Edílson de Souza [email protected]
Somente desmandos! O péssimo desempenho do Atlético Paranaense no Campeonato Brasileiro vai muito além das quatro linhas do gramado. Dentro do campo são jogadores sem comando, com qualidade discutível e principalmente, desprovidos de vontade. Fora dele, verificamos um número incontável de pessoas despreparadas para trabalhar com o futebol. Sem contar é claro com a existência de uma guerra sem precedentes pelo poder.
O atual presidente não consegue trabalhar e parece estar muito ausente. Torna-se principal responsável pelo vexame atleticano ao delegar poderes a pessoas que são de sua confiança, mas, incompetentes para gerir o futebol. Deixa transparecer, também, uma preocupação exacerbada com a oposição de um presidente que parece ser adepto do quanto pior melhor.
Assim, ao sentir uma enorme fragilidade dos maiores mandatários do clube, a comissão técnica, os treinadores e jogadores se acham no direito de tomar conta do time. Porém, cada um do seu jeito, cada um com os seus interesses. Não há cobrança, simplesmente pela falta de autoridade dos caciques.
O Atlético Paranaense, em todos os seus setores, desde administrativos até nos esportivos, dá mostras de ser formado por vários feudos. Cada grupo com suas lideranças e com interesses diferentes. É uma briga que está afundando o clube há bastante tempo.
Por exemplo, para demonstrar poder, ou melhor, para atender a uma vaidade de um dos grupos internos, uns dos feudos, optaram por demitir o técnico Geninho, um dos maiores ídolos da história recente do clube. Se o trabalho não era o ideal, por certo, era muito superior ao que apresentou o Adilson Batista. Agora não há o que explicar ao torcedor, a não ser o fato de apresentar um atestado de fraqueza somado a uma dose elevada de incompetência.
Preocupa, também, o fato de não haver no mercado brasileiro um treinador com o perfil de competência para arrumar esse time. Nesse momento de crise administrativa e técnica dentro do campo quem se arriscaria aceitar um convite. Com qual respaldo conseguiria trabalhar esse novo profissional? Sinceramente não sei.
Além disso, muitas mudanças estruturais deverão ser feitas nas próximas horas, obviamente se quiserem colocar a casa em ordem. Tenho dúvidas se esse grupo de trabalho conseguirá reverter essa situação. Senhores, por favor, abram os olhos e tomem atitudes emergenciais antes que seja tarde demais. Depois não digam que ninguém vos alertou.
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Gabriel Barbosa [email protected]
E agora? Mais uma derrota, mais um técnico que se vai, e a esperança da torcida atleticana para que o time melhore, a cada dia parece mais difícil. Não sei se realmente Adílson seria o culpado ou não. Me parece que quando Geninho saiu, os jogadores não entenderam muito, e com as mexidas de Adílson no time, muitos “atletas” talvez não entenderam a nova filosofia de trabalho. Agora provavelmente teremos um técnico Uruguaio para comandar o time, ou quem sabe Celso Roth, por que não se pode fugir disso. Querer Cuca que já fez corpo mole uma vez, Silas, Helio dos Anjos e outros que a cada dia que passa não dão certo em clube nenhum não adianta. Que o sexto técnico consiga arrumar o time, para a torcida ter um pouco de esperança e alegria!
Sempre Atlético! O momento e complicado, agora torcer para que o time seja derrotado isso não existe, principalmente se tratando do torcedor atleticano. Não quero entrar na vida politica do clube, por que sabemos muito bem que ela está muito conturbada. Agora a torcida não pode aceitar deboches “deles”. Um teve a audácia de quando foi falar do Atlético, brincar, fazer uma piada para falar do time do maior torcida do estado. Outros querem fazer comparação com “aquele” que disputa a segunda divisão e rebaixado do paranaense,( isso mesmo), que este teve exito em contratações e nós deveríamos nós basear nisso. Do Atlético cuidamos nós, e podem ter certeza que não demorará para obtermos exito. Pelo Atlético tudo!
Um Ultra abraço!
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Luiz Carlos Betenheuser Júnior [email protected]
Só falar, não basta. É necessário fazer O situação do Coritiba é ruim no Brasileirão. A pressão só não é grande porque a situação do arquirrival, o time da Baixada, consegue ser pior do que a do time do Alto da Glória. Mas isto não muda a nossa realidade: o time Coxa está mal na tabela, a situação é preocupante e é necessário tomar providências. Viver de declarações de que o time jogou bem, mas não vencer, em nada mudará o cenário da tabela.
Os discursos já se tornam repetitivos. Pior, cansativos. O cenário de ter um time realmente competitivo, disputando um G4 de Libertadores está longe de ocorrer nestas primeiras seis rodadas. Até aqui, muita conversa, mas só quatro pontos em seis jogos. O aproveitamento de 22% é baixíssimo. E por isto, infelizmente, o que a torcida alviverde viu é seu time estar numa ZR, um amargo desgosto.
A torcida Coxa-Branca terá dois jogos em casa, e irá cobrar duas vitórias. É bom o time, o treinador, o departamento de futebol e a diretoria se prepararem para as cobranças, pois só as duas vitórias em casa irão amenizar a pressão. A lua-de-mel só continuará com seis pontos em dois jogos. O futebol é feito de vitórias e isto não vem ocorrendo com o Verdão. Só falar, não basta. É necessário fazer.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
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David Formiga [email protected]
Bi-articulado sem freios A brincadeira começou com o “bonde do mengão”, passou pela “carroça desembestada” do Ceará e, graças à boa fase do tricolor paranaense, chegamos ao bi-articulado sem freios. Realmente, a retomada do paranismo contagiou a muitos. Na última partida a Vila Capanema esteve praticamente lotada, o número de sócios-torcedores dobrou no último mês e o paranista além de tudo vê sua equipe no G4 enquanto assiste de camarote os rivais (com síndrome de Meg Simpson – nunca vão ser grandes) amargar a zona de rebaixamento.
Dentro de campo faltam poucas coisas. Fonseca (que arrumou uma forma de disputar a segundona com três volantes) precisa efetivar Lima e encontrar urgentemente uma dupla de ataque que possa converter em gols as oportunidades criadas pelo lateral artilheiro do time e por Wellington, que cada mais se afirma como um senhor meia de criação. Muitos defendem a permanência de Giancarlo no time. Embora o atacante que veio do interior faça bem o pivô e arrume as bolas com a cabeça, ele vem saindo muito da área e, das partidas que participou, finalizou apenas diante do Goiás.
Um atacante que não finaliza não faz gols e desde que me entendo por gente, é o “nove” do time que tem essa incumbência. Como Maranhão (mesmo tendo feito gol na última partida) não vem agradando, talvez o treinador paranista deva optar por Dieguinho e Léo, ou mesmo este com Giancarlos. Muitos acham que estes últimos não poderiam jogar juntos por ocupar o mesmo “espaço”, no entanto, o garoto do Inter veio para ser segundo homem de frente e não o “nove”, função que ocupou porque no elenco não havia jogador para a função.
O fato é que está oficializada a volta do sentimento paranista e a equipe vai para salvador na incumbência de manter a boa fase e quem sabe, consolidar sua posição de favorito ao regresso à primeira. Todos os jogos do tricolor serão transmitidos pela www.radioparanaclube.com.br com narração do autor destas linhas, comentários de Airton Assunção, reportagem de Heros Saldanha, técnica de Márcio Barbosa e direção de Claudemir Roberto de Sá. Prestigie a rádio mais tricolor do universo!
Força Tricolor!!!
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