Edílson
de Souza
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Pontos
em comum
As primeiras cinco rodadas do campeonato paranaense serviram para
apresentar alguns vilões. No Coritiba, por mais que tente
achar uma formação ideal, o seu treinador Ivo Wortmann,
tem decepcionado toda a torcida coxa branca. É uma somatória
de equívocos nas escalações, erros de posicionamento
dos jogadores dentro do gramado e principalmente a ausência
de algum tipo de jogada ensaiada.
É verdade que não conseguiu jogar um futebol bonito,
ainda não perdeu, não sofreu nenhum gol e que o importante
é vencer. No entanto, o que preocupa é a falta de
força ofensiva. Imaginem os senhores, com os frágeis
adversários na competição local o time não
consegue marcar. O que esperar do Coritiba no Campeonato Brasileiro
quando enfrentará adversários muito mais competentes.
Todos os pontos expostos têm de ter um culpado. Por mais que
os treinadores não entrem em campo, não tenham a condição
de marcar gols, são eles os responsáveis por tudo
isso. O futebol é assim.
Veja por exemplo, a situação do técnico Geninho,
uma verdadeira paixão dos atleticanos. É o atual líder
do campeonato local e por não conseguir fazer o time jogar
um bom futebol, ser burocrático nas escalações,
insistir em colocar em campo jogadores sem a mínima condição
física para jogar, está sendo cobrado e muito. Diria
até de forma exagerada, pois tem obtido os resultados positivos.
Mas repito, o futebol é assim. É uma contradição.
Atualmente a opção é por buscar um futebol
de resultados, porém sem qualidade. No outro lado dessa relação
complexa estão a torcida e os críticos, os quais querem
ver verdadeiros espetáculos e esquecem dos números
obtidos. No caso do Atlético há um responsável
direto. Mesmo com um pouco de teimosia, Geninho conseguiu vencer
os seus jogos com um time extremamente limitado.
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Gabriel
Barbosa
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Tá
bom, mas ta ruim!
Jogando com um calor muito forte a equipe atleticana conseguiu uma
vitória, na superação de alguns jogadores,
por que o jogo em si foi de baixa qualidade técnica, e o
Cascavel e um time horrível. Não e por acaso que se
encontra no final da tabela. Com certeza amanhã Geninho deverá
promover alguns substituições para mostrar para quem
se acha titular, ficar esperto. O paranaense e um campeonato de
experiência então que assim seja. Este ano não
tem desculpa, as palavras foram que as chuteiras estariam em primeiro
lugar. Não podemos também exigir muito neste de começo
de campeonato, mas não deveremos esperar muito. As nossas
dificuldades deverão ser arrumadas. A Copa do Brasil se aproxima,
e a ultima apresentação neste torneio ainda e motivo
de muita magoa da torcida.
Crescendo!
A ultima vez que tinha ido até Cascavel, foi na década
de noventa. Depois de muito tempo voltei e constatei que se anos
atrás apenas acompanhava o Atlético, quem saia de
Curitiba e se deslocava ate lá. Mudou e muito. A torcida
atleticana no oeste a cada dia que passa está crescendo.
Parabéns a Embaixada de Cascavel e a todos que estiveram
presentes, mostrando o potencial da nossa torcida. O Atlético
somos nós!
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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É
preciso mais, muito mais!
O Coritiba
foi até a quente Foz do Iguaçu para enfrentar o time
local e venceu por 1×0, gol de Hugo. Melhor defesa do Paranaense,
sem sofrer gol em quatro jogos, o ataque continua entre os priores,
com dois gols em quatro jogos. Média baixíssima e,
pior, muito preocupante para a Copa do Brasil e para o Brasileirão.
Mostrar dificuldades num campeonato regional, de baixo rendimento
técnico em termos nacionais, traz à tona a discussão
da necessidade de reforçar e reforçar bem o Coxa para
a temporada.
Em Foz e em União da Vitória, o Coxa mostrou um futebol
muito aquém daquele futebol que empolgaria a torcida e criaria
nela a expectativa de um ano vitorioso no 2009 dos cem anos de Verdão.
Agora, mais dos jogos pelo regional. E, depois, viagem até
Manaus. Pela Copa do Brasil, times que não marcam gols não
avançam…
Coritiba, a torcida que nunca abandona!
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David
Formiga
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Vamos
discutir quem errou menos?
A derrota em casa por dois a um para o Londrina não deve
ser tomada como mero tropeço e tampouco pode ser simplesmente
atribuída à péssima arbitragem.
Selmo Pedro dos Anjos Neto e seus auxiliares José Amilton
Pontarolo e Willian Bigaski Stolle tiveram, reconhecidamente, uma
infeliz jornada, assim como também a tiveram Edú e
Wellington Silva, Hernani, Jonathas, Lenílson e Comelli idem,
bem como, antes deles, quem deu poderes de manager a alguém
sem credenciais e ainda quem achou que tal contratação
fosse sustentável.
Somente aprendemos quando assimilamos o erro e, por ora, o paranista
sente que seus dirigentes não aprenderam tudo o que as temporadas
de 2007 e 2008 ensinaram.
Terá, quem de direito, coragem para assumir o equívoco
de planejamento o mais breve possível e assumir o paranaense
como laboratório para a Copa do Brasil e para a luta pelo
retorno à primeira divisão nacional?
O que pode reclamar da arbitragem um time que na quinta rodada continua
sem conjunto, mesmo tendo sido montado e escalado pelo treinador
“escolhido”?
Sobre os atletas, convém mencionar que alguns dos que compõem
o elenco paranista, anos atrás, quando os melhores jogadores
do país ainda atuavam por aqui sequer estariam sobrevivendo
de futebol. Ou é isso ou os mesmos não se dignam a,
ao menos, demonstrar vontade de trabalhar. Lembremos, futebol é
um ofício e deveria ser visto como tal.
É melhor arrumar a casa agora e tentar ir pra segundona com
alguma competitividade ou ficar “teimando”, lutando
para não cair no nacional.
Vamos também “errar”, culpando apenas a arbitragem
ou erra somente quem entende não ser admissível o
que vem ocorrendo com o Paraná?
Vamos seguir discutindo quem erra menos ou vamos começar
a acertar?
Teu destino
é vitória!
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Edílson de Souza
[email protected]
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