Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Reabilitação já!! Começa logo mais a noite, na Vila
Capanema, a ascensão paranista na Série B. Muitas pessoas podem questionar essa
afirmação, até pelas péssimas atuações nas primeiras rodadas do campeonato. Se
fosse pra escolher entre começar bem ou terminar bem o campeonato, eu ficaria
com a segunda opção. Lembro do ano passado, as equipes que largaram na frente,
aquelas que tiveram uma arrancada fulminante ficaram pelo caminho. O campeonato
é muito longo e o crescimento deve ser gradativo. Por outro lado, o que não pode
acontecer é perder muitos pontos no inicio e ter de suar sangue depois para
tirar a vantagem dos adversários. Contra o Bragantino só existe um resultado
permitido para o Paraná, a vitória, nem um empate serve mais para o tricolor da
Vila. Se o resultado não vier, a torcida tem todo o direito de ficar preocupada
e o dever de pedir mudanças.
É mais
fácil trocar apenas um Para mostrar autoridade e tentar
disfarçar a sua incompetência administrativa, em termos de futebol, a diretoria
atleticana substituiu o seu comando técnico. Pensam os diretores que, ao
promover uma mudança de treinador em um momento de instabilidade, de crise
interna, tudo se resolve como num passe de mágica. Aliás, essa conduta já faz
parte da cultura do futebol brasileiro. É muito mais fácil trocar uma peça,
provocar um fato novo e não se sentir culpado de seus próprios erros.
Enganam-se, no entanto, aqueles que pensam que a simples chegada de um novo
comandante substitui a necessidade de se reforçar a equipe.
A minha
opinião é que, aquilo que fizeram com o treinador Nei Franco foi uma coisa
absurda. Não lhe deram as peças solicitadas, as quais, ainda são fundamentais
para uma boa campanha, tiram-lhe peças fundamentais, mesmo assim ele conseguiu
extrair do elenco, bons resultados. O trabalho do antigo treinador pode sim ser
considerado de boa qualidade. O futuro, o procedimento da atual diretoria com o
Roberto Fernandes e os resultados obtidos por ele no decorrer da competição
servirão para provar que não era o treinador o maior culpado pela baixa
qualidade de futebol apresentado pelo time da baixada e sim a falta de jogadores
capazes de vestir a camisa rubro-negra.
Quanto medo O velho ditado vale para o Coritiba nesse
momento: o medo de perder tira a vontade de vencer. Nunca foi tão fácil ganhar
do São Paulo, dentro do Morumbi. Está na moda dizer que “faltou atitude”, mas no
ultimo domingo foi isso mesmo que faltou. Uma atitude mais corajosa,
principalmente de seu treinador. Se, Dorival Junior consegue fazer um bom
trabalho nos vestiários, nos intervalos, isso é fruto da competencia de seus
assistentes, pois na margem do gramado ele é um medroso. Entendo que conquistar
um ponto é muito importante, principalmente fora de casa, porém, perder dois,
pode significar a perda de uma vaga na Copa Libertadores, na Sulamericana e
porque não dizer na perda de um título. Mesmo que tenha razão, de nada adianta
reclamar da arbitragem. Lembro: um pouco de ousadia, “Seu Dorival” em algumas
circunstâncias, não faz mal a ninguém.
* * * * * * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
*
Gabriel Barbosa neibarbosa@terra.com.br
Rotina! Mais uma partida na baixada e a
mudança foi somente o adversário. O comportamento dentro de campo foi o mesmo
também. Se muitos torcedores achavam que, com a chegada do novo treinador o time
mudaria de postura, acertaram. Agora, fazer milagre é difícil. A falta de
reforços é clara. Em apenas três rodadas já esta distante quatro pontos do líder
e continuando dessa forma no meio do campeonato estaremos mais uma vez lutando
contra o rebaixamento e fazendo contratações. Por que não trazem novos jogadores
agora?
Com quase quarenta jogadores, não temos onze para ser titular. Já
imaginaram Antonio Carlos e Valência fora do Atlético, qual será o nosso futuro?
