Edílson de Souza [email protected]
Sem Sal O fato de o Coritiba estar na ponta da série B e o Paraná Clube praticamente não vislumbrar mais a possibilidade de acesso foi muito prejudicial ao clássico Paratiba. Na primeira etapa, um jogo sonolento, parecia de compadre. Dava-se a impressão de havia um acordo para que ninguém fizesse um gol. No entanto, para a sorte dos presentes no estádio, tivemos jogo no segundo tempo. Porém, nada de excepcional. O que ficou claro para ambos os torcedores é: o Coritiba vai subir. E tem tudo para ser campeão. E também que o Paraná Clube cresceu muito de produção no comando de Roberto Cavalo e não corre mais o risco de cair. Para o Coritiba, está praticamente tudo resolvido. Pois, com mais uma vitória, estará de volta à elite do nosso futebol. Assim basta administrar, como fez no clássico. Do lado do Paraná, resta saber se a diretoria vai ser suficientemente inteligente para manter o treinador para a próxima temporada. Sem esquecer, é obvio, de dar a ele um plantel mais qualificado, que tenha condições de brigar no Campeonato Paranaense já fazendo uma preparação para a série B de 2011. Afinal, ele já demonstrou ter capacidade e parece ter nascido para treinar o time da Vila Capanema.
É chegda a hora da camisa! Na hora do frigir dos ovos é que vemos o peso das camisas. Bastou o Atlético entrar na briga por uma das vagas da Libertadores de América para que os erros de arbitragem se aflorassem. Não vou entrar em detalhes com relação a lances polêmicos. Afinal, já foram amplamente debatidos e a conclusão é de houve muitos erros. Mas o que fica claro é a forma como eles, os árbitros, conduzem o espetáculo. É visível o interesse deles. Já conhecemos o procedimento. Agora, que foi danoso, foi. Contudo, o Atlético poderia ter passado por cima de todos os problemas existentes. Bastava ter jogado mais do que jogou. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Gabriel Barbosa [email protected]
Para a frente Foi um jogo complicado diante do Fluminense. Não tivemos muitas oportunidades de gol, mas mesmo assim o time se comportou muito bem dentro de campo. A defesa muitas vezes foi perfeita e, com Conca bem marcado, o time da terceira divisão conseguiu um empate vindo do céu — para bom entendedor, meia palavra basta. E olhe que não foi só o erro do pênalti não marcado, e sim a maneira como a arbitragem conduziu a partida. Amarrou o quanto pôde e se eximiu em dois lances em que poderia ter mandado o jogador Marquinhos mais cedo para o chuveiro. Desculpas à parte, temos que nos preocupar com os bambi. É jogo de seis pontos. Temos que partir para cima deles. Nada de tentar ficar saindo em contra-ataque. Vamos ganhar dentro do panetone e recuperar este empate em casa. “Eles” não têm um time superior ao nosso!
Público Mais uma vez, mostramos que nossa torcida é maior que as outras duas. No clássico de sábado, 18 mil pagantes. No jogo do Atlético, 22 mil pagantes. A torcida atleticana mostrando sua grandeza. Da mesma forma, acho que o estatuto do torcedor deveria ser colocado em prática! Um Ultra abraço!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Aposta Apostaria que o Ney Franco montaria o Coritiba no 4-3-3 para o ParaTiba. Teria perdido. O treinador coritibano manteve o padrão tático e encontrou muita dificuldade para furar o bloqueio defensivo do adversário. Uma boa oportunidade perdida para vencer e se aproximar muitíssimo da classificação matemática para a Série A. Felizmente, a combinação de resultados da rodada foi boa para o Alviverde. Agora, o Coritiba terá dois jogos fora de casa: São Caetano, um time que historicamente incomoda, e o Bahia — que, se vencer no fim de semana, colocará “fogo” no confronto em Salvador, na próxima terça-feira. Agora são duas partidas fora. E seis pontos para buscar. Seis pontos que levariam o Coritiba à Série A na próxima temporada. Uma baita responsabilidade para o treinador e para o time. Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
David Formiga [email protected]
Perspectivas tricolores Desde que caiu em 2007, o Paraná acabou uma rodada completa acima do 11º lugar (melhor posição obtida por Cavalo em 2009) apenas no início da atual segundona, sob o comando de Marcelo Oliveira. Atualmente o tricolor está na parte de cima da tabela, ocupando por ora, o 10º lugar, com 43 pontos. Olhando para a classificação, o torcedor já se vê longe da Zona de Rebaixamento, estando a dez pontos (e três vitórias) do Ipatinga — logo, praticamente fora de perigo. Ao olhar para o G4, o apaixonado torcedor olha para o América-MG a apenas 9 pontos e, como tem contra este — e contra o Bahia, 3º, três pontos acima — confronto direto na Vila Capanema, ainda se permite sonhar com o regresso à primeira divisão ainda nesta temporada. Com os pés no chão e sem muita fantasia, o torcedor paranista pode até realmente acreditar nessa possibilidade. Afinal, ainda faltam sete rodadas e, dos 21 pontos em disputa, caso o Paraná vença os dois confrontos diretos em casa, terá cinco partidas (15 pontos) para, no máximo, tirar seis. Após os referidos confrontos o Paraná viajará ao Rio Grande do Norte para enfrentar o América, oportunidade na qual buscará a afirmação de candidato ao G4. Depois, receberá o cambaleante São Caetano na Vila Capanema e irá a Arapiraca para enfrentar o ASA. Na penúltima rodada, o time se despedirá da sua torcida diante do Bragantino e partirá a Floripa para definir a sorte diante de um provavelmente já classificado Figueirense. Claro que as outras equipes pontuarão, mas, pelos confrontos que tem diante de Bahia, América-MG e Figueirense, o Paraná pode sonhar com o regresso à primeira divisão. No entanto, tem que pavimentar a senda desse sonho contra esses adversários e não amolecer contra os outros quatro.
Teu destino é vitória!
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Edílson de Souza [email protected]
|