Edílson de Souza
[email protected]

Superior em todo o tempo
Nesse momento de crise no qual o rebaixamento ronda a Vila Capanema o importante é vencer. Até um placar mínimo seria considerada uma goleada. O time tricolor massacrou o adversário e o resultado magro não espelhou a superioridade do time da casa. A vitória foi incontestável.

O primeiro turno do campeonato, uma lamentável campanha, com a chegada de novos jogadores deve ser esquecido. Esse novo time parece ser mais consistente, possuir um novo astral e principalmente aparenta estar mais comprometido. É muito cedo para fazer uma avaliação, mas após duas vitórias consecutivas, o torcedor sente um pouco mais de confiança no seu clube.

Pena que as próximas duas rodadas serão muito complicadas. Fora de casa contra o Bragantino na noite de hoje e depois contra o Ceará. Nessas duas rodadas o time deverá jogar como time grande, não se acovardar como fez nas ultimas vezes que saiu de casa. É chegada a hora de partir em busca de duas vitórias.

Em tempo: Foi muito importante a recuperação do artilheiro Leonardo para o grupo paranista, ele tem tudo pra fazer a diferença na reta final do campeonato.

Declínio
Algo de muito grave deve ter acontecido no time rubro-negro antes do jogo contra o Palmeiras. A declaração do treinador Mario Sergio, logo após o jogo, transpareceu isso. Em campo, mais uma vez o Atlético foi um arremedo de time de futebol e muito aquém do que espera o seu torcedor.

O rebaixamento bate a porta da família atleticana fruto de uma serie de derrotas nas ultimas rodadas e o restinho de paciência que ainda havia esgotou-se na tarde do ultimo domingo com a derrota frente ao Palmeiras.

Com gritos de ordem a torcida protestou contra a diretoria e o foco principal foi o presidente do Conselho Deliberativo. A torcida reconheceu o bom trabalho do goleiro Galato, os demais jogadores foram chamados de “pipoqueiros” e de “time sem vergonha”.

A situação atléticana é muito complicada. Precisaria vencer todos os seus jogos dentro de casa, manter o seu nível de competitividade do primeiro turno e buscar uns pontinhos fora de casa para livrar da degola. O primeiro teste foi negativo, será necessária uma incrível recuperação, mas com os problemas internos que possui será muito difícil haver uma reabilitação.

Sem sorte?
No futebol o que vale é a vitória. De nada adianta jogar melhor se não conseguir a vitória. Essa foi a tônica do jogo do Coritiba contra o Cruzeiro no Mineirão. Jogou melhor que adversário e da mesma forma que aconteceu contra o São Paulo não conseguiu vencer. Um empate poderia ser considerado um bom resultado, não na atual circunstância. Nas ultimas duas rodadas, seis pontos em disputa e apenas dois conquistados. Essa perda de pontos poderia colocar o time do Coritba na vice-liderança da competição.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Gabriel Barbosa
[email protected]

Jogar bem ou ganhar!
De nada adianta uma boa apresentação se não acontece os três pontos. Mais uma derrota na Baixada, e continuamos como porteiro de zona. Não podemos mais aceitar determinada situação. As mudanças tem que partir da diretoria, que deveria tomar conciência, e afastar determinados jogadores ou até mesmo mandar embora.

Pediram para a torcida se associar, e mesmo o time estando esta vergonha, estamos nós aproximando de vinte mil sócios. Podem reclamar com a torcida? Não. E a torcida em contra partida o que ela pede. A permanencia na primeira divisão. E difícil? Depende.

Estamos a poucos dias do encerramento das contrações. Precisamos urgente de atacantes, de um meio de campo de primeira linha. Será que a torcida esta errada pedido esssas contrações?
Esta semana será decisiva para o campeonato brasileiro. Ou a diretoria toma atitude ou essa responsabilidade parte da torcida.

Sai o ruim e entra o pior!
Depois das mudanças internas, a contratação do nosso novo diretor de futebol nos trouxe algo que marcou muito antes do jogo contra os “bambis”. Em entrevista deixou claro que o torneio internacional não era importante para o Atlético. Passamos o campeonato passado disputando para não cair, conseguimos na ultima rodada classificar para o torneio internacional, e nosso “diretor” de futebol deixa claro que o torneio não nós interessa! Parei com você! Já ouviu aquela frase que o silêncio vale mais do que mil palavras.

