Edílson
de Souza
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Sem
goleador

Mesmo sem ter em seu elenco um verdadeiro atacante, aquele matador,
o Paraná Clube deve entrar em campo para vencer o Grêmio
Barueri. Os três pontos são fundamentais. Chega de
os torcedores sofrerem decepções, saírem da
Vila frustrados como aconteceu no jogo do Juventude.

O time do Barueri não tem nada de fantástico, de especial.
Apenas o centroavante Pedrão pode fazer a diferença
e merece uma atenção. Esse é o matador que
o Paraná Clube infelizmente não tem. No mais, é
preciso ter humildade para marcar, o treinador não pode mais
cometer erros de escalação e ou de alteração,
deixar os meninos de ouro com liberdade e principalmente, a torcida
deve comparecer e jogar junto.

A conquista de uma vitória pode significar uma virada na
vida tricolor. Dará tranqüilidade para enfrentar o Corinthians
no sábado. Uma derrota pode causar um estraga muito grande,
pois a zona de rebaixamento ainda está muito próxima.

Em tempo: Não estou certo se Vinicius é a solução
!

Assustados
Como são as coisas do futebol. Vários profissionais
da imprensa, treinadores e alguns jogadores dizem que um placar
de dois a zero é um resultado muito perigoso. É muito
difícil de entender uma declaração como essa,
dois gols é uma vantagem enorme. No caso do Coritiba, contra
o desesperado Atlético, no Mineirão o que faltou foi
uma maior disposição para marcar. Faltou também
uma doação de alguns jogadores e de preparo físico
e psicológico de outros. Parecia que time tinha marcado dois
gols e levado um susto. Todo aquele empenho verificado no jogo contra
o Flamengo foi colocado de lado ou então para superar o líder
do campeonato foram gastas todas as energias, as quais fizeram muita
falta contra o Galo Mineiro. Em tempo, Marlos e principalmente Rubens
Cardoso decepcionaram com a falta de maturidade e deveriam ser punidos.

Contra o Ipatinga só a vitória interessa, menos mal
que o jogo será no Couto Pereira e lá o time do Alto
da Gloria joga com doze jogadores, a torcida faz o time jogar e
sem susto.

Sobe e desce
Assim como uma derrota não deve ser vista como o fim do mundo,
uma vitória em cima de um time frágil como é
o Vasco da Gama não deve ser motivo para se fazer festa.
É obvio que no estágio que se encontra o time do Atlético,
três pontos, mesmo que conquistados em casa, com a força
do seu torcedor são fundamentais. Daí a proclamar
um novo fenômeno futebolístico brasileiro há
uma distancia considerável.

Podemos
nesse momento, no entanto, até colocar de lado a arte do
futebol e valorizar os resultados, apenas os resultados. Afinal
o time rubro-negro estava batendo na porta de entrada da zona do
rebaixamento e com uma vontade enorme de entrar.

O Campeonato Brasileiro é uma competição muito
longa e os altos e baixos serão constates. Mais importante
que golear em casa seria manter certa regularidade e ai vale lembrar
o jogo do Mineirão, contra o Cruzeiro. O Atlético
ainda não conseguiu manter um mesmo nível de futebol
jogando dentro e fora de casa. O pior de tudo isso é que
a torcida não tem muita confiança em seu treinador,
por mais que seja uma pessoa trabalhadora o seu discurso é
repetitivo e muito chato.

O time atleticano tem uma ótima chance de modificar essa
historia. O jogo contra o Sport no Recife é fundamental,
uma vitória coloca o clube em uma situação
de maior equilíbrio no campeonato.


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Gabriel
Barbosa
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Joãozinho!
Ao termino do jogo no Mineirão, fui há saída
do vestiário do Atlético para conversar com os jogadores,
onde tentaria entender o que estava ocorrendo com o time. Conversei
por aproximadamente dez minutos com o atacante joãozinho,
e me mostrou que além de estar vestindo a camisa atleticana
com muita raça, teve coragem de conversar com a torcida.
Na partida contra o Vasco, depois de um lançamento espetacular
do lateral Ney, Joãozinho e contemplado com o primeiro gol
com a camisa atleticana. A torcida ela e movida pela paixão,
onde derrotas muitas vezes podem ser aceitas, mas quando existe
determinação e vontade para tentar a vitória.
O jogo contra os cariocas poderia mais uma vez ter saído
com um empate da baixada, mas pela maneira como Galatto vêm
atuando, foi premiado, defendendo a cobrança de Leandro Amaral.
E nítido que o time vem evoluindo, mas existe muita coisa
a ser feita. Uma vitória em Recife seria um presente.

