Edílson de Souza edilsondsouza@yahoo.com.br
Seria preguiça? O Atlético Paranaense tem demonstrado uma inconstância muito grande neste início de temporada. Dentro de um mesmo jogo apresenta lampejos de qualidade. Porém, em um outro momento parece ter esquecido o básico do futebol. Nos últimos dois jogos, contra o Operário em Ponta Grossa e o com Roma ficaram evidentes esses altos e baixos. Por exemplo, no início do jogo contra o time do norte do estado, aliás, um bom time de futebol, o Atlético parecia que atropelaria o adversário, até fez um gol, num pênalti duvidoso, depois foi caindo assustadoramente de produção. O resultado de goleada veio muito mais, por conta das individualidades, que propriamente pelos trabalhos técnicos e táticos executados no decorrer da semana. Quero acreditar que neste momento o importante é vencer e valorizar os pontos conquistados. Como é início de temporada vale deixar de lado a produção técnica e a qualidade de jogo em detrimento de uma melhor posição na classificação. Afinal, o campeonato é de pontos corridos, cada jogo é uma decisão e todos os treinadores precisam vencer para garantir os seus empregos.
Vexame É profundamente lamentável, mas os dirigentes do Paraná Clube, ano após ano comentem equívocos imperdoáveis à frente do seu time de futebol. Será que impossível verificar que ao promover uma economia inicial, contratando jogadores inexpressivos e ao mesmo ter de montar quatro times em uma mesma temporada, tal procedimento, serve apenas para onerar ainda mais os cofres do clube? Não seria mais inteligente procurar no mercado, atletas que pudessem suprir as necessidades sem que houvesse tantas mudanças? Sei que é doloroso para o torcedor paranista, mas esse elenco que disputa o Campeonato Paranaense é o pior grupo de jogadores já montado na Vila Capanema em todos os tempos. Os diretores prometeram fazer as mudanças necessárias, as quais são urgentes. Entendo que ainda há tempo para a recuperação. Contudo, com esse time, além de correr riscos enormes na competição doméstica, a terceira divisão do brasileiro está batendo nas portas da casa tricolor.
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Gabriel Barbosa barbosagabriel@ig.com.br
Ganhou, mas! A vitória aconteceu, mais a alegria mesmo e pelos três pontos e por ver Paulo Baier jogar. Jogar não, deu um verdadeiro show. Como nas outras partidas os primeiros minutos o Atlético foi pra cima do adversário só que com uma diferença, saiu na frente no placar. Depois o time voltou a lerdeza de sempre. Com o empate no começo do segundo tempo, o maestro chamou para si mais uma vez a responsabilidade e além dos gols, o passe no qual aconteceu o segundo penalti a favor do time atleticano, foi algo espetácular. Olhou para um lado, girou o corpo e lançou a bola para lado oposto com uma precisão que valeu o ingresso da partida. A parte negativa ficou para a zaga novamente. Rafael Santos em outras temporadas já tinha provado que seria no máximo um bom reserva, e as falhas constantes demonstram que algo de errado esta havendo. Vítor e melhor que Ale, e Claiton o por que não esta jogando? Professor SS, a torcida quer apenas o time jogando bola. Por todas as condições que o clube oferece para os empregados, nada mais justo serem cobrados!
Liderança! O objetivo tem que estar focado na liderança. Já tinha alertado que alguma coisa de bom do interior poderia aparecer, e o Cianorte, esta provando isso. Este campeonato terá varias alterações ainda na ponta da tabela, por isso se tínhamos uma “gordorinha para queimar”, já esgotamos nosso estoque, por isso amanhã em Cascavel apenas o três pontos interessam. Que o verdadeiro futebol do Atlético volte de férias!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior luiz@coritiba.com
É pedir demais? O Coritiba é o único invicto no Campeonato Paranaense 2011. Isso é um ponto positivo, mas uma análise mais profunda é necessária. Não se pode criar uma ilusão, uma falsa expectativa. O time Coxa precisa evoluir muito, pois o nível técnico da competição é baixo. Altos e baixos dentro de campo, mostram que o time precisa evoluir, melhorar seu desempenho tático e técnico. O rendimento físico melhorará nos próximos meses, mas a tão esperada diferença técnica deveria ser um fator determinante num campeonato muito abaixo tecnicamente de uma competição nacional. Fica o alerta: cuidado contra o Iraty, vacilos podem ser fatais no Alto da Glória. A torcida Coxa espera por uma evolução do time coritibano, evolução o suficiente para vencer e seguir firme na busca da liderança. É pedir de mais?
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga davidformiga@terra.com.br
Sete por cento Esse é o percentual de aproveitamento de pontos do Paraná Clube no início do estadual de 2011. Embora o comando diretivo tenha sido reformulado e os objetivos sejam os mais nobres possíveis, existem torcedores alheios a tudo isso que cobram um imediato melhor desempenho da equipe no certame. Para muitos a equipe que vem se apresentando não corresponde à tradição do clube, à sua história e precisam os dirigentes passar por cima de eventuais planejamentos, sob pena de ocorrer uma desgraça não apenas nas contas, mas no futebol, afinal, o tricolor jamais foi rebaixado no estadual. Aquele com melhor memória lembrará que, salvo as temporadas de 2006 (campeão) e 2007 (vice), desde os anos noventa o Paraná não vem se saindo bem no seu quintal. A verdade é que, caso o tricolor não supere o Paranavaí na próxima partida, sacramentará o seu pior início de estadual desde sua formação, aquém até do ano de 2004 quando obteve seu primeiro êxito apenas na sexta rodada, tendo depois participado e vencido o “Torneio da Morte”, evitando a queda. Alguns mais afoitos e sem compromisso com a realidade, chegam a até cometer a heresia, o absurdo de evocar o comandante da época, um dos responsáveis pelos absurdos administrativos que condenaram o tricolor à atual fase. A todos, calma. Do elenco, alguns nomes sairão, outros melhores virão. O apaixonado tricolor tem que entender e aceitar pontos realísticos como o de que a “limpa” administrativa está ainda em curso (sendo esse fator fundamental para a retomada do caminho de glórias) e de que sem seu apoio em campo, tudo será feito com mais dificuldade. Se por um lado a queda consecutiva de presentes nas partidas do tricolor demonstra a insatisfação com a fase, por outro, representa também a queda em interessados em que a fase se altere. É aquilo, jamais deixamos um familiar desamparado quando doente, devemos estar sempre ao lado para auxiliar e ver sua melhora. É hora dos torcedores de times originários, que adormeceram seu “torcer” voltarem a campo, adotando com todo carinho e responsabilidade o Paraná Clube como legítimo sucessor de sua paixão. É hora daquele torcedor que viu as glórias dos anos noventa, voltar a campo e empurrar o escudo, o brasão, a gralha e o pinheiro. Assim com mais de cem por cento de apoio, jamais o tricolor passará por isto novamente.
Teu destino é vitória!
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