Edílson
de Souza
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Sem
sal
Não poderia ser diferente, o clássico Atletiba foi
um jogo sem graça, sem técnica, sem sal. Marcar um
evento de tamanha envergadura para a terceira rodada da competição,
foi no mínimo uma atitude infeliz.
Os jogadores das defesas foram superiores aos atacantes. De um lado
Chico, do Atlético simplesmente anulou o centroavante Ariel.
Do outro, Rafael Moura não conseguiu jogar tendo como marcadores
Felipe e Cleiton. Sem contar as peças nulas nas duas equipes.
No Coritiba, Marcos Aurélio, o mais badalado reforço
coxa-branca, com maior remuneração, não viu
a cor da bola e pareceu estar sem ritmo e principalmente fora de
forma física. No Atlético, Julio dos Santos, que fez
um golaço contra o time do Foz do Iguaçu, tocou na
bola umas três vezes sem objetividade. Fez muito pouco para
quem quer ser ídolo atleticano. Nas demais posições
das duas equipes houve muita transpiração e pouca
inspiração. Nem muitas faltas, que é comum
no clássico, os jogadores fizeram.
Poderia ser bem melhor, obviamente se os responsáveis pela
confecção da tabela tivessem um pouco mais de visão
e tivessem colocado o maior jogo de futebol do nosso Estado um pouco
mais tarde.
Entendo que os times ainda estão em fase de aprimoramento
físico, técnico e tático. Justamente por isso
o resultado final de zero a zero foi a nota do jogo.
Pra
esconder
A vitória do Paraná Clube, em Cascavel, pode mascarar
o quadro de incompetência tricolor. Alguns dos jogadores que
foram contratados para resolver os problemas do time da Vila Capanema,
ainda não deram resposta positiva.
Não há uma evolução técnica,
os erros de posicionamento são repetitivos. Transparece que
o treinador Paulo Comelli ainda não conseguiu dar um padrão
ao time. Outro fato visível é que não há
um interesse muito grande em aproveitar jogadores da base, os quais
estão em melhores condições físicas
e possuem mais qualidade técnica do que aqueles que vêm
sendo utilizados como titulares.
Para as duas próximas rodadas, com dois jogos em casa, contra
Engenheiro Beltrão e Londrina, o comandante e principalmente
os jogadores terão a possibilidade de melhorarem os seus
rendimentos. Poderão desmentir aqueles que não acreditam
muito nesse elenco que foi montado integralmente pelo treinador
Paulo Comelli.
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Gabriel
Barbosa
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Ruim
é pouco!
Em um dos piores atletibas ocorridos até hoje, o empate foi
o resultado justo pelo futebol apresentado pelas duas equipes. O
Atlético teria amplo favoritismo, mas para que isso se concretizasse
teria que jogar um pouco de bola.
Como os dois laterais atleticanos foram uns desastres e os ataques
produziram pouco o empate só serviu para continuarmos na
topo da tabela do fantástico campeonato paranaense. Não
esqueçam que esse torneio e o mínimo que o elenco
tem que conquistar este ano. Nosso apoio vai ter, mas para que o
acordo continue em pé, um pouco mais de disposição
terá que ser mostrado.
Por
quê?
Não estou conseguindo compreender por que a garotada não
esta sendo aproveitada. Um simples exemplo.
O lateral direito Alberto ídolo da torcida atleticana não
consegue mostrar o futebol que o consagrou em 96. Então não
deveria testar o lateral Raul que foi muito bem na copa São
Paulo de juniores? Por que não lançar a piazada agora,
no paranaense, que um campeonato de experiência? Só
espero que não vão desaparecendo aos poucos nossos
jovens valores.
Triste!
A tragédia de Caioba no morro dos Amores, aconteceu com dois
associados da Ultras. O sentimento de indignação toma
conta de todos.
Um Ultra-abraço!
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Luiz
Carlos Betenheuser Júnior
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É
preciso melhorar. E muito
Até aqui, em três jogos oficiais (pelo regional) e
um amistoso, o elenco Coxa deixa dois sinais fortes: está
bem na zaga e está mal no ataque. Foram quatro jogos, um
gol marcado (no sufoco, aos 48 do segundo tempo, num lance individual
de Marlos, que deixou Ariel livre para marcar), nenhum gol sofrido.
Para um time cuja torcida espera conquistas de títulos, só
uma zaga forte é pouco. Os dirigentes do Verdão precisam
urgentemente saber do departamento de futebol o que podemos esperar
deste time aí? Até agora, pelo que vi, precisamos
mudar e mudar muito para a torcida esperar algo além do título
regional.
Ivo já fala de que não adianta contratar por contratar.
É verdade. Resta-nos perguntar: mas e os que tiveram seus
contratos renovados ou foram contratados? O que podemos esperar
deles? Raça é obrigação e não
tem faltado. Mas é pouco para os 100 anos de Coritiba.
Coritiba, a torcida que nunca abandona!
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David
Formiga
[email protected]
Todos
juntos, cada um a seu jeito…
O eterno otimista: O time conseguiu sua primeira vitória,
jogamos a próxima em casa, Ney fez uma baita estréia,
agora o time engrena.
O precavido: Ainda é a terceira rodada, alguns setores não
estão bem. O Cascavel não anda em boa fase, o time
pode crescer.
O fatalista: Enfim o time venceu! Tomamos pressão o tempo
todo. Tivemos sorte na penalidade e só voltamos com a vitória
porque o adversário facilitou.
Seja qual for seu ponto de vista, contra números não
há o que ser dito. O tricolor em três partidas soma
quatro pontos, marcou três gols (dois de Lenílson e
um de Murilo) e sofreu quatro. O Paraná não perde
há dois jogos e, por estar em nono lugar, ainda não
figura entre os classificados à próxima fase do estadual.
Sobre o time, este parece ter encontrado com Ney a serenidade que
falta há tempos na meta. Lenílson parece ter qualidade
mas, ou não está em forma ainda não apresenta
ritmo de jogo.
No ataque o time não convence e ninguém demonstra
ter o binômio personalidade/qualidade de modo a comandar as
ações ofensivas. A possibilidade de se adiantar Lenílson
pode, pelas carências no elenco, até ser cogitada.
Agenor demonstra vontade e Murilo empenho, mas mesmo assim, ainda
não tem a equipe um padrão tático consistente,
até pelo campeonato estar apenas começando.
Foi só o primeiro passo, mas a equipe voltou a sentir o gosto
da vitória. Com isso, Comelli ganha uma folga para melhor
buscar a melhor formação.
Mais do que nunca o time precisa do seu torcedor. Na noite de quinta-feira
o lugar de paranista é na Vila Capanema, independentemente
da opinião sobre o futebol da equipe.
Teu destino
é vitória!
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Edílson de Souza
[email protected]
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