O Atlético foi ate Toledo enfrentar o time do Cascavel e não passou de um simples empate. Não vou culpar Cristovão Borges, nem muito menos criticá-lo, mas tem algo de errado acontecendo. O espaço entre entre defesa, meio de campo e ataque é muito grande. Um time que já esta treinando há um bom tempo deveria estar mais redondinho. Outra situação a se comentar é o preparo de alguns atletas. Teve um determinado jogador que entrou no segundo tempo e, após 25 minutos, estava tão cansado que não conseguia correr atrás do adversário, principalmente na saída de bola. Estamos chegando perto dos clássicos, dai é obrigação sair vitorioso. Amanhã voltamos pra casa, com um novo gramado e um novo recorde de público. A cidade só fala desse jogo, e o Clube Atlético Paranaense mostra quem realmente manda no estado. Aviso ao time que está líder do Campeonato Paranaense: domingo acaba a alegria!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa | [email protected]
A pressão por vitórias é absolutamente natural no Alto da Glória
A pressão por vitórias é absolutamente natural no Alto da Glória. O nível técnico da versão 2016 do Campeonato Paranaense é inferior tecnicamente a do ano passado, que não foi nada alto. Pelo contrário. Mas neste ano o nível baixou. Basta ver que o campeão do ano passado é o último colocado esse ano.
A goleada de 4 a 0 sobre o Operário diminui a pressão no Coritiba. Mas a exigência de vitórias continua. Previsível, já que o time do Cori tem uma estrutura e um orçamento muito superior a dez dos outros onze times da competição. Na outra ponta da tabela, o líder é o time das Vilas, que há muitos anos não começava tão bem a competição. Sinais de que o torneio regional está fragilizado.
Neste ano as coisas têm que seguir um ritmo natural, com o Coxa chegando à final. É o mínimo de se esperar para o time verde e branco.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]
Pés no chão
O Paraná Clube versão 2016 tem muito mais suor que brilho. Mesmo assim, consegue fazer história ao conquistar a 5ª vitória consecutiva desde o início do estadual, superando os esquadrões de 1994 e 1997. Claro que a atual conjuntura é diferente, mas que não se diga que o Estadual perdeu importância. Afinal, há duas edições, equipes do interior vencem o certame e as demais da Capital pretendem fazer valer sua tradição.
O fato é que Claudinei Oliveira consegue, com a mesma pegada que na passagem anterior, motivar o grupo. Dessa forma, o Paraná, mesmo sem um elenco brilhante, consegue a superação, tornando-se competitivo.
Alguns pontos, no entanto, destoam. Dick não parece ter se acertado na posição. A dupla de zaga, nova, não demonstra ter a serenidade e experiência para uma competição mais forte, ponto a ser observado.
Outro fato relevante é o possível regresso do bom atacante Leonardo (que por sempre se machucar ficou mais conhecido pela torcida como Lesionardo). Isso demonstra uma precoce saída do artilheiro Lúcio Flávio.
Assim, lidando com a saída de quem se destaca, trabalhando com a confiança de jovens e desconhecidos, Claudinei vai subindo degrau por degrau numa escada imaginária onde nem o Estadual é tão importante como o regresso à Primeira Divisão.
Que a diretoria tenha os pés no chão, dê condições de trabalho a Claudinei e não dilapide um elenco que sequer obteve entrosamento. Apenas após os dois clássicos a torcida terá o real panorama das pretensões no Estadual.
Força Tricolor
Rubens Gonçalves | [email protected]