Edílson de Souza
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 A segunda rodada do Campeonato Brasileiro foi trágica para o futebol paranaense. Foram dois empates, do Coritiba em Joinvile, contra o América Mineiro e do Atlético na Arena contra o Guarani. Ambos os resultados tiveram o mesmo sabor da derrota do Paraná Clube na cidade de Campinas.

Pois bem, bastaram apenas duas rodadas para aflorar o sentimento de incapacidade produtiva dos elencos e principalmente da fragilidade técnica de nossas equipes.

Os insucessos chamaram muito atenção pelo fato de os adversários desta rodada, na qual conquistamos apenas dois pontos, dos nove disputados, de longe fazerem parte do primeiro escalão da competição.

O que poderemos esperar dos nossos clubes quando houver os embates contra os favoritos, aqueles gigantes que além da sua força, a qual é natural pelo poder econômico, ainda invariavelmente tem o apoio das arbitragens? No caso do Atlético, o rebaixamento se avizinha e o sonho do Coritiba e do Paraná Clube de voltar á elite do nosso futebol pode ser observado por meio de uma luneta.

Jamais pode-se aceitar, conhecendo todas as dificuldades que virão ao longo do campeonato, resultados que não sejam de vitória contra concorrentes diretos ou de menor expressão. Por esses motivos, logo após os jogos, o que se viu foi uma enxurrada de críticas em cima das diretorias, das comissões técnicas e dos jogadores do Trio de Ferro.

De todos os resultados, o que menos deve ter ressonância é a derrota paranista frente á Ponte Preta. O time está em formação e as oscilações serão freqüentes. Ainda é muito cedo para fazer uma análise mais complexa das nossas equipes. No entanto, fica o alerta: os nossos clubes precisam encontrar uma forma de reforçar os seus elencos, pois, o Campeonato Brasileiro não pode ser disputado como se fosse o campeonato estadual.

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O Atlético precisa de mais um zagueiro, de atacantes de qualidade e jogadores de meio campo que estejam á altura do Paulo Baier. E esse atleta não é o Netinho. Branquinho é um bom jogador, apenas isso. Não pensem que será o salvador da pátria.

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Urgentemente, o Coritiba precisa resolver o imbróglio judicial com o Ariel. O desgaste do atleta é muito grande e o seu futebol não é mais o mesmo. Aliás, das versões apresentadas pela diretoria do Coritiba e pelo seu tutor vou confiar na palavra da diretoria. As declarações do tutor do jogador não me pareceram muito confiáveis.

O time coxa-branca precisa de um médio volante do mesmo nível do Leandro Donizete. Esse jogador não é o Andrade. As alas estão mal servidas e como faz falta o Marcos Aurélio. Por certo, ele também precisa de substituto á altura.

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Gabriel Barbosa
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Última chance!
Contra o Galo domingo lá no Mineirão, treinador, jogadores e nosso “querido” diretor de futebol terão a ultima chance de mostrar que realmente são capazes de algo mais. A torcida não aguenta mais tanta palhaçada. O que dizer da nossa zaga. Bruno Costa mais uma vez conseguiu ser o gênio” do time, junto com o tal de Leandro que foi contratado do “poderoso’, ex – J.Malucelli. Os dois gols do Guarani de Campinas foram erros grotescos. E como poderíamos imaginar o melhor do jogo: Netinho!
Inacreditavél, parem o mundo que eu quero descer. A que nivél chegou o time do Atlético. Agora vai demorar mais quantas rodadas para esse cidadão voltar a jogar bem. Não adianta mais falar, esta na hora de agir, sendo assim a ultima chance de todos, será domingo. A partir dali caso aconteça o normal que e uma derrota uma revolução será a solução. Chegou um momento que a torcida não pode mais ficar esperando, precisamos de algo imediato. Leandro Niehues na boa camarada, você pode ter suas virtudes, mas talvez em uma outra oportunidade,agora precisamos de resultado, jogadores comprometidos com o clube, e isso vemos que não está ocorrendo, aliás, o Atlético não jogou mau domingo, até lutou de corpo e alma, mas infelizmente para o torcedor atleticano esse e o máximo que podemos esperar desse elenco!

Vergonhoso!
Quem sabe a próxima vez vão no programa do Ratinho,não para ver quem e o pai da criança, mas para lavar roupa suja! Conseguiram se superar ervilhas!
Um Ultra abraço!

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Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Cobrança sem trégua na busca de vitórias
A contagem regressiva continua, agora com 36 rodadas para a volta à Série A em 2011. Depois de dois maus resultados no início da Série B, o time do Coritiba tem uma responsabilidade aumentada em trazer um bom resultado contra a sempre difícil Portuguesa de Desportos, na casa dela.

A Lusa é um time que costuma dificultar as coisas para o Coxa. Por isto, todo o cuidado na defesa é necessário e não se permite vacilos na hora de concluir. Detalhes que fizeram falta nas duas rodadas iniciais. Também fez falta a tarimba para Rafinha não ter sido expulso.

Na super incômoda 17ª colocação no Campeonato Brasileiro, o time do Coritiba precisa comprovar em campo a credibilidade que lhe foi conferida pelo treinador, pelo coordenador de futebol e pelos dirigentes. Nas duas rodadas, faltou muito. E por isto, a cobrança sem trégua da torcida que quer vitórias e mais vitórias.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

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David Formiga
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Sina de décimo?
A única vez em que o tricolor, desde que foi relegado à segundona, figurou dentre os qualificados ao regresso à elite foi na primeira rodada de 2010. Após a questionável apresentação que importou na derrota pelo placar mínimo diante da frágil Ponte Preta, que não vencia há sete partidas, o time comandado por Oliveira volta a figurar no meio da tabela da segundona.

Não devemos aqui colocar toda a culpa do mau resultado na conta do acaso. Quem lamenta o fato do capitão Luiz Henrique ter perdido a penalidade (muito mal batida, por sinal), olvida-se da bola tirada sobre a linha do gol tricolor por Irineu e do fato que o tricolor não apresentou nenhum esquema tático, ficando apenas atuando na individualidade.

Oliveira, muito bom de grupo, precisa de óculos velozes que lhe permitam ver, ao decorrer da partida, o que pode fazer para mudar a história da mesma. Morosamente, vem Oliveira limitando-se a observar o que ocorre, nem sempre atuando de forma adequada.

A Ponte Preta abusou de jogadas pela esquerda com o conhecido Vicente. Isso ocorreu tanto na primeira etapa como na segunda mas, na fase complementar, após minorar a vantagem do atleta campinense, viu-se Pablo Escobar flutuando por ambos flancos, apoiando, no direito, a Tinga, Éder e Josimar.

Sem jogadas treinadas o tricolor limitava-se a buscar algo em bolas paradas. Wanderson, que na primeira partida até deu alento ao torcedor tricolor, não ajudou a criação (assim como os alas), ficando o ataque órfão de qualquer apoio do restante do time.

Para a próxima partida, na Vila Capanema, diante do perigoso Santo André, o tricolor deverá assumir sua condição de bi-campeão do certame e apresentar futebol menos burocrático, mais objetivo, participativo e ensaiado, diferente daquele que ultimamente, o coloca, na melhor das hipóteses, em décimo lugar da segundona.

Teu destino é vitória!

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Edílson de Souza
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