Por que não jogam os melhores?

Edílson de Souza

Quando da contratação do treinador Antonio Lopes, pelo Atlético Paranaense, imaginavam os torcedores, aqui também me incluo, que o time rubro negro estaria em boas mãos. Mesmo que não fosse um primor de técnica e tática, pelo menos, seria equilibrado e respeitaria a sua torcida. Infelizmente, eu estava enganado.
O meu erro de avaliação não se concentra no aspecto do respeito, pois os desmandos tiveram um fim, mas no equilíbrio e na disposição tática dentro do campo.
O futebol é um esporte coletivo, sobrevive e alcança resultados positivos pelos atos do seu conjunto. E justamente por isso que existem as inevitáveis as comparações. Quem estiver em melhores condições, por óbvio, deveria ser colocado na condição de titular. No Atlético não é assim que funciona.
É inadmissível o que está ocorrendo no time rubro-negro. Nem sempre o melhor jogador, ou aquele que está em melhores condições físicas e principalmente técnica, será o escolhido para jogar. O resultado desse procedimento pode ser visto claramente nos números obtidos pelo clube no campeonato brasileiro.
Com mais uma derrota, no Mineirão, frente ao frágil Atlético Mineiro, para o sofrimento de uma torcida que é apaixonada e joga muito mais nas arquibancadas do que os jogadores no campo, o time voltou a se aproximar da zona do rebaixamento.
Vale lembrar que faltam poucas rodadas para acabar a competição. Em casa, a partir de agora serão apenas sete jogos. Mesmo que a torcida consiga conquistar esses pontos, se o time não fizer a sua parte fora de casa, não será possível escapar da degola.
Seria uma tragédia, não apenas para a torcida rubro negra, mas para o futebol paranaense que teria dois clubes na segunda divisão depois de muito tempo vangloriando-se de possuir três clubes na elite do nosso futebol.

Sem palavras!
Mais uma derrota, as mesmas desculpas e continuamos na berlinda. Como é complicado escrever do Atlético. Consegue ganhar dos Bambis e no próximo jogo perde para um concorrente direto! Será que aconteceu algo em Recife para tanta fragilidade? A resposta fica para nosso “diretor” de futebol responder.
A torcida não pode mais ficar neste sofrimento, e não merece isso. Chega do mesmo discurso. Ao final de cada partida os jogadores falam em trabalhar mais, que a sorte não está do lado, que o árbitro da partida prejudicou (essa e a única desculpa que eu concordo), etc. São quatro anos rondando a zona de rebaixamento.
A torcida novamente vai fazer sua parte, como sempre fez. Os jogadores que vestem o manto que pelo menos faça valer o que recebem no final do mês. E juntos sairemos dessa. Vamos apoiar. O Atlético significa algo muito forte dentro de nós e, apartir de sábado, todo jogo será uma final. Só vou deixar um recado bem claro. As denúncias continuam chegando. A próxima vez que ficarmos sabendo que estão extrapolando por ai, não adianta querer conversar. Quem não respeita, jamais será respeitado!
 
17 anos!
Sexta feira a Associação Independente Ultras do Atlético completa 17 anos. Neste dia acontecerá a primeira pré festa no Prajá.
Todo atleticano é convidado a participar. Além do tradicional parabéns, e um aquecimento para o jogo contra o Sport. Informações:
www.ultras1992.com.
 
Papo de bar!
Como está chato torcer para o Atlético! Dirceu (U.J.D)
Um Ultra abraço!

Green Hell
Está chegando a hora do time do Coritiba reencontrar sua fiel torcida no Alto da Glória. Às 21h50, desta quarta-feira, 16, o Coxa encara o time do Corinthians, no Couto Pereira, com transmissão pelo Brasil pela TV aberta, com direito a show nas arquibancadas com o Green Hell IV promovida pela galera do Verdão, para saudar a entrada do time alviverde no gramado.
Este jogo está cercado por uma grande expectativa por parte da torcida Coxa-Branca, que, ansiosa, quer ver o time jogando com raça em busca da vitória justamente contra um forte adversário, um time bem postado na defesa, que joga em velocidade e que tem um treinador competente no comando.
Será um confronto entre dois times que têm a raça como uma das características que agradam em cheio seus torcedores. É um confronto que servirá muito para fortalecer o time Coxa, caso vença o alvinegro paulista neste jogo difícil. E nos momentos difíceis, a Alma Guerreira do time coritibano precisa entrar em campo e jogar firme durante todo o jogo.
A torcida alviverde está contando as horas para o dia 16, o coração bate mais forte estará ao lado do Coritiba no dia 16, quando jogará junto com o time.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Como perder
Muitos estavam preocupados com o Vasco mas, desde o início a equipe foi agressiva, partindo para cima do adversário. Na etapa inicial foram 15 finalizações para os paranaenses e quatro para os cariocas, sendo Fernando, o destaque. Eis que Aílson Freitas achou três minutos de prorrogação e, no apagar das luzes, após infantil penalidade de Toscano, Élton converteu fazendo com que o tricolor fosse ao vestiário pela primeira vez no ano com sentimento de injustiça.
Veio o segundo tempo e o tricolor tanto fez que empatou. Mas aí Ageu, parecendo desconhecer o time, saca Davi para a entrada (sempre obrigatória e inexplicável) de Kléber, matando com isso a transição e o toque de bola que permitia a superioridade paranista que aliás, se viu também numérica com a expulsão de Coutinho.
Para sepultar qualquer capacidade de reação tricolor, ao invés de sacar um dos três zagueiros, aproveitando o “homem a mais”, Ageu tira o polivalente Adoniran e coloca Wando, incapaz de jogar com alguém do próprio time.
Com o time do segundo tempo totalmente descaracterizado pelo interino, o Paraná sucumbiu. Do “melhor Paraná” visto neste ano, a equipe acabou com o time de sempre.

Roberto Cavalo
Com média de quatro meses por time, Cavalo nos seus últimos cinco trabalhos (à exceção do América de Natal onde teve “saldo zero” e seu melhor aproveitamento de pontos nesse período, 48%) viu suas equipes sofrerem mais gols do que fizeram.
Teu destino é vitória!