse elenco para o restante do campeonato e serio candidato a voltar a terceira divisão, mas que e gostoso começar ganhando não há duvida!
Copa do Brasil! Amanhã e tudo ou nada! Vamos jogar pra cima deles Atlético. A torcida ficou empolgada depois da vitória em Joinville e acredita na classificação. Só espero que Carrasco não faça nenhuma invenção!
Verdade ou mentira! Quem está mentindo nesta história? A rivalidade esta acirrada? Com a resposta os presidentes!
Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Contratar só não basta. Tem que REFORÇAR! A lição da derrota fora de casa na estreia do Campeonato Brasileiro é de que a diretoria do Coritiba precisará reforçar o time e cobrar resultados das contratações feitas pelo profissional responsável pelo departamento de futebol do Clube, Felipe Ximenes. A diferença técnica entre os dois times naquela partida ficou evidente. Não faltou luta e valentia ao Coxa. Faltou qualidade individual aos jogadores. E ela é um fator limitante para um time que tem um projeto diretivo para chegar na Libertadores 2013. Só se for via Copa do Brasil – algo que tende a ser mais complicado do que foi ano passado -, pois via campeonato nacional, com o atual elenco, chegar na Libertadores ano que vem é uma meta dificílima. Contratar só não basta. Tem que REFORÇAR! Os contratados este ano não brilham como era o esperado pela fiel torcida Coxa-Branca. O Alviverde precisa sim é de reforços, gente que venha para ser titular e ser titular que resolva uma partida. E com a saída de Tcheco, as coisas ficarão mais difíceis para o time coritibano.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga davidformiga@terra.com.br
Mais que um por jogo Antes mesmo da queda do tricolor em 2007, escrevo que o campeonato por pontos corridos é, na verdade, o campeonato de pontos não-perdidos. Quem ao final perder menos pontos, vence. Para isso, a equipe tem que fazer valer o mando de jogo e pontuar fora em toda oportunidade que tiver. O Paraná na presente temporada tem três frentes, cada qual com regulamento distinto. Na Copa do Brasil (de onde já foi eliminado) o sistema é de mata-mata; no Brasileirão, valem os pontos corridos e no estadual, um sistema híbrido, onde, se uma equipe não vencer ambos turnos, parte-se para um quadrangular. A equipe tricolor já disputou onze partidas em 2012 e segue anunciando atletas para compor seu elenco, visto que a maratona de jogos, ao menos nos próximos dois meses, será exaustiva. Ricardinho vem fazendo o que pode para armar seus vários Paranás, mesmo assim, não teve como seguir adiante na Copa do Brasil, muito pela fragilidade e inexperiência do elenco. A ciência da realidade da entidade e do elenco devem permear a montagem da equipe dentro de campo. Ricardinho vem ousando, colocando sua equipe à frente, com apenas um volante. Isso seria ótimo caso o tricolor não estivesse em duas competições de níveis tão distintos e seria melhor ainda se os avantes já estivessem prontos. Hoje, têm apenas potencial e vontade. O ataque paranista é composto por jovens jogadores, alguns deles com histórico de instabilidade de rendimento. Talvez por isso o número de gols perdidos seja surpreendente. Outra prova de que a forma de ver o momento do time deva ser diferente é a verificação de que a equipe sofre mais de um gol por jogo. No ano foram quinze sofridos em onze jogos, média de 1,36. Na segundona estadual, de nível risível, o único resultado inequívoco foi a estréia diante do Junior team por 6 a 1. Nos 4 a 1 diante do Metropolitano, a equipe teve um primeiro tempo sofrível e apenas conquistou a vantagem ao final. Além disso, empatou com o Nacional em um tento e só não sofreu gol na vitória magra diante do Grêmio Metropolitano. É um mantra, o Paraná precisa arrumar a proteção à defesa. Força Tricolor!!!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
|