Quero estar totalmente equivocado e no futuro ter que me retratar, mas entrar no Campeonato Paranaense com o time reserva foi uma decisão errada. O Paraná Clube começou mal e conseguiu apenas um ponto, as criticas apareceram. Quando da volta do time principal, alimentou-se a esperança de a torcida ver um time muito superior, e não foi assim. Essa experiência já foi feita pelo time do Atlético e não deu certo. Até parece que os dirigentes do Paraná Clube não estão muito ligados nos fatos.
Contra o Toledo, foi a campo a “tropa de elite” e jogou sem força, sem qualidade, sem organização — aí, o problema é do treinador — e, pior, parecia estar sem muita vontade. Contra o Cianorte, houve uma melhora, mas nada de espetacular.
Se tivesse começado o campeonato com o time principal, a equipe atual com quatro rodadas estaria muito mais entrosada. Realmente não deu resultado positivo o SPA, o prolongamento das férias em São Bento do Sul. Alguns jogadores que aí estão já provaram não terem qualidade para vestir a camisa tricolor e mesmo assim são mantidos no grupo. Penso que seja para estarem na vitrine para futura negociação.
O Paraná precisa acordar, esse é um ano diferente. Imaginem se o clube briga para não cair no campeonato regional. Cm que moral entrará na Série B? Algo precisa ser feito para massagear o ego da torcida. Se não for assim, o apoio que ainda possui será dissipado em pouco tempo.
A competição mais importante no ano para o Tricolor está bem próxima, e não é o Paranaense. É tempo de uma boa preparação, mas não de experiência, seja no elenco, seja no comando técnico.
Edílson de Souza / [email protected]
Salão de festas
Poderia começar a coluna exaltando a vitória atleticana, mas se achar superior contra um clube que contém cheiro de segunda divisão, no qual suas principais revelações estão penhoradas para diretores, não teria graça! Jogar contra um time recém-promovido à elite do futebol brasileiro não seria tão difícil, como de fato não foi.
O futebol apresentado pelo time atleticano deixou a desejar, mas, em se tratando de início de temporada, taticamente foi perfeito, e o mais importante de tudo foi a disposição de alguns jogadores durante a partida.
Se por um lado os colombianos mostraram garra, habilidade e disposição, o gesto de Clayton ao final da partida, se ajoelhando e beijando o manto sagrado, ficará na memória dos 2.500 atleticanos presentes. Nosso salão de festas anda meio caidinho, cheio de rachaduras e um odor horrível de urina. Mas, mesmo com todos esses defeitos, fazer festa na casa dos outros não tem preço!
Sócio
O novo plano de sócios já trouxe uma nova expectativa aos torcedores atleticanos. A molecada, principalmente, foi a grande beneficiada. Para a galera da geral, falta uma inovação, quem sabe parcerias resolvam o problema. As organizadas têm uma potência muito grande, falta explorar.
Um patrocinador em conjunto com as torcidas compraria todo o resto de pacotes desse setor, fazendo com que, além de sócio da torcida, também se tornaria sócio do clube. Se a palavra mais usada hoje é a união, que assim seja!
Puxadinho
O final está próximo!
Um Ultra-abraço!
Gabriel Barbosa / [email protected]
Reforços
O Coritiba não precisa de contratações, precisa de reforços. E isso é urgente. O time que iniciou a temporada é mais fraco do que o que terminou 2007, o qual já era limitado. O clássico mostrou isso. Ambos os times fracos, mas o Verdão conseguiu ainda ser mais fraco. E, pior, foi um time sem identidade. Lutou, mas só luta não basta. Vários jogadores são fracos no aspecto técnico. O time deixou o visitante apitar o clássico, sob os olhos e ouvidos de um árbitro com jeito de assustado com a responsabilidade de um jogo daquele tamanho.
O time está muito longe de ser competitivo para chegar à Libertadores 2009, como prometido pela diretoria. Pior: está na contramão disso. Não espero que Veiga, Douglas Silva, Dick, Nenê, Rubens Cardoso, Thiago e Leo mudem o time como num passe de mágica.
O mais preocupante é que falta uma identidade de time na montagem do elenco. É inacreditável, mas iniciamos o ano sem um centroavante de área, nem o Gustavo, que está no Brasiliense. Pior, perdemos Henrique, o principal defensor — historicamente, o melhor setor do time.
A diretoria do Cori terá muito trabalho para arrumar a casa. Pela confiança neles depositada pelos sócios, muito se espera.
Coxa, eu te amo!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior / [email protected]
Os números
O técnico Saulo teve aproveitamento superior apenas ao de Gílson Kleina em 2007. Com a derrota e os três empates do início do ano — entendo que devemos considerar o elenco por ele supervisionado nas partidas iniciais, como de sua responsabilidade —, teve o Tigre, nesta recente “passagem”, apenas 2 vitórias, 4 empates e 6 derrotas em 12 jogos, fazendo parcos 10 pontos dos 36 disputados. Com isso, Saulo tem hoje 27,47% de aproveitamento, número inferior ao do Sandri (33,33%) e pouco acima do Kleina, que teve risíveis 20,83%.
As teimosias com a escalação e a falta de discernimento tático continuam. Entendo que é hora de trocar de comando, antes que novamente, seja tarde. Silas está no Fortaleza, Pintado no Ituano, Waldemar Lemos no Joinville. Como reforços, o bom lateral Ângelo está no Maringá, Ânderson Lima no Ituano, e, para a bola parada, a rodada até “apresentou” Igor, da Lusinha local, que fez dois golaços. Para o ataque, Rômulo (ex-Grêmio e Cruzeiro) pode ser uma opção interessante, o “matador” que o time precisa.
Saulo deve sempre ser nosso ídolo, mas, despreparado, não tem como seguir como técnico; sua manutenção é uma teimosia que o aproximará dos números de Edu Marangon.
O problema é que o foco, infelizmente, não é o time e a “festa do Chacrinha” se faz presente rodada a rodada. Hoje, no entanto, o “abacaxi” fica para o torcedor, que não confia nos dirigentes, no técnico e no que pode render o time na temporada de 2008.
O Paraná não é CIEE de dirigente, de técnico e muito menos “laboratório” para experimentos de especulação monetária com esporte.
Moralidade e responsabilidade na Vila!
Força Tricolor!
David Formiga / [email protected]