Os inícios de temporadas realizadas pelo Atlético nos últimos anos mostraram a total falta de inteligência de seus comandantes. Foram muitas as experiências sem êxito. Treinadores despreparados e sem nível para comandar o time. O clube até apostou no marketing quando trouxe Lothar Matthäus. Imaginavam eles possuírem uma solução mágica na qual o fruto da exposição na mídia entraria em campo e faria muitos gols. Deram uma varada na água. Isso sem esquecer os preços de ingressos, que eram exorbitantes e afugentavam o torcedor da Baixada.
Bastou, porém, rever alguns conceitos básicos de administração do futebol para que o time voltasse ao topo. Nesse sentido, o retorno do Maculan desempenhou um papel fundamental; até o carismático massagista Bolinha voltou ao banco de reservas. Algumas pessoas desavisadas podem questionar, mas o simples fato de ter o Bolinha no banco agrega um valor muito grande ao grupo e é muito difícil para quem está fora mensurar essa importância.
Outra coisa: o fato de trabalhar com a base do time do ano passado, não fazer aquelas loucuras de dividir o time, e, principalmente, ter mantido o seu treinador foram procedimentos que mostram avanço. Os números podem ser comprovados na competição estadual. O futebol não tem segredo, é feito de grupo, não apenas de qualidade técnica e força física. A simplicidade é a essência do esporte de maior paixão do brasileiro, mas é difícil fazer o simples. Demoraram tanto para descobrir que a torcida fazia a diferença… ainda bem que pensaram no “Sócio Furacão”.
Mesmo o time rubro-negro não jogando um primor de futebol, tem 100% de aproveitamento. Até o presente momento não encontrou resistência dos adversários e venceu os dois clássicos que disputou. Pode ser derrotado a qualquer momento, pois no futebol existem surpresas. No entanto, fica claro que, neste ano, o time está maduro. Se nada mudar, o Atlético entra nas competições com todas as condições de disputar os títulos, até porque agora parece querer isso.
Extremamente fácil
Mais uma rodada se passa e o aproveitamento do time atleticano no campeonato é excelente. Após o jogo contra o time do puxadinho, causaram-me grande surpresa as declarações do estagiário dos coloridos. Se o Atlético jogou mal e ganhou, e eles jogaram bem e perderam, tem algo que não corresponde.
Para se ter uma idéia, o time atleticano ganhou em apenas meia-hora de jogo, depois soube tocar bem a bola e deixar o tempo correr. Depois de tudo que se passou nas bandas do puxadinho, é compreensível esse tipo de declaração, por isso existem times com estrutura que disputam a primeira divisão, outros ficam naquele “sobe e desce” e alguns que ficam na segunda divisão por muito tempo!
Diferença
A grande diferença que existe no Atlético, nesse ano, foram os erros do passado. Manteve-se o mesmo plantel e o treinador. Sabemos que no decorrer do campeonato outras agremiações poderão melhorar, mas não dará tempo necessário, o Campeonato e curto. Quando se acerta, temos que aplaudir e ajudar, para que a meta do título seja alcançada. Até agora, só não consigo entender uma coisa: existiu um problema para se associar. Pode acontecer. Agora, quanto tempo vai demorar? Só espero que o plano de sócio-torcedor não volte apenas para o Campeonato Brasileiro.
Paquitas
Cada um tem o diretor de futebol que merece!
Um Ultra-abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]
Rever e corrigir
A apresentação do Coritiba contra o Rio Branco deixa sinais de problemas conjunturais na formação do elenco. Historicamente, é complicado jogar em Paranaguá. Só que, desta vez, o time parnanguara vinha de uma má fase. Até o início da partida, era o lanterna da competição. E o Cori, o vice-líder.
A tabela não diz tudo, pois o nível técnico do Paranaense 2008 é baixíssimo, mas o fato era de que entrou em campo um time de Série A e um time de Série C. A diferença técnica deveria sobressair. Mas faltou bola ao Alviverde.
Rubens Cardoso até que foi ao ataque, mas não cruzou um único lance certo e ainda deixou uma avenida na defesa. Contra um time melhor preparado, o Coritiba terá muitos problemas neste setor. Dick é esforçado e deve se tornar um “novo Túlio”. Mas para ser um lateral de sucesso, é preciso saber cruzar.
Agora, com o dinheiro da venda de Henrique, resta saber quem a diretoria irá contratar. Nomes como os de Somália e Fábio Jr. não são de jogadores para resolver numa Série A. Pelo contrário. Os dirigentes precisam rever seus planos. E corrigi-los enquanto ainda há tempo. O time é fraco, infelizmente.
Coxa eu te amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]
O que dizer?!
O Paraná demonstrou, na partida frente oa CAP, igualdade de forças. Quando estava melhor, Jumar (inexplicavelmente mais pela direita) falhou, comprometendo a recuperação de Dagostini e Nem, fazendo que Luís Henrique abandonasse, em vão, o setor esquerdo para marcar Marcelo Ramos.
O placar aberto não abalou o Tricolor, que seguiu competitivo, apesar das flagrantes deficiências táticas. Jogo igual, assim como iguais foram as teimosias “de sempre”. O problema não é o time. Nos últimos anos, o Tricolor começava a temporada do zero, após desmontarem o elenco; neste ano, vários atletas que atuaram em 2007 seguem no grupo, mas inexplicavelmente não jogam. O problema é o comando, os reforços e a filosofia.
Saulo, para quem torço muito, segue perdido e, pior, teimando. Na passagem 07/08, já são 14 jogos e apenas três vitórias. Num estadual de nível execrável, o tricolor obteve apenas 33% dos pontos. Pouco para o único time que disputou as duas últimas finais.
O Tricolor, na sexta rodada, está a um ponto do último classificado para a próxima fase, mas vê o sétimo a três pontos. Tem quem equivocadamente apóie a filosofia “adotada” e a manutenção de João Paulo no banco. Se o tricolor acertou por não desfazer o time, por que raios não aproveitam a base de 2007, coisa que não se faz há anos? Estão brincando de fazer futebol, teimando, e “queimando” quem fala verdades. Não se pode enganar a todos por muito tempo e a verdade já se faz presente para aquele que a quiser ver.
FORÇA TRICOLOR!
David Formiga – [email protected]