Edílson de Souza
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Primeira decepção!
Por conta de todas as dificuldades que vem passando o Paraná Clube nos últimos anos, é obvio que deveremos ter uma visão diferenciada no começo deste ano. Não é fácil montar uma equipe em apenas uma semana e esperar um rendimento superior ao que vimos contra Corinthians Paranaense.
Sem menosprezo algum, até pelo fato de a vitória corintiana não merecer retoque, mas, a produção paranista foi abaixo da critica.
Para quem pensava que todos os problemas haviam sido resolvidos com a vitória em cima do frágil Cerro Portenho, a derrota na Vila Capanema foi recebida como um balde de água fria atirado sobre a cabeça. Afinal, para quem acredita na máxima de que a primeira impressão é aquela que fica, obviamente, o saldo é negativo.
No domingo, os jogadores que foram exaltados no amistoso foram os mesmos que se esconderam. Entendo que os fantasmas das péssimas jornadas retornaram com força na cabeça dos torcedores do tricolor da Vila. Porém, não há necessidade de se fazer terrorismo, tampouco, há tempo para isso, pois, amanhã começara a segunda rodada e o Paraná Clube terá oportunidade de dar início na sua recuperação ou colecionar mais um fracasso.

Segunda decepção!
Pior fiasco fez o Atlético Paranaense, estreou em casa, frente ao seu torcedor e não conseguiu vencer o time do Arapongas. Por mais boa vontade que eu tenha o Arapongas, em tese, jamais poderia fazer frente ao furacão na baixada. Pois, vinha da segunda divisão, jogava fora de casa, longe do seu torcedor e enfrentaria o quinto melhor time do Brasil.
Contudo, uma preguiça exacerbada tomou conta dos atletas do Atlético. Parecia que uma feijoada fora servida no almoço dos jogadores tal a vontade apresentada em campo. Somado a tudo isso se verificou uma total falta de coragem do seu treinador.
A julgar pela primeira apresentação, penso que existem duas hipóteses e uma ocorrerá rapidamente: ou o Sergio Soares muda todos os seus conceitos com relação ao seu time ou terá vida curta dentro do Atlético Paranaense.

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Gabriel Barbosa
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Baile!
O Arapongas começou o estrago bem antes do começo do jogo. Quando o ónibus do time do interior chegou o motorista conseguiu a proeza de arrancar uma das cameras que estão instaladas na baixada, sem contar a emoção dos jogadores.
Parecia algo inacreditável para eles estar entrando ao estádio. Alguns filmando outros tirando fotos e por ai seguiu o baile.
Depois de tudo isso, o baile continuou dentro de campo, onde nosso Atlético se arrastava em campo, e sem vontade time nenhum consegue obter uma vitória. Manoel errou feio no lance em que achou que sabe sair jogando. Por enquanto fica um conselho a ele: Se foi algo natural beleza, só que preste atenção que estaremos de olho. Depois da declarações de seu procurador vendo um lance desse o que poderemos pensar? Mas continuamos apenas confiando no seu futebol pois sabemos que amor ao clube hoje em dia e difícil. Já o nosso treinador puxou a responsabilidade para si, mas a derrota aconteceu, esses três pontos desperdiçados podem nos fazer muita falta lá na frente. Sérgio só uma pergunta? Jogar com dois volantes em casa fica difícil ganhar dos times do interior, principalmente por que eles vêm retrancados. Certo ou errado!
Na quarta feira pegamos um time que a cada dois anos muda de nome, mas dentro campo já mostrou contra o P. Clube, que esta bem preparado tanto fisicamente como tecnicamente, então todo cuidado e pouco. Agora se dermos mais uma bobeada o primeiro turno fica difícil conquistar já pararam pra pensar nisso. Que a vitória venha nesta quarta feira no estádio que estará repleto de “porvinha”!

Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Ao natural
Começou 2011. E começou ao natural: Coritiba, na raça, vence fora; A. Paranaense, perde, em casa (com as mesmas desculpas esfarrapadas e a imprensa ruborizada colocando panos quentes); P. Clube perde em casa. E perde feio.
A vitória de 1×0 contra o Operário, um time que tem uma torcida fiel e que merece o destaque por isso, valeu sim, apesar de ter um desempenho ainda longe do ideal. O treinador Marcelo Oliveira elogiou o espírito de luta, a Alma Guerreira do Coritiba. Isso é fundamental.
Gostei do time comemorar unido, ao fim da partida. E também, da saudação dos jogadores aos fieis torcedores que apoiaram o time durante toda a partida. Tanto que um dos líderes do elenco, o zagueiro Pereira, elogiou a galera do Coxa, ressaltando sua importância para o time.
Ao natural, o Paranaense começou. E de forma previsível.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Mais do mesmo
Antes mesmo da queda em 2007 o torcedor paranista está acostumado em ver seu time ser desmontado e iniciar a temporada do zero. O preço está nos resultados conquistados pela agremiação desde então.
Embora desta vez o tricolor tenha se reestruturado por motivos mais nobres (austeridade financeira), o efeito prático de se iniciar a temporada sem entrosamento é visível e pesa no julgamento não apenas de treinador e elenco.
Aliás, novamente o responsável pela montagem tricolor é alguém cujo histórico em nada alenta o apaixonado torcedor. Cavalo, por melhor intencionado que seja, não é alguém reconhecido pelo êxito na formação de um conjunto apresentável. Que o digam Mixto e Vila Nova onde, no ano passado, conquistou respectivamente onze e vinte e dois por cento dos pontos conquistados.
Mais preocupante para a torcida, no entanto, é a retórica sem compromisso nas coletivas. No caso em tela, o torcedor teve que engolir a verborragia descompromissada onde: havia um jogador com quem não se podia contar (Taianam); teve que não entrou (Paulo Henrique) porque estava enfermo (gripado, mas que, em campo foi melhor que o titular – Luisinho); chegando ao cúmulo de se culpar um avante (Maicon) que tinha escalado mas fora sacado porque não tinha feito o combinado, colocando em seu lugar um meia (Chimba) que ficou fora da área.
O desculpismo e a mentira formal tem que ser banidos do futebol! As pessoas devem começar a ter compromisso com os fatos e, os ‘encarregados, entender de uma vez por todas que torcedor gosta de futebol, conhece o time, os adversários e sabe bem quem não está respondendo.
Assim, o tricolor iniciou a temporada de 2011 fazendo, embora por motivos diferentes, a mesma coisa dos últimos tempos. Apenas mais do mesmo.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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