Amor!
Muitas vezes a torcida ela não é compreendida, pois
a paixão sempre fala mais alto. Mas nunca vi ninguém
torcer contra seu time de coração, apenas tenta encontrar
uma solução para que o time evolua. Neste sentido
gostaria de dar meus palpites.

Na cobrança ensaiada de escanteio, ao invez de Ferreira,
tocar a bola para Márcio Azevedo, que toca novamente para
Ferreira e o tempo para marcação do time adversário
já ter ocorrido, faz com que volte-se a bola para o meio
de campo, e o escanteio não foi aproveitado. Não seria
mais interessante ter cruzado a bola na segunda trave, com o aproveitamento
de Antonio carlos e Rhodolfo que são jogadores altos.

A síndrome
de levar gol no final do jogo tem que parar de acontecer. Se conseguirmos
melhorar aos poucos, poderemos fazer com que o campeonato ainda
nós de muitas alegrias. Sempre juntos!
Um Ultra abraço!

Um Ultra-abraço!

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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
[email protected]

Onde
está o time?

O Coritiba mostrou no Mineirão a limitação
que é o seu elenco, ao reabilitar o fraco time do Atlético,
o de Minas Gerais, depois de fazer dois a zero em vinte minutos
e deixar o campo derrotado por 3×2. O Galo vinha no desespero para
vencer o Cori e conseguiu a vitória.

A empolgação pela vitória sobre o Flamengo
– foi na base do grito de 30 mil fiéis coritibanos que cantaram
alucidanamente o seu amor pelo Coritiba e na base da raça
– não transformaria a falta de qualidade técnica do
elenco. Não existe mágica e Dorival Jr. bem que avisou,
na coletiva após a vitória sobre o rubro-negro carioca.

É evidente a limitação do elenco coritibano.
O ‘x da questão’ é saber quando chegarão as
contratações. Isto é, se chegarão…

Mesmo que o departamento de futebol do Verdão consigo apenas
atletas de fora do Brasil, que possam jogar a partir de agosto,
que assim seja. O fundamental é reforçar o elenco,
que já deu mostras de não ser capaz de sobreviver
fora do Alto da Glória, sem a força da torcida.

Ainda há tempo para contratar. Que isto seja feito, enquanto
há tempo.

Coritiba, a torcida que nunca abandona!

Coxa eu te amo!

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David
Formiga


[email protected]

O
tempo passa, o tempo voa…

O torcedor paranista vê o tempo passar e nada do time efetuar
uma apresentação convincente. Ao menos as vitórias
sobre times mais frágeis começam a ocorrer, nada que
realmente possa convencer o apaixonado tricolor que o time tem condições
de brigar para subir de divisão ainda em 2008.

O problema é que vitórias sobre times fracos são
“vendidas” como se fossem atos dignos de palmas. O treinador
Perrô (que parece bem intencionado e começa a dar algo
de padrão ao time com o elenco limitado que dispõe)
anda faltando com a humildade e principalmente com a verdade quando
diz à imprensa que “desde o seu comando o time atuou
melhor que os oponentes”.

O Paraná sucumbiu por sua culpa para o Juventude e para o
América e as alterações de Perrô vêm
sendo questionadas pela imprensa e pela mídia especializada.

Na verdade, em sete partidas como comandante, Perrô teve três
vitórias, dois empates e duas derrotas, somando onze pontos
em vinte e um disputados, tendo um aproveitamento de pontos da ordem
de 52,38%.

O Paraná segue desperdiçando as várias situações
que cria, muito pela falta de qualidade dos seus avantes (endossados
pelos “conhecedores de futebol) e a “tentativa e erro”
demonstrou que Marcelinho (que não é um “homem
de área”) dá ao time mais opções
e qualidade ofensiva que Gílson e o “Tanque”.
Aliás, falando em avantes, Vinícius, de 34 anos e
sobrepeso, foi contratado por quem disse “não gostar
de medalhões”.

O desespero leva a atos engraçados e às vezes impensados.
O que não é motivo de graça é a 14ª
posição do tricolor na tabela e a distância
de nove pontos (que na prática é de dez, face ao número
de vitórias e gols) para o último do “G-4”.
O tempo passa e é hora de que todos tenham compromisso com
a VERDADE e a mesma indica que falta muito para que o tricolor volte
a convencer sua apaixonada torcida!

FORÇA TRICOLOR!

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Edílson de Souza
[email protected]