Plano B

Edílson de Souza - edilsondsouza@yahoo.com.br

Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br

Plano B
O futebol é um esporte de comparação, além disso, é muito mais de imposição. Em alguns casos, na maioria das vezes, vence o time com uma maior imposição técnica. Mas, uma equipe pode muito bem vencer pela opção tática ou na força física.
Neste momento, o Coritiba é superior tecnicamente ao Grêmio, mesmo assim, não conseguiu vencer. É difícil encontrar uma explicação.
A proposta do Coritiba era se fechar na defesa e explorar os contra ataques na velocidade de seus atacantes. O que faltou foi um misto de sorte e competência para definir o jogo no primeiro tempo.
Em favor do técnico Marcelo Oliveira está o fato de as oportunidades aparecerem. As conclusões equivocadas dos jogadores independem das ordens que vêm do banco de reservas. E aí o técnico não pode fazer nada. Assim, está absolvido de todos os erros do seu time.
Contra ele pesa o fato de aparentemente ter colocado o time taticamente em uma posição muito defensiva. O Coritiba não sabe jogar assim. Ainda mais, por não contar com seus melhores marcadores como são Leandro Donizete e Willian.
O mais preocupante dentro do Coritiba, é que, quando há a definição da tática de jogo para enfrentar um adversário sabidamente forte dentro dos seus domínios, como foi o Grêmio, não há um plano B para ser executado. Não há uma mudança de estratégia no decorrer do jogo, a não ser quando o placar está adverso.
Assim, o que ficará para a história do futebol será a vitoria do Grêmio. Contudo, ficou claro também que se houvesse uma maior imposição física, uma gana maior em vencer por parte do Coritiba, sem dúvida, o resultado seria outro.


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Gabriel Barbosa
barbosagabriel@ig.com.br

Recomeço!
Não foi o placar que todos esperavam, mas a maneira como o time se portou durante os noventa minutos provou que poderemos sim sair dessa situação. Vamos dar mais um crédito aos jogadores, e com uma semana inteira pela frente, tenho certeza que podemos quebrar o jejum de partidas no próximo sábado em São Januário. Além de levantar a moral no campeonato a vitória acabaria com o tabu de nunca ter ganho por aquelas bandas!

Politica!
Fica difícil falar de Atlético no atual momento e não lembrar da vida politica que vem ocorrendo dentro do clube. Não sou a favor de ninguém, simplesmente sou a favor de um Atlético forte. Nesta semana uma passeata esta marcada para tentar derrubar o atual presidente.
Na minha opinião deveria de se pensar no clube. O que for melhor para acontecer que assim o faça, agora temos que ter um plano não somente visando a construção do estádio, mas sim sobre o time que esta disputando o campeonato brasileiro. As contas estão pagas, o time tende a melhorar, a construtora esta praticamente definida, então o único estágio a ser concluído seria contratações. Fico no aguardo de sugestões!

Parabéns!
A torcida que foi na Baixada no sábado a noite, está de parabéns. Até o final apoiando, a reta da Getúlio Vargas na entrada do time mostrou uma faixa de apoio. Em outros “lugares” por ai, muitos teriam abandonado a missão. Nossa torcida mais uma vez mostra que torcedor de verdade são nos bons e maus momentos. Parabéns, família atleticana!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
luiz@coritiba.com


Eufemismo
“Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão”. E tem sido muito empregada por muitos formadores de opinião ligados à torcida alviverde, especialmente no mundo digital, para tratar a situação do Coritiba. A situação é muito simples: para chegar no G4 e lá ficar, no fim do Brasileirão, atingindo a meta diretiva para esta temporada.
Não cobrar permanentemente esta meta, tendo um dos maiores quadros associativos do futebol brasileiro, é tratar com eufemismos a situação do futebol do Cori. Não se estaria cobrando nada além do que a diretoria Coxa-Branca tenha dito publicamente que seria sua meta. O discurso de G4 não pode ser apenas uma alavanca motivacional para manter a adimplência do plano de sócios, principal alternativa a curto prazo para equilibrar as contas do Clube.
Após perder uma oportunidade incrível de vencer o Grêmio fora de casa – um time frágil para os padrões do tricolor gaúcho -, e, assim, buscar aumentar o aproveitamento no Brasileirão, a constatação é simples, e sem eufemismos: ou o Coxa vence fora de casa, também, ou não terá a menor condição matemática de chegar ao G4 no fim da temporada. Afinal, um aproveitamento de 60% garante, nas contas da comissão técnica, o atingimento da meta diretiva. E como só temos 50% de jogos em casa, teremos que pontuar fora para buscar o G4.

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
davidformiga@terra.com.br

O Paraná após metade do primeiro turno
Dez partidas já foram disputadas e o tricolor segue firme no G4, credenciando-se a retornar à primeira divisão nesta temporada. Atualmente em quarto lugar o Paraná Clube soma dezessete pontos, com cinqüenta e sete por cento de aproveitamento de pontos.
O equilíbrio na segundona é tamanho que a diferença entre o primeiro colocado e o nono é de parcos quatro pontos e a do penúltimo para o décimo é de cinco.
Com quinze gols marcados o Paraná tem o terceiro melhor ataque sendo que desses apenas seis foram marcados por atacantes (dois de Giancarlo e Maranhão e um de Kelvin e Léo). Fica claro com tal informação que a equipe é coesa, com todos participando mas que os avantes ainda estão devendo.
Defensivamente o tricolor já chegou a ter a melhor defesa no certame mas, com os quatro gols sofridos na última partida, despencou para o nono lugar com dez gols sofridos. Percebe-se nesse aspecto uma situação peculiar onde a equipe, em nove jogos sofreu apenas seis gols e em um, sofre quatro. Pior que tal constatação é a verificação das falhas clamorosas individuais no sistema defensivo. Júlio César (opção de Fonseca no lugar de Lisa) não vem convencendo e a zaga recorrentemente tem batido cabeça com os mesmos equívocos, prova disso é a falha do segundo gol diante do ASA, que teve a mesma seqüência de erros do gol sofrido diante do Vitória.
Uma curiosidade a ser levantada é que os líderes Lusa e ponta, têm mais gols sofridos que o Paraná. De mesma sorte, têm também, mais gols marcados, ficando claro, portanto, que o segredo é devolver a segurança à zaga e simultaneamente criar uma forma de jogo (talvez com outras peças) para que o ataque renda enfim o que se espera.
A campanha da volta à primeira divisão não pode ficar refém a erros individuais de atletas, sejam eles defensivos (os surtos de ação e posicionamento da zaga) ou ofensivos (gols perdidos displicentemente), ou mesmo a idiossincrasias do comando técnico.
Fonseca teve o mérito de arrumar a saída de bola e a proteção à zaga com três volantes, mas se continuar com a cozinha desarrumada, sem um lateral direito confiável e permitindo que seus avantes não produzam, pode se complicar.
O tricolor está empatado com quatro equipes e tem o Timbu a apenas um ponto. É hora do Fonseca enfim, tratar com seriedade, sem teimosias, os pontos falhos de sua equipe e permitir que seu honesto elenco renda da melhor forma possível.

Força Tricolor!!!

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Edílson de Souza
edilsondsouza@yahoo.com.br