Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Recomeçar pela quarta vez! Profundamente lamentável a forma pela qual a diretoria do Atlético Paranaense dispensou o técnico Jorginho. Não tenho procuração para defender o treinador, mas, a atitude dos mandatários atleticanos, sem ofender os clubes amadores, foi digna de dirigentes de times de várzea. Também, não quero entrar no mérito dos números alcançados pelo treinador, no entanto, remontar um time do decorrer de uma competição demanda certo tempo. E, não deram a ele esse tempo para que o time pudesse dar uma resposta positiva. Entendo que na última partida, contra o São Caetano, Jorginho trocou os pés pelas mãos e comandou, ou melhor, escalou muito mal a sua equipe. O time poderia ter vencido, contudo, pela fragilidade do grupo que entrou em campo, perdeu. Porém, não há justificativa para tal atitude intempestiva. O Atlético Paranaense sofre com essas mudanças, fruto de pressões externas e feitas no calor da disputa. São atitudes populistas e por demais equivocadas. A saída de um treinador nestas circunstâncias de nada melhora o ambiente de trabalho. Tais procedimentos, além de trazer mais problemas financeiros, pois terá de pagar a demissão do profissional, deixa na prateleira um grupo de jogadores por ele solicitado, que provavelmente não sejam utilizados pelo próximo treinador. E mais, quando se aumenta o grupo de trabalho, jogadores criados na base, os quais são melhores que os contratados são deixados de lado, pois os figurões precisam ser titulares. Então, a situação do Atlético Paranaense, neste momento é muito complicada. É um time que vive uma turbulência muito intensa, está muito longe dos times que estão na briga pelo acesso à série A e o pior, não vem jogando um futebol que deixe o torcedor na expectativa de crescimento. Para piorar a situação continuará jogando fora de casa o campeonato inteiro. Assim, logo mais, terça a noite em Goianinha, na grande Natal o time atleticano terá de superar todas as suas dificuldades, todos os seus problemas internos e vencer o America, um dos melhores times desta competição. Vou repetir o que venho dizendo, neste momento jogar bem é algo acessório e a vitória é imprescindível.
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Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Sempre no mesmo! Quem será a próxima vitima? O torcedor pode achar que estou assistindo novela demais, mas a próxima vitima que treinar o Atlético sabe que não tem hora, muito menos dia, basta apenas um telefonema, como aconteceu com Jorginho para o cargo de treinador do time ficar vago. Não sei se treinadores de nome como a imprensa esta cogitando viram dirigir um time que esta em uma má colocação no campeonato, e sabendo o “pepino” que e dirigir o Atlético terão coragem de enfrentar. Todos sabemos que o problema não e treinador, o clube vive uma situação de divisão tão grande que qualquer desculpa e apenas para “tapar” algo que todos nós torcedores sabemos e felizmente ou infelizmente não se pode fazer nada. Agora vamos ver o anuncio do próximo contratado e quanto tempo irá durar no comando de um time que hoje faz a maior torcida do Paraná fique apenas na esperança que melhores dias virão!
Hoje! Quem sabe “sem” técnico o time não jogue melhor, basta começar jogando com os melhores. E difícil acreditar em uma vitória hoje, mas do jeito que e o Atlético em situações como essa o inesperado acontece, então por que não acreditar?
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
Jogar bem não basta. É necessário ganhar os jogos! A derrota em casa, contra o Fluminense, mostrou um time do Coritiba que foi lutador, que se dedicou, que correu. Mas só isto não basta, não contra um adversário com atletas mais qualificados. Só na base do “No grito e na raça!” não será suficiente para o time alcançar a meta diretiva de colocar o Coxa na Libertadores 2013. Nem todos falam, mas muita gente já percebeu que com este time, esta auspiciosa meta, para ocorrer, só com uma combinação para lá de resultados e possibilidades. O time mostra-se muito limitado individualmente e quando os principais titulares não jogam, a qualidade cai assustadoramente. O elenco foi mal formado, faltam atletas capazes de decidir a partida. Então, temos um time que corre, luta, mas não finaliza acertadamente. E, para piorar, com uma defesa que corre, que luta, mas que não defende com qualidade. O nosso setor ofensivo depende muito dos defensores para chegar aos bons números na temporada. Ou seja, mostra que a jogada ensaiada traz bons resultados, mas não é suficiente para fazer o time ser realmente competitivo. Jogar bem não basta. É necessário ganhar os jogos!
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
Luta por uma vaga A queda do tricolor em 2007 iniciou um ciclo a ser esquecido. A administração paranista, tão prejudicada por gestões anteriores, passou a recentemente contar com o planejamento estratégico idealizado pelo presidente Rubens Bohlen e seus pares. Se ao final de 2011 o Paraná estava na segunda divisão estadual e nacional, em 2012 começou com alguma esperança, lutando contra o calendário e estabelecendo metas plausíveis, reais. Assim, venceu ambos turnos do estadual, utilizando a própria competição como laboratório para o nacional. A contrário de anos anteriores, passou por duas etapas na Copa do Brasil e só caiu diante do campeão Palmeiras. Após decorridas quinze rodadas da segundona o tricolor ocupa a oitava posição, com vinte e dois pontos, tem o nono melhor ataque (21) e a décima segunda defesa (20). Embora encontre-se a sete pontos da zona de classificação, o Paraná tem aproveitamento de 48% dos pontos e, faltando quatro rodadas para o returno (todas frente a equipes pior colocadas), tem sim ainda condições para o regresso este ano à elite do futebol nacional. Faltam vinte e três partidas para o final do certame, tendo o tricolor ainda sessenta e nove pontos a disputar. Os números paranistas até o momento só não são melhores graças à más arbitragem e ao momento do seu ataque (perdendo muitos gols) e da defesa (sofrendo gols bobos). Com apoio da torcida e responsabilidade na escalação, Ricardinho certamente levará o tricolor à primeira, muito antes do previsto.
Força Tricolor!!!
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