Edílson de Souza
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Preço errado
A obsessão por parte da diretoria atléticana pela conclusão da Arena,
de forma desnecessária, tem exposto ao ridículo o seu torcedor. Ao
canalizar todos os seus recursos para a construção, obviamente, o
sacrifício será o time de futebol. Os melhores serão vendidos e os
refugos serão contratados, quando contratados.
Aqueles que gostam de cobrar, é incrível, mas não possuem a mesma garra
pra dar retorno. Cobra-se da torcida que não vai a campo, não ajuda o
seu time de coração, na ótica deles, é preciso consumir na Arena.
Cobra-se da imprensa que dá o retorno de mídia programado por eles,
porém os profissionais não têm muito acesso.
Ora, os torcedores do Atlético teriam por direito buscar o Procon.
Estão vendendo um espetáculo e entregando outro. Se quiserem ter
publico no campo, montem um time e o torcedor lotará o estádio. Com o
time sonolento que está ai, o preço é exorbitante.
Excelência
Como os tempos mudaram. Há bem pouco, sair de Curitiba, jogar em São
Paulo já era sinônimo de derrota. Atualmente, ficou muito ruim empatar
contra o Corinthians, mesmo jogando no Morumbi. Ficamos exigentes.
O projeto de todos os times que pretendem chegar às primeiras posições
no final do campeonato é conquistar quatros pontos de seis disputados.
Assim, poderemos considerar que o Paraná Clube vencerá Náutico e
Corinthians na Vila e sua projeção estará cumprida.
Outro astral
Mesmo não sendo um primor de time de futebol, o Coritiba mudou. O
primeiro tempo do René Simões foi a igual ao Macuglia. O segundo, porém
foi muito diferente e para melhor. O treinador mostrou que viu o jogo
do banco, mudou e ganhou o jogo. Vamos dar mais um tempo para avaliar
melhor o trabalho dele. A primeira impressão foi positiva.
Gabriel Barbosa
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Participante!
Ser mero coadjuvante de um campeonato e um demérito muito grande para
um clube que na parte de infra-estrura se encontra muito a frente dos
outros. Infelizmente o Atlético neste campeonato brasileiro vai ser
apenas mais um time a ter o orgulho de participar da primeira divisão.
Mesmo com a chegada de um novo treinador, fica evidente que falta muita
qualidade ao plantel atleticano.
No jogo contra o Fluminense os jogadores até se esforçaram mais
ficou nítido que só vontade não adiante, precisa-se de técnica, de
reforços que venham para ser titular não para inchar ainda mais o
elenco. Não podemos nós iludir em almejar algo, se tirarmos de exemplo
o segundo tempo do jogo domingo, o time não tinha poder de reação após
o gol dos cariocas, e poderia estar jogando até agora que nada de novo
iria acontecer. E triste mais e verdade, somos apenas participante.
Planos!
Na semana passada muito se comentou sobre referidos plano de sócios. No
site do Atlético existiu uma cobrança por parte da diretoria sobre a
torcida que adquiriu somente 3.500 planos. Com certeza se tivesse
pensando na torcida, os planos seriam mais baratos e a adesão por
conseqüência seria no mínimo três vezes maior. Tem de exaltar quem teve
a possibilidade de se tornar sócio, não desmerecer. Já ficou provado
que quando se fez pacotes mais baratos, a torcida correspondeu.
O que falta na baixada e o espírito do povão, pois enquanto isso não
acontece os consumidores “diferentes”, continuaram comemorando o gol do
adversário.
Torcedor!
Nós estaremos em São Paulo domingo. Será que os consumidores “diferentes” também estarão presentes?
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Arrumando a casa
René Simões já começa a colocar ordem na casa. Está cortando o embalo
dos diretores que teimam em se meter no futebol, já conversou com os
médicos para saber os motivos de tantas reuniões, levou o time para
treinar no Couto, mudou o esquema tático no intervalo de uma partida,
sacou Juninho do time titular, levou crianças para os treinos, chamou a
torcida para o jogo, chamou o Krüger para lhe ajudar, manteve o Édison
Borges como seu auxiliar. E o principal, reafirmou publicamente que não
dará ouvidos para aqueles que não entendem de futebol.
As decisões de René têm sido acertadas até aqui. Felizmente, veio um
treinador para colocar ordem na casa e acabar com a bagunça de muita
gente palpitando no futebol. René precisa de mais tempo para avaliar o
elenco. Pelo que fez em uma semana, irá mudar o time, sem dúvida. É
questão de tempo, basta conhecer as características dos jogadores pelos
treinos.
O novo treinador começa a arrumar a casa. Mantendo-se firme, e chamando
pessoas que ficam por perto do elenco, como os massagistas, médicos,
fisiologistas, roupeiros, René saberá detalhes importantes sobre a
cultura Coxa-Branca e sobre os jogadores. René, bote ordem na casa, a
torcida que nunca abandona te apóia. Vamos subir Coxa!
Coxa eu te amo!
David Formiga
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Teve jogo?!
Corinthians e Paraná Clube entraram em campo no sábado com um objetivo
claro: o de empatar. Tal resultado não complicaria a vida de nenhum dos
treinadores e de certa forma seria conveniente tanto para Carpegiani
(que seguiria invicto) e para Pintado, que traria um ponto para
Curitiba, frente um adversário cujo histórico era preocupante.
O fato é que nenhum dos times apresentou futebol ou ao menos vontade de
vencer o jogo. Pintado parece ter contido seus ímpetos vitoriosos e,
mesmo com três avantes, orientou o elenco de modo a,
desnecessariamente, frente um fraco oponente, ser cauteloso.
A má interpretação sobre o jogo do tricolor em Recife parece ter
surtido efeito nas cobranças sobre o técnico paranista gerando efeitos
negativos no que tange à orientação da forma de jogo. O Paraná
limitou-se a esperar os noventa minutos passarem e, sem nenhum
compromisso com os três pontos, parece ter comemorado o resultado.
Engana-se quem julga a defesa paranista pelos gols sofridos até então e
quem comemora não ter sofrido gol frente um adversário que o mesmo não
buscou. Beto e Adriano seguem temerários na proteção à zaga. Xaves deve
voltar ao time.
Do meio para frente, Vina Pacheco deve ceder espaço a Éwerton, um oásis
no deserto criativo paranista, ato que liberaria Vandinho para o setor
onde melhor rende.
O Paraná não pode desistir de seguir na luta por mais uma bela campanha
e tem que acreditar na possibilidade do título que, com covardia e
desistindo da possibilidade de vencer não será alcançado.
FORÇA TRICOLOR!