Edílson de Souza
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Trabalhei nos últimos jogos do Coritiba e percebi que existe algo de estranho no Alto da Gloria. Um time que vivia da garra, da superação, do preparo físico, da qualidade técnica de alguns jogadores, subitamente, se transformou em um amontoado de jogadores, e todos sem a mínima vontade de suar a camisa. Estranho. É impossível que um time que foi um dos melhores por algumas rodadas tenha esquecido como jogar futebol. A torcida já está no limite de paciência, pois viu este filme no ano passado. E foi muito desagradável.
Franco atirador
O Atlético continua o trabalho, saiu do inferno (a zona de rebaixamento) e se prepara para disputar uma vaga na Copa Sul-Americana. Os últimos jogos do Furacão (empate contra o sofrível Goiás e vitória em cima do frágil São Caetano) não o credenciam, em tese, a fazer frente ao time do River Plate na Argentina, pelo menos pela qualidade apresentada. Contudo, o futebol é um esporte passível de surpresas; pensando assim, por que não dar um susto nos argentinos, conseguir um bom resultado e decidir, em casa, uma vaga com a Baixada lotada?
Ajuste de curso
O Paraná voltou para casa, teve uma festa bonita, venceu e reencontrou o futebol que preocupou os grandes times no primeiro turno. Depois da queda de produção, comentários infundados diziam que o time da Vila tinha cumprido a sua missão, que Caio Junior não servia, que o elenco era fraco e etc… Engano. Com duas boas vitórias, uma em casa e outra fora, o Tricolor está de volta ao grupo das equipes que estarão na Copa Libertadores do próximo ano. É preciso que haja concentração, unidade e vontade de todos dentro do clube. O resto vai ocorrer no campo, pois não existe bicho papão no futebol brasileiro.
Gabriel Barbosa
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Primeira divisão
No sábado passado, percebemos que realmente era aquele Atlético que a torcida queria ver. Um time que correu os noventa minutos, com um toque de bola rápido, com algumas jogadas ensaiadas, com Denis Marques perdendo gols (mas para isso acontecer ele teve que correr bastante). E o que falar de Marcos Aurélio, jogador veloz e habilidoso, que ganhou a vaga de titular e já conseguiu ser o artilheiro do time? Que venha o time dos “medrosos”, agora não tem como fugir da Baixada, e a vaga na Libertadores esta se aproximando. Eu sou da primeira divisão. Se você não é, problema e seu!
Sul-americana!
“El Monumental”, este é o destino da equipe atleticana amanhã. Em um jogo que será muito difícil pela rivalidade que existe entre brasileiros e argentinos. É um passo muito importante que pode ser alcançado. Passando de fase, a credibilidade aumenta e a confiança que os jogadores terão será cada vez maior. A torcida mais uma vez estará presente no verdadeiro monumental. Não aquele que foi apenas passado uma tinta e numerado as arquibancadas com giz.
Chora!
Depois que o rebaixado conseguiu empatar com o time do professor Raimundo, fica até difícil escrever algo. Um time que não tem alma e no qual os jogadores vêm ao público e falam que não tem que dar satisfação nenhuma à torcida, tem que permanecer onde está. No Brasil só terá sucesso aquele clube que tiver uma diretoria competente e profissional. Mas não se preocupe, a classificação até será boa, quem sabe na quinta colocação.
Um Ultra abraço!
Luiz Carlos Betenheuser Júnior
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Acorda, Coritiba, chama a torcida!
Erros e mais erros numa temporada para se esquecer (aliás, mais uma, como se não bastasse a de 2005). É um panorama complicado saber que o Coxa não aprendeu com seus erros, exceto pela torcida. Esta aprendeu com os erros do ano passado.
Não temos tempo para chorar pelos erros dos outros, especialmente da Diretoria, Conselho, Departamento de Futebol e comissão técnica — além, é claro, de alguns dos jogadores. A hora da recuperação é agora! Sem discursos, sem desculpas. É ganhar sete e empatar uma partida, em 12 (seis em casa, seis fora).
Agora é hora de a diretoria rever alguns conceitos. Não podemos contratar ninguém, trocar de técnico não pode ser a solução ideal, colocar os juniores pode queimá-los. Mas abrir o Couto para seu povo pode — e deve — ser feito.
Sem medo da pressão da torcida, os dirigentes deveriam baixar os preços dos ingressos, como fez o Galo, em Minas. Lá, havia 50 mil torcedores na última partida apoiando o time. O Coritiba só tem a sua torcida para apoiá-lo. Pensem nisto, senhores! Acorda, Coritiba! Chama sua torcida para perto de ti!
Coxa eu te amo!
Sergio Bello
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Inteligência
Uma partida perfeita em Florianópolis! Esta frase resume a apresentação do campeão paranaense no último domingo, um time que jogou com inteligência, ocupou todos os espaços do gramado e usou o contra-ataque como forma para vencer a partida. Claro que levamos algum sufoco, principalmente no final da partida, mas aí contávamos com Flávio, o melhor goleiro do Brasil, para garantir os três pontos que nos colocam mais do que nunca no caminho da Libertadores 2007.
Lar, doce lar!
Uma festa maravilhosa que, sem dúvida, ficará marcada para sempre na memória de todos os paranistas que compareceram à reinauguração da Vila Capanema. Essa é a entrada do Paraná Clube numa nova era de conquistas. Afinal de contas, depois de anos de penitência no famigerado Pinheirão, estamos em casa novamente. Na Vila, os adversários irão tremer e sucumbir à pressão da nossa torcida. Felizmente os jogadores entenderam o espírito contagiante do Durival de Brito e voltaram a vestir nossa camisa com a raça que ela merece.
Aniversário
A Torcida Fúria Independente, uma das maiores organizadas do País, completa 13 anos no dia 29 de setembro. Parabéns a esta instituição, tão respeitada no Brasil e que leva o nome do Paraná Clube pelos estádios do Brasil.
Saudações Paranistas!