Não podemos esperar grandes atuações de nossas equipes neste inicio de
competição, o mais importante neste momento é conquistar as vitórias. O
que se viu domingo na Vila foi um jogo morno, prevaleceu a
transpiração. De bom, fora a vitória sobre o Iraty foi a bela atuação
do atacante Henrique. Se o Paraná Clube busca um homem para fazer a
ligação na meia-cancha, este homem está bem mais próximo que a
diretoria imaginava.

Um tombo, ou quase
Ao imprimir um ritmo forte, e ao conquistar seus gols, o Atlético
pensou ter liquidado a fatura. Teve em Wellington a sua principal
figura, um verdadeiro maestro. O primeiro tempo do Rubro-Negro foi
muito bom, mereceu fazer o resultado. Esqueceu, no entanto, o
“Ventania”, que o jogo só acaba no apito final da arbitragem. O técnico
Ivo Sechi colaborou em muito para o empate do J. Malucelli, suas
alterações foram horrorosas. Por outro lado, parabéns ao técnico
Ricardo Pinto, ele mostrou em suas substituições que conhece futebol.
No final, o empate ficou de bom tamanho.

Ano novo, um futebol velho
Dizem que a primeira impressão é aquela que fica. Se este adágio
popular tem um fundo de verdade, os torcedores coxas devem se preparar
para mais um ano de terror e sofrimento. O Coritiba não jogou bem no
primeiro tempo contra o Rio Branco de Paranaguá, e o segundo foi
simplesmente lastimável. Para a infelicidade de todos no Alto da
Glória, a torcida não tem mais paciência para incompetência, pois passa
na cabeça dos torcedores um filme visto no ano passado. A tolerância a
partir de agora será zero.

Errou
Domingo dia de futebol, dia de Atlético em campo, e lá fomos a São José
dos Pinhais para acompanhar o Furacão. Para quem realmente é torcedor,
não interessa onde será o espetáculo, o importante é incentivar o time.
Com uma mescla de jogadores juniores e alguns antigos conhecidos da
galera, o Atlético jogava bem, tinha o domínio do jogo, e os três a um
no placar mostravam a superioridade atleticana. Até que, aos dezesseis
minutos do segundo tempo, uma nuvem negra se fez presente no Xingu. A
negatividade foi tão grande que o time se perdeu em campo e o J.
Malucelli cresceu e empatou a partida. O erro que seu Ivo Secchi
cometeu foi muito grave: tirou Evandro, que era o dono do jogo, e
Rodrigão, que estava fazendo sua parte, para jogar com um a menos. Se
for correto fazer com que qualquer cidadão tenha o direito de
trabalhar, que assim o faça. Mas entrando no finalzinho, assim não
prejudica ninguém.

Vassoura
Com a nova campanha para sócios anunciada pela diretoria, só com o
passar dos dias saberemos se a torcida concorda ou não com essa
proposta. O que de real existe é o afastamento do torcedor comum da
Baixada.

Alegria
Empatamos jogando com o time B, agora perder jogando com que chamam de
titular é uma realidade que vai mostrando o caminho do abismo. O vice
de oitenta e cinco é você amanhã!
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa – [email protected]

Reprise
Impressionante a repetição de erros do comando do Coritiba. Dos 15
contratados, cinco são volantes. Além dos novos, o elenco ainda tem o
Rodrigo Mancha e o Cleyton para a posição. Enquanto sobram volantes,
faltam alas, meias e um atacante de referência.

O time precisa urgentemente de mais qualidade individual. Além disto, o
treinador do Cori, Gilberto Pereira, precisa jogar o simples, o feijão
com arroz. Quanto mais mexer no time, pior ficará.

Na sua apresentação oficial, Gilberto falou da sua preferência pelo
4-4-3, um esquema tático impraticável com o atual elenco que ele tem
disponível. Por isto, apelou para o 5-3-2 contra o Rio Branco.

A derrota na estréia, não foi fruto do acaso do futebol. É um mero, e
previsível, reflexo da falta de planejamento que há dois anos assola o
Coritiba. E, pelo visto, continuará por mais este ano.

Do novo time, os mesmos nomes são os destaques: Keirrison, Anderson
Gomes, Henrique e, agora, Marlos. Algo incompreensível para o
departamento de futebol, que agora conta com um olheiro que teria
analisado 40 jogadores durante seis meses. Se fez isto, não fez
direito. Basta ver o atual elenco da temporada 2007.
O Coritiba permanece no caminho errado. E nem todo o grito da torcida
está sendo capaz de fazer o Alviverde entrar no caminho certo, pois os
dirigentes parecem estar surdos.
Coxa eu te amo!

Luiz Carlos Betenheuser Júnior – [email protected]

Um início de temporada coerente
A temporada 2007 iniciou para o Paraná Clube da mesma forma que
terminou a de 2006, ou seja, muito bem. O resultado de 2 a 1, em casa e
de virada frente ao Iraty no domingo passado, foi convincente, tendo
ficado o torcedor com a sensação de que tem o elenco tricolor algumas
qualidades e principalmente, alguém como treinador que possa dar ao
mesmo, um suporte diferenciado.

Zetti parece ser, pelo demonstrado neste primeiro momento, a pessoa
certa para fazer com que esse grupo (que não conta com “nomes
consagrados”, mas com muita vontade) logre atingir objetivos que possam
surpreender aos mais incrédulos.

O paranista que foi à Vila ver a estréia de seu time na temporada
testemunhou as boas atuações de Flávio, Alex, Goiano, Henrique, Felipe
Alves, Lima, Jeffe e Vandinho.
Embora muitos ainda achem que esse time nada fará na Copa Libertadores,
vejo aqui o início de um trabalho coerente e adequado dentro de uma
política de pouco investimento. Obviamente, como torcedor, gostaria ter
o reforço de várias estrelas, mas prefiro, seguramente, ter um time
competitivo e isso só se consegue quando algumas pessoas se reúnem para
alcançar um mesmo objetivo. Essa aposta pode e vai dar certo.
Força, tricolor!

David Formiga – [email protected]