Acho interessante a vinda de um jogador árabe, abre a possibilidade de trazer
novos patrocinadores, mas o que a torcida quer e um time competitivo, guerreiro,
que possa lutar por títulos. Há mais de um mês em conversa com Mário, ele se
queixava que com a pouca adesão de sócios, ficava difícil a contratação de novos
jogadores. Concordamos por saber que o futebol envolve muito dinheiro. Mas já
passamos à marca de quinze mil cadeiras vendidas, com isso vemos claramente que
se antes não existia a possibilidade de contratações agora e viável. Não podemos
esperar chegar agosto, mesmo por que não sabemos se jogadores que foram
contratados são realmente reforços.
A torcida apóia, mas já demonstra
certa irritação com algumas jogadas e com certos jogadores. Ela está fazendo a
sua parte agora falta o departamento de futebol fazer a dele. Essa e à hora
Um Ultra-abraço!
* * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
*
Luiz
Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Pra medir a força O Coritiba poderia até vencer o São
Paulo, no Morumbi. O time paulista pareceu sentir o peso da desclassificação da
Libertadores, no jogo do meio de semana. Se no primeiro tempo, o time paulista
foi melhor, no tempo final o Cori mostrou mais força.
No tempo final,
aparentemente desgastado, o time tricolor foi dominado pelo Cori, que não teve
força ofensiva para ganhar a partida. Faltou bola ao Verdão, que também foi
prejudicado pelo péssimo Wágner Tardelli, que não deu uma penalidade em Rubens
Cardoso. Agora o Verdão enfrenta o Cruzeiro, líder, invicto, 100% de
aproveitamento, melhor ataque (ao lado do Figueirense, com 7 gols), melhor
defesa (ao lado do Grêmio, que não tomou gols em três rodadas). O time mineiro
será um bom teste para o Alviverde do Alto da Glória, que apesar dos desfalques,
precisa vencer a partida para subir na tabela e não deixar o time mineiro
avançar.
O jogo de domingo será importante para o time mostrar para seu
fiel torcedor seu poder de fogo (ainda acredito que o Coritiba precisa de
reforços para ser titulares), em especial, sua postura e comprometimento. O Coxa
precisa convencer seu torcedor que entrou na competição determinado. Jogar de
forma vibrante é regra no Brasileirão para um time que quer vencer. Em casa, a
torcida apoiará, mas irá exigir raça do time.
Coxa eu te
amo!
* * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
*
David
Formiga davidformiga@terra.com.br
Empurrando com a barriga Há tempos falamos aqui sobre
a falta de jogadores de qualidade em algumas posições. Isso tem como
conseqüência direta e imediata, o fato de que, o treinador, quando precise de
opções, para armar a equipe ou para alterar a forma de jogo com alguma
substituição, tenha problemas ao invés de soluções; afinal, se faltam peças
para colocar em campo no início da partida, o que dizer no decorrer
dessa?!
Mas, e o que é feito? Promessas vazias, discursos proferidos por
sofistas, argumentos que não convencem a ninguém e o pior, o fato de
subestimarem a capacidade do torcedor que acompanha sua equipe e que parece
conhecer o elenco, melhor até do que os responsáveis pelo mesmo.
Assim,
com “engravatados” que fazem odes a um planejamento que inexiste (e que nem
tentam implantar) o Paraná vai “empurrando com a barriga” sua participação na
segunda divisão de 2008, torcendo para que algum milagre aconteça e que o time,
por milagre, “encaixe” durante a competição.
A morosidade em certos
aspectos, no entanto, não se dá quando da venda oportuna de atletas. Tem o
Paraná melhor desempenho fora do campo do que dentro dele? E dentro, como fica?
Alguém cobra a falta de treinamentos específicos e adequados, até inteligentes e
eficazes?
Mas e o que fazer quando o material humano é limitado? Como
atuar quando garotos são obrigados a amadurecer e a “carregar” um time que busca
voltar à elite?
Só o planejamento de verdade (não o “mentiroso” usado em
tom de desculpa só para aplacar a ira dos torcedores) poderá levar o tricolor ao
lugar de onde jamais deveria ter saído.
Em tempo, o planejamento sem
trabalho, comprometimento, dedicação, estudo, análise e AÇÃO pertinente,
adequada e objetiva, de nada bastará. Enquanto o Paraná seguir olhando com
desdém, de modo blasé, sua atual realidade, apenas conseguiremos
superar equipes que também empurrem com a barriga.
Força Tricolor!!!
* * *
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de
Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
|