Edílson de Souza [email protected]
Pelo resultado! É um clichê bastante antigo, mas ainda vale para este momento: no futebol só existe uma verdade, ou seja, a vitória. Assim, entre dar espetáculo, fazer uma apresentação de gala, os clubes fazem opção pelo resultado positivo. Particularmente, também prefiro vencer. A introdução é necessária para explicar as últimas rodadas vividas, tanto pelo Coritiba na série A, quanto para o Paraná Clube na série B. Por exemplo, o Coritiba realizou boas partidas na Copa do Brasil, chegou a decidir a competição. Contudo, a perda do título significou uma enorme frustração e por consequência a depressão em algumas rodadas. Então, as boas jornadas foram desconsideradas por conta do resultado positivo não alcançado. Entretanto, todos os erros evidenciados e que afloraram nas derrotas, simplesmente desapareceram depois de três resultados positivos. Aparentemente, a depressão causada pela traumática perda da Copa do Brasil teve o seu fim. Ao empatar com o Bahia, ao vencer Náutico fora de casa e principalmente passar pelo Grêmio no Couto Pereira, o Coritiba reviveu os seus melhores momentos e a torcida se deu por satisfeita com as vitórias e não está nem um pouco preocupada se o time deu espetáculo. Por outro lado, o Paraná Clube é um time que experimenta uma recuperação em todos os sentidos. São muitas as dificuldades em termos administrativos, os quais vêm de longa data e demandará um bom tempo para ser solucionado. Também, no gramado há a necessidade de tempo para uma reorganização e o ídolo Ricardinho, como treinador está conseguindo desenvolver o seu trabalho. De um grupo de jogadores desconhecidos, ou até mesmo desacreditados, Ricardinho fez um time muito competitivo que vem dando resultado. Como todo time em formação, o grupo de jogadores oscila entre maus e bons momentos. Como disse anteriormente, vencer ainda é o mais importante. De nada adiantou a belíssima apresentação contra o Vitória no Barradão, o resultado não veio e teve contabilizar a perda de três pontos na tabela. E mais, o que adiantou encarar o líder Criciúma no seu reduto, com apoio de todos os seus torcedores, ser superior em muitos momentos do jogo? Nada. Então, a vitória contra o Ceará, mesmo que não tenha dado espetáculo, deve ser comemorado e muito pelo povo tricolor. Aquilo que foi um enorme sofrimento poderá ser o diferencial no final do campeonato. Logo mais a noite teremos embates importantes para a dupla Para-Tiba. Na Vila Capanema, o Paraná Clube receberá o time do Avaí e precisa de mais uma vitória. Será a vez de o torcedor fazer a sua parte e lotar a sua casa. No caso do Coritiba, que tem ainda bem vivo na memória a perda da possibilidade de disputar a Taça Libertadores de America, agora, com uma boa participação na Copa Sul-americana ainda pode realizar esse sonho. O adversário será o Grêmio, no estádio Olímpico em Porto Alegre. A expectativa é saber qual Coritiba entrará em campo, um time recuperado da depressão, aquele gigante que venceu o Grêmio no Couto Pereira ou aquele sonolento que acostumamos ver jogando fora de casa. Assim, para ambos os times vale a mesma receita, o importante será o resultado e quem quiser espetáculo que se dirija a um teatro.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Identidade! Quando acabou o pesadelo em Campinas o goleiro atleticano deixou bem claro que esta faltando dedicação do grupo de jogadores, e uma das cobranças que me chamou a atenção foi que “alguns” tinham que parar com festas! Entra ano, sai ano e a mesma coisa, comprometimento não esta existindo no Atlético, e o resultado disso e refletido em campo. Alias o que me diz o torcedor vendo Bruno Furlan de chuteira amarela. Será que ele não sabe que só usa uma chuteira dessa o jogador diferenciado? Sabe torcedor atleticano o retorno a primeira divisão a cada rodada esta ficando mais difícil, e depois de enxergarem que contratações tinham que ocorrer, começaram a contratar por atacado e todos nós sabemos que quando não a critério para isso, sabemos do resultado. Quem lembra da época do Pinheirão quando a cada três meses uma nova leva de jogadores chegava e outra era dispensada. Será que estamos regredindo? Hoje jogamos contra o Guaratingueta, mas a esperança e a ultima que morre, esperamos uma vitória, mas com um plantel tão fraco, se não perder o fiasco não fica tão grande!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Cuidados com o jogo aéreo em Porto Alegre Nós só passamos apuros com as bolas paradas. É um jogo de inteligência, de estratégia, avaliou o técnico Marcelo Oliveira, na volta do intervalo Coritiba 2×1 Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro 2012. E Oliveira estava corretíssimo, pois o sistema defensivo do Coxa voltou a mostrar dificuldades quando o jogo aéreo era praticado pelo adversário. Em outros jogos já havia ocorrido este mesmo tipo de dificuldades. Numa competição eliminatória, como é a Copa Sul-Americana, não sofrer gols jogando fora de casa é um fator importantíssimo para buscar uma classificação. Contra o Grêmio, um time que marca muito forte e costuma aproveitar muito bem o fator casa, o Coxa precisa redobrar os cuidados com o jogo aéreo em Porto Alegre. Possivelmente sem poder contar com Sérgio Manoel, que sofreu uma contusão na partida no sábado, Marcelo Oliveira terá que mudar o time e ter atenção especial com a defesa do time verde e branco. Até porque o time gaúcho contará com a volta de dois jogadores importantes, Kléber e Souza, que ficaram de fora do jogo em Curitiba, cumprindo a automática. E Leandro (também atacante), vetado pelo DM, se for liberado pode voltar ao time tricolor. E, para ganhar na altura, Chico pode ser a bola da vez para começar jogando como volante. Ou, quem sabe, jogar com três zagueiros no Olímpico.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Jogar bem ou vencer? O torcedor sempre quer que seu time dê espetáculo, subjugando o oponente, esquecendo-se que, muitas vezes, essa alegria importa em espaços ao adversário. O aclamado Barcelona, na última temporada, não foi à final da Copa dos Campeões e não levantou a última taça da liga. O futebol da canarinho de 82 ainda hoje é reverenciado, porém lembrado pelo insucesso. Dessa reflexão decorre uma indagação: O que é mais importante para o torcedor, jogar bem ou vencer? O jogar bem fica na memória dos poetas, mas a taça levantada, além da visibilidade, gera ganhos à entidade. O ganho imediato é o valor que entra nos cofres e é tão importante quando o aumento da exposição na mídia, do valor agregado ao brasão, o que leva a mais torcedores e consumidores no futuro. Acredito que pode-se jogar bonito em instantes de cada partida sem dar margem ao adversário crescer. Sou daqueles que coloca um sorriso no rosto ao ver um bom desarme ou uma defesa inesperada, o que não me faz um retranqueiro, afinal, aprecio todas as facetas e fundamentos do futebol. Para alguns o equilíbrio é algo fixo; entendo que pode mudar dentro das condições, da forma como o jogo se apresenta e nisso, o atual Paraná vem bem, dentro das condições disponíveis. Até o final do turno o Paraná terá seis jogos, todos frente equipes abaixo na tabela. Acredito que com seriedade e lutando partida a partida, poderá o Tricolor conquistar todos os pontos em disputa, figurando no G4, arrancando de volta à primeira.
Força Tricolor!!!
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