Edílson de Souza [email protected]
Sem norte! A baixa produtividade do Atlético Paranaense, no início do Campeonato Brasileiro, passa necessariamente pela exagerada falta de sensibilidade da sua cúpula administrativa. É isso mesmo, pois ninguém teve a capacidade para ouvir e buscar atender os anseios de seus torcedores. A falta de aviso, jamais poderá ser motivo de reclamação em um futuro bem próximo pelos insucessos do clube. Senão na totalidade, mas por certo na sua maioria, a imprensa da capital paranaense tem alertado os comandantes do time rubro-negro da sua absoluta fragilidade técnica. Aliás, não é de hoje, pois desde as disputas do campeonato estadual que a torcida sofre e convive com atuações pífias. As eliminações da Copa do Brasil e a perda do Campeonato Paranaense são fatos que comprovam esta constatação. Contudo, sempre que há uma critica com relação ao desempenho de alguns jogadores ou da comissão técnica, tal atitude soa como se fosse uma provocação. Nenhuma atitude é tomada pela diretoria, ou melhor, quando isso ocorre, são medidas extemporâneas, sem uma justificativa plausível como foi o caso da demissão do técnico Antonio Lopes. Por falar em treinador, Leandro Niehues corre o risco de passar de um promissor técnico de futebol em um verdadeiro fracasso. Em seu início dentro do clube demonstrou uma forma arrojada de trabalhar e colocou o time jogando para frente, obteve assim resultados positivos e agradou aos críticos. No entanto, como todos os outros que estão no mercado, o técnico atleticano quando pressionado por resultados imediatos comete incontáveis erros, os quais são provocados pela sua teimosia, ou pelo noviciado como comandante profissional. E mais, parece que algo de errado existe no interior do Atlético Paranaense. Infelizmente ainda não sei o que é exatamente. Observo que os componentes da comissão não falam a mesma língua. Não há uma coerência na hora de escalar a equipe. Em dado momento escala-se um jogador sem condição física e isso ocorre à revelia da preparação física. Em outro, quando há a necessidade de escalar o seu maior artilheiro, o qual volta de contusão, ele não pode ser colocado em campo pela falta de ritmo de jogo, o que pode ser dito. É impossível conceber que um jogador profissional entre em campo sem as melhores condições físicas. Abram os olhos enquanto é tempo. Para quem queria fazer quatro vitórias em sete jogos, um ponto em nove disputados é muito pouco. No ano passado demoraram muito para encontrar o norte e só conseguiram safar-se da degola pelas mãos e pela retranca do delegado. Naquela oportunidade não havia capacidade técnica, mas tinha no comando um respeitado treinador. Atualmente, nenhum dos atributos citados pode ser encontrado no time da baixada.
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Gabriel Barbosa [email protected]
Preocupação, pra que? Estamos apenas na terceira rodada e já se encontramos na zona de rebaixamento. Infelizmente o sofrimento começou cedo. Re clamar não adianta. Pedir por reforços e cada vez mais complicado, com a morosidade que nosso “diretor de futebol” tem, fica difícil saber qual será o futuro do furacão. O que dizer no nosso exelente “treinador” que que vem reclamar que estão “pegando no seu pé”, que tudo isso e devido a divisão politica que ocorre no clube. Vamos parar de palhaçada a torcida que saber do Atlético, politica dentro do clube e restrita a muito poucas pessoas. Você não sabe o que é ser Atlético muito menos acorda e dorme pensando no Atlético time que tem uma torcida espetácular. Não fala o que não sabe. Leandro e Ocimar pelo bem do Clube Atlético Paranaense, vão embora. O Atlético precisa de pessoas que se doem com corpo e alma pelo clube. Da maneira como esta não pode mais ficar. A não ser que não exista preocupação! Será que quando tivermos na metade do campeonato acontecerá o discurso que tem que mudar tudo, e novamente depender da torcida. Ou mudam ou mudamos nós!
Inveja! E deprimente ver cartolas dos outros times da capital com inveja do furacão. Tentam de tudo que e jeito ficar na mídia. Depois de todo aquele “papelão” em um programa esportivo, tentam de toda maneira erguer um estádio para competir com a Baixada. Gostaria que isso se realizasse. Como não tem dinheiro alguém teria que pagar, automaticamente isso exigiria um contrato longo com alguma empresa. Como os coloridos já estão acostumados a mudar de nome, não seria surpresa nenhuma um a fusão para pagar as dividas. Fazer um estádio e difícil, agora tentar sonhar e facíl! Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Obrigação de terça-feira Os jogadores e o treinador do time do Coritiba terão uma obrigação nesta terça-feira, em Joinville: vencer o Brasiliense. Como farão isto eu não sei, nem me interessa. Só quero saber do resultado de vitória ao final do jogo. Até aqui foi muito papo. Chegou a hora de fazer, não de falar. Mas é bom ter muita atenção com o time do Jacaré, que só não está em primeiro lugar na competição por não ter feito um gol a mais. O time do Distrito Federal tem jogadores experientes e adaptados ao modelo de Série B, como Sidny, Dezinho, Iranildo, Bebeto e Aloísio Chulapa. Além deles, tem dois ex-Coritiba, Dezinho e Enílton. E contra times adaptados ao modelo de jogo da competição, vacilos são imperdoáveis. O time Coxa terá que se superar e jogar mais do que jogou até aqui para vencer este jogo. Atenção e superação é a receita. Falei pouco, é verdade, pois chegou a hora do time fazer a parte dele.
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David Formiga [email protected]
De três em três Uma vitória vale três pontos. O Paraná, na Vila Capanema, neste nacional, só vence de três. O artilheiro da competição, Leandro Bocão, já foi às redes dos oponentes em três oportunidades. Em segundonas passadas, pela terceira rodada, o elenco tricolor já teria apresentado seu terceiro treinador no ano. Novos tempos, bons tempos estes. Embora a torcida paranista ainda desconfie de Marcelo Oliveira (por seu estilo de jogo e alterações ainda não muito óbvias), as estatísticas comprovam que, desde a queda à segundona em 2007, jamais a equipe esteve tão bem, fato que se comprova com simples comparação com as três primeiras rodadas de outros anos. Além disso, o percentual desse treinador, no tangente ao aproveitamento de pontos disputados, embora similar ao obtido por Roberto Cavalo (55,5%), tende, face o recente desempenho da equipe (principalmente em casa, onde tem doze partidas de invencibilidade), a crescer. Dessa forma, com um elenco aparentemente mais confiável, o paranista não se apresentava tão entusiasmado e confiante com o desempenho da equipe, fato comprovado pelos números e com o aumento de torcedores no Durival de Britto e Silva a cada partida. Parece nítido o trabalho de três (Aquilino, Tissot e Oliveira), cada um em sua atividade, apesar de toda a tempestade (reflexo de gestões anteriores), em buscar devolver ao tricolor o caminho da felicidade. Por ora, os que eram três mil voltam a acreditar na equipe e no fato de seu canto poder ser a diferença. Se cada um desses levar mais três a campo, certamente a equipe, empolgada com o apoio, seguirá conquistando três pontos a cada partida em casa, devolvendo a mítica da Vila Capanema e o tricolor ao lugar de onde jamais deveria ter saído. Teu destino é vitória!
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