Em condições normais, um empate dentro de casa contra o Palmeiras seria considerado um bom resultado. Entretanto, no momento de crise que vive o Atlético, empatar, seja dentro ou fora de casa, se transforma em uma tragédia.
Em termos técnicos, houve um crescimento. Porém, o que matou o time atleticano foram os erros individuais. Basta ver o que fez o goleiro Vinícius.
O resultado poderia ser positivo. Mesmo com as falhas, o que se viu foi uma melhora no posicionamento da zaga, no meio-campo e principalmente no ataque, com o Marcinho. O atacante ainda não jogou tudo que se espera dele, mas voltou a marcar gol, e isso é o que importa.
Para a próxima rodada, ainda na Arena, contra o Corinthians o que se espera é uma vitória. O adversário está bem posicionado na classificação, venceu um clássico regional, mas não é nenhum bicho papão. Com a força da torcida, que mais uma vez lotará o seu estádio, com o retorno do atacante Wallysson e minimizando a quantidade de erros individuais, o Atlético poderá conquistar os três pontos.

Preocupação(II)
Quando todos pensam que o Paraná Clube vai embalar na Série B, ele se entrega. Em Florianópolis, contra o singelo time do Figueirense, o que se viu foi mais uma vergonha. A garra, a força e disposição apresentadas no jogo contra o Juventude esvairam-se em um passe de mágica e o que sobrou foi aquele futebol de baixa qualidade apresentado contra o Ceará.
É óbvio que, ao serem questionados sobre essa oscilação, os mandatários do clube dirão que é fruto da falta de entrosamento. Contudo, o torcedor não tem nada a ver com isso. Ele quer resultados em campo e o retorno para a elite do nosso futebol.
Sem vitórias e com a possibilidade de sofrer com o fantasma de ser rebaixado para a série C, fica complicado pedir ao torcedor um incentivo mais efetivo. Pensem nisso e façam diferente contra o Brasiliense no próximo sábado. Mais uma derrota coloca o Paraná entre os quatro últimos colocados da competição. E isso, plagiando o Boris Casoy, eu repito: é uma vergonha.


Quatro pontos
Contra dois times paulistas, perdemos quatro pontos, mostrando que a desatenção ao final das partidas fica nítida. Mesmo com a torcida crucificando o árbitro da partida e com as falhas do goleiro Vinicius, não podemos deixar de observar que o Palmeiras há poucos dias atrás estava disputando a Copa Libertadores. O nível do time paulista é alto — começando pelo banco de reservas, onde está Vanderlei Luxemburgo.
O Atlético, ao menos, já tem um comportamento diferente dentro de campo. E nós, torcedores que acompanhamos todos os jogos, observamos isso. Falta muito para melhorar e espero que a diretoria não deixe de contratar, pois precisamos de um grupo com qualidade, não apenas para encher a prateleira.
Punição
Mais uma vez somos prejudicados pela arbitragem. Após o jogo contra o Palmeiras, era visível a irritação dos jogadores atleticanos. Por que a comissão de arbitragem não começa a punir realmente?
Quem se lembra do episodio da bandeira que prejudicou o Botafogo? Será que aquela punição só aconteceu porque era contra um time do Rio de Janeiro? Ou porque era uma mulher? Esta na hora da comissão de arbitragem da CBF mostrar serviço e punir severamente todos aqueles que não têm competência profissional.

Obrigado!
Agradecemos a todos que contribuíram no projeto sede da Ultras. Sábado tem mais!
Um Ultra abraço!

Mais um AtleTiba decisivo, agora no Sub-20
AtleTiba é sempre um diferencial, sempre esquenta as polêmicas, tempera o futebol da cidade. É inevitável, pois o clássico mexe com as duas maiores torcidas do Paraná. Se o time de segunda maior torcida do Estado está na lanterna do Brasileirão, e o Coxa está bem melhor classificado, pela competição de Juniores “eles” tiveram um melhor desempenho e decidirão o título com a vantagem de jogar em casa a última partida.
Do lado do Coritiba, que vem de uma competição internacional na Costa Rica, o treinador Pachequinho terá que armar uma estrutura tática e técnica que garanta ao time tranquilidade nesta final. O Coxa Jrs. tem muitos atletas de primeiro ano da categoria e a tarimba conta muito numa decisão.
Do time Coxa espero uma postura de time vencedor, de time grande. Como disse Charles Chaplin: “Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve…”.
Coritiba, a torcida que nunca abandona!

Até quando esperar?
Há algum tempo o elenco do Paraná Clube mostra evolução e dá esperanças ao torcedor pelo regresso à primeira divisão ainda em 2009. Mas, na prática…
Contra o Figueirense, o primeiro tempo foi de domínio tricolor, graças à ofensiva formação com a qual iniciou a partida. Com Davi lesionado, Zetti optou inteligentemente por colocar Dinélson ao lado de Élvis, que deveriam ser apoiados pelos alas. Mas, sem Bebeto a ajudar, o jogo não fluía. A falta de marcação na meia cancha buscou ser sanada com Edimar, liberando João Paulo e Adoniran.
Wando, no pouco que atuou, fez mais que Bebeto, que não faz por merecer a preferência de Zetti. Este, até pelo desempenho de Wellington Silva (versátil nos flancos e bom na área), poderia tentar uma formação com o artilheiro paranista no estadual e Alex Afonso.
O Paraná perdeu numa desatenção que culminou num contra-ataque. Por isso, Zetti pode até voltar à defensiva e tem elementos para isso: nas três partidas que entrou com o limitado Murilo Ceará, a equipe não perdeu.
O elenco não pode se abalar com uma derrota fora de casa nem deve evocar os recorrentes erros de arbitragens — já são quatro penalidades não dadas em sete jogos. Mas alguém tem que cobrar do elenco, comissão e dirigentes o fato de que o time abusa de desperdiçar pontos. Contra Ponte Preta e Ceará, foram empates em casa, ou menos quatro pontos. Contra América e Figueirense, dois pontos poderiam ter sido somados. Com esses seis, o Paraná hoje estaria em terceiro lugar na série B.
Teu destino é vitória!