Mais um jogo pelo Campeonato Brasileiro, mais uma derrota. O que esperar desse time até o intervalo para a Copa do Mundo? Estar entre os dez primeiros é a prioridade.
Agora, analisado o jogo de sábado, ficou provado que não podemos mais jogar com três cabeças-de-área. Sendo assim, chegou a hora de Paulinho Dias ir para o banco e o técnico Miguel Angel Portugal colocar um meia mais ofensivo. Contra a Chapecoense, a vitória terá que acontecer de qualquer jeito.
Criticar sei lá se adianta, antes do mundial duvido que mude algo. O que não pode acontecer é pessoas que ficam grudadas no sofá querendo incentivar a torcida a ser massa de manobra. Quando se quer algo, corre-se atrás. Ficar tumultuado o ambiente que já não é bom não combina com a cara do torcedor atleticano. Se quer algo, vai lá; se não tem capacidade, o silêncio é o que resta!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa
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Temos um plano B?
A derrota em casa, 1 a 0 para o Sport, deixou o Coritiba na Zona do Rebaixamento do Brasileirão. Na próxima rodada, o adversário será o Cruzeiro, dono de um dos melhores elencos do Brasil. Celso Roth terá que trabalhar muito bem taticamente, pois tecnicamente o time sofre com várias limitações. Vacilos são imperdoáveis no Brasileirão. Custam caríssimo.
É necessário um plano B. Reforços? André Lima até agora não jogou, então não conta, pois precisamos de reforços imediatamente. Se não podemos contratar, é necessário cuidar nos detalhes. Se Carlinhos tinha cartão amarelo, Chico também tinha. Parece-me mais provável um volante levar um segundo cartão amarelo. Misael estava no banco. O técnico colocou Dener, para fechar a defesa na esquerda, mas perdeu o ataque pela esquerda. Zé Love poderia passar a postar fotos nas redes sociais depois de marcar gols.
Goleiro bom é o que não aparece. A regularidade é não tomar gols em lances defensáveis. Não tem sido o caso de Vanderlei. William Menezes mereceria uma oportunidade. Mas nem no banco fica. Reginaldo é outro que não tem oportunidades. Alex é o craque do time, mesmo cansado, sem ritmo, com câimbras. Só não pode jogar se estiver contundido. Se não tinha 100% de condições físicas, por que não entrou no transcorrer do jogo, com um adversário cansado?
Se não vamos contratar, precisaremos de um plano B. Temos um plano B?
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Os números enganam
Quem abre o jornal e vê o tricolor na segunda parte da tabela, com apenas 4 pontos em 12 disponíveis (33,3% de aproveitamento), não é capaz de definir como o time vem atuando em campo. Em que pese o Paraná tenha vencido e empatado uma partida e perdido duas, os infortúnios ocorreram por falhas individuais, não contemplando as atuações gerais durante os noventa minutos.
Apesar do Paraná não ter atuado para perder duas partidas (não que tenha jogado bem), o fato é que pontos perdidos jamais serão recuperados; logo, o foco paranista deve residir na melhor forma de proporcionar ao seu elenco condições de desempenhar o futebol mais competitivo que puder, o que certamente não ocorrerá com a recorrente impontualidade salarial.
O atraso salarial mina o comprometimento do elenco. Atletas de qualidade passam a errar bolas simples, não indo com a mesma determinação em todas as jogadas. Brinner talvez seja o melhor exemplo: com capacidade de sobra para ser o melhor defensor da segundona, demonstra-se relapso em momentos cruciais.
Tal situação é algo conhecida dos paranistas: os times de Marcelo Oliveira (líder na parada da Copa de 2010) e de Dado Cavalcanti (que passou muitas rodadas no G4) sucumbiram quando as condições pelos atrasos ficaram insustentáveis.
Lida-se com boleiros, sem identidade com o Clube e que podem abandonar a qualquer proposta; assim, não deveria o comando diretivo buscar alternativas administrativas gerais enquanto a garantia da pontualidade não for assegurada? É esse sim o primeiro desafio para o comando paranista.
Força Tricolor!!!

David Formiga
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