Se o objetivo e falar barbaridades se mantenha calado. A desinformação e tão grande, que mal sabia ele que a próxima fase do torneio seria no final do mês ou começo do outro. Então o que iria nos prejudicar. Depois e a torcida que esta errada!

Um Ultra abraço!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Luiz Carlos Betenheuser Júnior
[email protected]

Clima de decisão
O Coritiba arrancou um bom resultado em Minas Gerais, no empate em 1×1 contra o Cruzeiro. O time mineiro pouco jogou, aproveitou um lance no início da partida e saiu em vantagem. No primeiro tempo, o Cori pouco jogou ofensivamente. Já no tempo final, Dorival mexeu no posicionamento do time e o Verdão melhorou ofensivamente, apesar de pecar na conclusão. Depois de Vanderlei salvar o Coxa, defendendo um pênalti, aos 44, o Coritiba arrancou o empate, com um gol chorado de Thiago Silvy. Faltou capacidade técnica para concluir com sucesso a gol, assim como um vacilo defensivo. E, nos momentos decisivos, é a diferença fatal. E Ariel não jogou. Sei lá quando irá jogar…

No oitavo lugar da competição, o Alviverde precisa vencer o Botafogo em casa, sábado à tarde, no Alto da Glória. É um confronto direto pelo G4 – e até aqui, o Coritiba não venceu nestes confrontos – e o Verdão precisa vencer. Pra vencer, precisa jogar pra vencer, buscando o gol durante todo o jogo.

O time carioca vem subindo na competição – apesar de um empate em casa, contra o Náutico -, conta com um treinador que tem alcançado um bom trabalho no Rio de Janeiro e que conhece o futebol Coxa-Branca, pois perdeu um título regional esta temporada para o Coritiba, quando treinava o time da Baixada.

Agora, é vencer ou vencer. Sem desculpas. Jogando bem ou mal, é vencer ou vencer.

Coritiba, a torcida que nunca abandona..

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

David Formiga
[email protected]

Por que não fazer o básico?
O Paraná Clube obteve na sábado sua segunda vitória consecutiva. Tal feito ocorreu após uma lamentável série de sete derrotas. Os times classificados entre os dez últimos da segunda divisão nacional apresentam nível tão sofrível que mesmo tendo ficado sete partidas sem marcar, as duas vitórias permitiram que o tricolor saísse da zona de rebaixamento.

Cabe ao Paraná (uma vez que jogou fora o primeiro turno) ficar à frente de quatro agremiações para então fazer um planejamento visando a temporada de 2009 onde participará do estadual, da Copa do Brasil e da segundona.

Tais constatações comprovam que mesmo fazendo tudo de errado, uma agremiação precisa ser muito mal gerida para conseguir a proeza de cair para a terceira divisão.

A última partida serve como base para algumas considerações: Não é porque um jogador vem do Flamengo que ele tem que começar uma partida sem uma prévia avaliação nos treinamentos. Rômulo não foi feliz na sua estréia.

Na coletiva, Comelli disse que não se poderia crucificar Éder porque a bola nele não tinha chegado. Comelli esqueceu que por orientação sua o time não tinha armador e sim três volantes.

Comelli, aliás, vem abusando de errar na escolha do time titular e tarda em promover as alterações necessárias.

Ricardinho provou para todos que não é o rei do drible, do chute ou de qualquer coisa relativa a futebol e a cada apresentação sua demonstra ser um jogador sem comprometimento, vontade e ambições na carreira.

Por que os profissionais do futebol que têm oportunidade de fazer carreiras sólidas não aproveitam as chances, teimando em não fazer o melhor que podem e insistindo em deixar o tempo passar?
Por que não fazer o básico, o “feijão-com-arroz”?

Para a partida diante do Bragantino deixo a sugestão de se encarar a partida como algo sério. Que se entre com Leonardo à frente, Giuliano mais atrás, Christian armando ao lado de Pimpão com Agenor e Naves na proteção à zaga, sem alterar a formação defensiva. Dessa forma, acredito que o time fique equilibrado, com força defensiva, e apto para contra-atacar.

O Bragantino é que deveria estar se preocupando com o Paraná e não o contrário! É hora de pensar grande e não de ficar refém aos atos de dirigentes que não refletem a grandeza da entidade.

FORÇA TRICOLOR!

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Edílson de Souza
[email protected]